Wbugno,
Gostei da frase. Ela diz muitas coisas com poucas palavras. É o recado certo para os estressados, para os sem esperança e para aqueles que se esqueceram que a vida é para ser vivida. Pessoas felizes espalham felicidade. Somos responsáveis uns pelos outros. A alegria do outro é a nossa alegria. A nossa a dos outros. Se não for assim, os anos passam e carregamos com ele toda a nossa feiúra e velhice. É tão bonito e contagiante ver um idoso com alma jovial. Sinto-me seguro e feliz ao lado dessas pessoas. Hoje, meu pai faz 73 anos de idade. Fica aqui registrada minha homenagem a ele e aqueles que dão sentido às nossas vidas...
Existe um momento na nossa vida em que nos colocamos em risco: logo que nascemos.
Vc demonstrou em seus posts duas coisas: amor pela motocicleta e amor por sua esposa.
Se for para acontecer de vc ter sua moto, será muito melhor se for com a alegria da sua esposa e da sua filha ao seu lado, cultive essa riqueza e, seja feliz...de moto, de carro ou a pé.
Seus amigos aqui do fórum estarão sempre ao seu lado.
Abraços,
Oi pessoal, andei apertado esses dias e só agora deu pra verificar o fórum. Continuo adorando vir aqui e ver os causos dos amigos.
Celestino, tb agradeço suas palavras. Realmente estou me sentindo mto bem aqui.
Um grande abraço.
Você disse, em 19/2/2008: “No meu caso, embora às vezes eu pense em abdicar do carro e passar a usar moto no dia-a-dia, sei que no fundo não gostaria. O trânsito pesado e nervoso das grandes cidades não é lugar para motos. O motorista brasileiro ainda não respeita bem o motociclista. Não tem noção das diferenças entre pilotar uma moto ou um carro.”
Discordo. Moro no Recife, onde o trânsito é ruim (embora não tanto como SP, claro). Tenho um bom carro e uma Fazer 250 (comprei recentemente uma Softail Standard, mas ainda não chegou). Vou todos os dias de carro pro trabalho. Em um terço do percurso, pego engarrafamento numa avenida meio estreita, mas, com cuidado, dá pra ir passando pelo corredor. Desde que comprei a moto, no ano passado, não tive ainda nenhum problema causado por motorista de carro. Ao contrário, em geral eles têm facilitado meu deslocamento. Claro que eu também procuro respeitá-los. O que quero dizer é que dá pra usar a moto no dia a dia do trânsito urbano, sem grandes problemas. A grande questão é ter cuidado.
Ontem e hoje não pude usar a moto pra ir pro trabalho, pois estava com a perna machucada. Fiquei bem irritado com a sensação de dupla perda de tempo: perda de tempo no trânsito e perda do tempo de estar pilotando a moto.
Também trabalho de terno diariamente. O paletó vai no baú da moto, pois uso uma jaqueta Alpinestars Breeze com proteção. Não há problema nenhum.
Aliás, numa lavanderia, muitos anos atrás, me ensinaram a melhor forma de dobrar o paletó pra dobrá-lo. Você põe a mão em uma das mangas, onde ela começa, na altura do ombro, de fora pra dentro, e a vira do avesso. Depois encaixa a outra manga na primeira. Com isso, o paletó fica com o avesso para fora, o que o protege e impede de sujar. Daí você o dobra em duas ou três partes, como preferir. Uso esse truque pra pôr o paletó no baú da moto e também nos bagageiros de aviões, quando viajo a serviço. O paletó não fica amassado.
Minha mulher também resiste muito, ainda, à moto. Já discutimos MUITO sobre isso. Hoje, depois de uns seis meses que comprei a Fazer, ela tolera a moto, embora não queira ter nenhum envolvimento. Além disso, comprometi-me a não andar com nenhum dos nossos filhos na moto (o que tem me chateado um tanto). Mas acho que, muito aos poucos, vai diminuindo o preconceito.
Espero que, com a chegada da Softail (está prevista pra daqui a dois dias...!), ela ceda um pouco mais. Vamos ver se a Harley faz uma magicazinha...
É uma questão pessoal mesmo. Se funciona pra vc, ótimo... mas pra mim não daria certo...
Eu adoro estar no conforto do meu carro quando estou indo ou voltando do trabalho sob chuva. Estar de moto nessas ocasiões não me parece nada divertido, ao contrário de quando o mesmo acontece em um fim de semana, por exemplo. Aí sim, vc tá no espírito de andar de moto, simplesmente andar... como aconteceu na volta do Serra Azul no último domingo...
Além do mais, caso eu quisesse adotar sua sugestão, o baú teria que ser razoavelmente grande, para caber o impermeável, a bota (ou polaina) e ainda o paletó... e definitivamente não vou colocar um baú na minha 883R, seria um motocídio qualificado!!
Aproveitando a msg, parabéns pela moto nova, tenho certeza que vc será ainda mais feliz com ela!
Valeu, Gustavo. Na minha atual Fazer 250, usou um baú Givi de 33 litros, em que levo a capa de chuva, as polainas e o paletó, quando preciso. Quando estaciono, ponho dentro também a jaqueta e as luvas.
Essa história de transportar objetos é que está me deixando cabreiro com a Softail. Acho que fica ruim mesmo pôr um baú nela, mas, ao mesmo tempo, vou precisar de alguma coisa pra carregar objetos. Não sei se vou querer estar com mochila o tempo todo. Tô pensando. Sugestões são benvindas.
Voltando ao tema do tópico, hoje contei pra mulher que a moto deve chegar amanhã com a transportadora (moro em Recife e comprei a motoca na HD-JK). Ela até fez uma gracinha meio macabra ("Ah, tá chegando o ataúde?").
De qualquer forma, considerando a rejeição inicial dela e o tom da gracinha, até que foi menos mal do que poderia...