Gasolina - dúvidas
15 Ago 2010 08:38 #169
por wolfmann
Celestino, acho que o mistério da EG é o carburador que deve ter sido calibrado para o uso da comum.
Lembro da época da gasolina azul, onde os carburadores precisaram trocar agulhas e giglês para se adaptarem ao uso da gasolina comum.
O seu caso deve ser o mesmo. A moto deve ter sido calibrada para comum pelo antigo dono.
Como você não nasceu ontem (e bota ontem nisso...
) e não mexe no que está perfeito, aproveita para usar a comum.
wolfmann
wolfmann-hd.blogspot.com
Respondido por wolfmann no tópico Gasolina - dúvidas
Celestino Gomez escreveu: Aqui em SP nao falta gasolina PÓDIUM BR, mas na minha Electra (carburada), ela realmente só me atrapalha a vida.....esquenta mais, nao melhora nem consumo nem desempenho.
Optei, sem arrependimento, por gasolina comum ou aditivada.
Já na BMW, a PÓDIUM se mostra feliz e compensadora de ser usada, tanto em termos de desempenho como de economia.
Tb nao falta a PREMIUM da Ipiranga, com custo menor que a PÓDIUM mas com resultados tb no meio termo...nao atrapalha tanto na EG mas tb nao melhora em nada e nao piora a BMW em demasia, mas se "insistir" a menina avisa que tem saudades da BR.....
Abraços,
Celestino, acho que o mistério da EG é o carburador que deve ter sido calibrado para o uso da comum.
Lembro da época da gasolina azul, onde os carburadores precisaram trocar agulhas e giglês para se adaptarem ao uso da gasolina comum.
O seu caso deve ser o mesmo. A moto deve ter sido calibrada para comum pelo antigo dono.
Como você não nasceu ontem (e bota ontem nisso...
wolfmann
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15 Ago 2010 08:39 #170
por wolfmann
wolfmann
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Respondido por wolfmann no tópico Gasolina - dúvidas
Celestino Gomez escreveu:
wolfmann escreveu: Celestino, nem sempre o espírito biduzido é bem compreendido...
Se eu bagunçar aqui, o Patriarca derruba minha moto do cavalete....
Abraços,
wolfmann
wolfmann-hd.blogspot.com
15 Ago 2010 11:33 #174
por aviator
Isaú,
A octanagem resultante da mistura de duas gasolinas de octanagens diferentes que não contenham chumbo como agente anti-detonante é a média aritmética ponderada pelos volumes das duas. Logo, a resposta à sua pergunta é sim. Para proporções de mistura que não sejam meio a meio, de duas gasolinas A e B, a octanagem resultante será:
oct resultante = (octA * volA + octB * vol
/ (volA + volB)
Gasolinas com chumbo (tetra etila) como as utilizadas em aviação não seguem essa regra quando misturadas com gasolinas sem chumbo (automotivas) e nem quando misturadas entre si.
Outras propriedades, como velocidade de queima, temperatura de combustão, poder calorífico, etc não seguem a relação linear na mistura de gasolinas automotivas sem chumbo (no Brasil elas não possuem chumbo). Os atuais sistemas eletrônicos de injeção de combustível conseguem, dentro de determinada faixa, administrar essas diferenças e otimizar a conversão de energia química em energia mecânica nos diversos regimes de rotação e demanda de potência/torque dos motores.
Abç,
Aviator
Respondido por aviator no tópico Gasolina - dúvidas
Isaú escreveu: Perguntinha meio boba: Se eu coloco meio tanque com gasolina comum (87 oct.) e encho o resto do tanque com gasolina pódium (95 oct.), a mistura resultará em gasolina de 91 octanas? Se sim, taí a gasolina recomendada para as HDs.
Isaú,
A octanagem resultante da mistura de duas gasolinas de octanagens diferentes que não contenham chumbo como agente anti-detonante é a média aritmética ponderada pelos volumes das duas. Logo, a resposta à sua pergunta é sim. Para proporções de mistura que não sejam meio a meio, de duas gasolinas A e B, a octanagem resultante será:
oct resultante = (octA * volA + octB * vol
/ (volA + volB)Gasolinas com chumbo (tetra etila) como as utilizadas em aviação não seguem essa regra quando misturadas com gasolinas sem chumbo (automotivas) e nem quando misturadas entre si.
Outras propriedades, como velocidade de queima, temperatura de combustão, poder calorífico, etc não seguem a relação linear na mistura de gasolinas automotivas sem chumbo (no Brasil elas não possuem chumbo). Os atuais sistemas eletrônicos de injeção de combustível conseguem, dentro de determinada faixa, administrar essas diferenças e otimizar a conversão de energia química em energia mecânica nos diversos regimes de rotação e demanda de potência/torque dos motores.
Abç,
Aviator
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