Prós
Motor: nesses quase 50.000 km rodados, funcionou como um relógio, só me demandou a manutenção normal e regulagem de válvulas aos 36.000 km. Relação: ruidosa, é verdade, mas só começou a estalar e reclamar após os 30.000 km. Acabamento: se não parece uma moto cara, provou ser uma moto de qualidade, com parafusos e encaixes perfeitos até o último dia. Consumo: na cidade, nota 10, sempre fazia 30-31 km/l aqui em Brasília. Na estrada, até uns 100-110, que é velocidade que ela se sente em casa, faz uns 28. Buscando andar a 120 km/h, além do ruído e da pouca margem para retomada, seu consumo despenca direto pra 21-22. Não vale a pena. Freios: com ABS, garanto que vai deixar o piloto mal acostumado, freia com mais equilíbrio que minha atual Ninja 300. O ABS é ótimo para os sustos que tomamos nos dias de chuva, recomendo mesmo.
Contras
Suspensão: a traseira parece dura nas irregularidades e mole nas curvas de alta, deixa a moto meio boba, mas não instável. Rendimento em alta rotação: é um motor monocilíndrico que rende bem em médias rotações, eu o usava sempre ali entre 4000 e 6500 rpm. Após 7000 rpm vibra muito e não garante maior rendimento, o que na estrada significa estacionar em 110 km/h em algumas situações, como com o vento contra ou uma subida longa.