wilcox, PT é Portugal. A referência diz que a fonte é a revista Motociclismo, edição de Portugal. O link é este aqui:
www.motociclismo.pt
Guilherme, apesar de ser feliz proprietário de uma Intruder 125, acho que o tempo dela também já passou, assim como da Intruder 250. Ela está ainda no mercado porque a J. Toledo consegue trazê-la bem baratinho da China. Mas se analisarmos friamente, sem nos apegarmos a design e estilo, a Yes é uma moto muito superior à Intruder em tudo.
Falta motor mais arisco na Intruder, falta acabamento nos componentes como comandos e trava de guidão, falta ciclística melhor, porque ela é macia e muito confortável para uma 125 cc, mas oferece pouca estabilidade e segurança, quesitos fundamentais no trânsito urbano que é o principal uso da Intruder 125. Freios, não chamo de péssimos para não ser crítico demais. E por aí vai.
Além disso, o motor da Yes, apesar de baseado no motor da GN 125, tem componentes mais atualizados, o que provavelmente facilita transformações para 4 válvulas, aumento para 150 cc, injeção. Tudo coisa que acredito inviável no motor de concepção antiga da Intruder 125. Não sei por que a Yes ainda não tem 4 válvulas, os motores Hyosung derivados do mesmo projeto da GN 125, têm 4 válvulas há muito tempo.
O fato de uma moto ter estilo que lembra custom como o da Intruder 125, não significa que ela tenha que ser singela em mecânica e acabamento. Basta ver que existe uma infinidade de motos custom de pequena cilindrada que são um espetáculo, como a GZ 250/Marauder 250, Intruder 125 européia, etc.
Por fim, acho que a Intruder 125 não passa a fronteira da injeção eletrônica
que daqui a uns 3 anos deve equipar se não todas, quase todas as motos
vendidas no Brasil.
Quanto ao mercado das pequenas, temos que nos conscientizar que a J. Toledo traz aquilo que pode ser aceito no Brasil pelo preço. Então, a solução deles é trazer tudo da Haojue chinesa. Porque se a J. Toledo resolvesse trazer as maravilhas da Suzuki que abastecem o mercado europeu ou japonês, morreriam no preço final.