aprimo escreveu:
Em setembro,
comentei nesse tópico que a troca de óleo abaixo de 5000 km era queimar
dinheiro atoa e ainda acredito nisso, aliás, no manual a regra é clara: troca a
cada 5000 km e filtro a cada 10000 km. Na época a minha Fazer estava com 80 mil
rodados e nunca tive qualquer problema seguindo essa regra. Atualmente, a moto está
acima dos 90 mil rodados e talvez seja apenas uma coincidência ou embreagem mal
regulada (ainda estou vendo isso), mas ela começou a ficar com o pedal de
marcha um pouquinho mais duro que o normal quando passa dos 4mil com o mesmo
óleo. Considerando uma moto acima dos 90 mil, por precaução, diminui os
intervalos de manutenções preventivas (revisão geral) e trocas de óleo/filtro.
Pessoal,
Depois de
algum tempo, passei a acreditar em alguns fatores que devem ser levados em conta,
na hora de determinar o intervalo das trocas de óleo:
1º Vc é um
cara que dá manutenção preventiva?
2º Qual sua
tocada? Acelera muito?
3º Qual a
quilometragem total da sua moto? A minha está acima dos 90 mil, não é mais uma
ninfetinha e merece ser tratada com mais respeito, nesse caso: o meu intervalo
passou a ser de 3 em 3 mil e filtro de 6 em 6 mil.
4º Vc pega
trânsito pesado: anda e para, anda e para? Por que nesse caso, independente da
quilometragem (3 em 3mil ou 5 em 5 mil, etc) vc fica muito tempo com a moto
parada queimando óleo, vai perdendo a viscosidade. Se esse for o caso, melhor
repensar o que manda o manual... Estou certo?
Abs,
Alex
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
ggsjunior escreveu:
Vamos lá, vamos repetir tudo de novo. Não aguento ouvir tantas besteiras. Aí vai minha contribuição desculpem o post longo:
Sobre o seu problema com troca de óleo, é psicológico, eu entendo. Você passou a vida inteira ouvindo essas besteiras sem fundamento técnico nenhum, e agora vem alguém e lhe diz que é tudo mentira? Leia os manuais e veja você mesmo. O manual das Hondas de hoje diz para se trocar a cada 4.000 km já a algum tempo. E a Yamaha é a cada 5.000 km. A Suzuki eu sei, pois já tive também, é a cada 3.000 km, mesmo nas grandes. Todo mundo reclama dessa troca curta, pois tem que fazer revisões nessa quilometragem também. A Kawasaki é 6.000 km se não me engano.
O problema não é a durabilidade do óleo, e sim o seu nível. Esse sim deve ser verificado constantemente, pois pouco óleo causa muito mais estrago do que óleo vencido. Como câmbio mais duro, como no seu caso. Por quilometragem, nunca tive problema algum, e te falo que conheço muita gente que também não teve, como vários colegas aqui já relataram que não tiveram problema algum. Mas se trocando com 1.000 km, como eu disse, garante-se que o nível vai estar sempre correto, e a chance de ter problemas certamente diminui muito. Mas não por causa do óleo, e sim por causa do nível correto e da manutenção preventiva que normalmente é feita, pois normalmente o mecânico olha outras coisas, além de lubrificar e regular a moto. Daí a sensação de que a troca a cada 1.000 km pareca melhor. Se não sabe fazer isso, realmente que troque óleo a cada 1.000 km mesmo e a natureza que se exploda. Antes ela que o seu motor, não é mesmo?
E motores pequenos certamente tem muito menos desgaste do que motores maiores e mais potentes. São bem mais simples e tem menos partes móveis. Não tem como estragar óleo mais que motores com mais rendimento, que obtém justamente esse rendimento extra por trabalharem mais perto do limite. E lógico que uso muito mais intenso, precisa de verificação e controle mais rígidos. Eu completo o nível sempre que precisa. Sem medo nenhum. Só isso. E é engraçado como em motos maiores, normalmente não se tem esse pensamento idiota. Estranho isso, né? Já pensou ir até Ushuaia e parar a cada 1.000 km pra tocar o óleo? Haja paciência! Verifique se o pessoal que viaja direto por aí de moto faz isso.
Editei agora para colocar uma analogia interessante. É como quem vive
completando o nível de gasolina no tanque, mesmo que ainda tenha 70% de
combustível no tanque. Baixa um pouquinho e corre para o posto. Precisa
completar? É claro que não, ainda dá pra rodar bastante. Mas é melhor
completar, não é mesmo? Vai que eu não acho um posto. Vai que sobe o preço. É mais psicológico que técnico, como eu disse. Tente viajar assim. Com o óleo acontece quase a mesma coisa com a cabeça das pessoas. Parece que é melhor, mas não faz diferença nenhuma.
Além do mais, o que a maioria não sabe é que existem muitos óleos reciclados no mercado, que funcionam normalmente. Só não é dito que ele é assim explicitamente. O óleo é filtrado e readitivado e volta para o mercado normalmente. Tem um monte de marcas aí assim. Ou você acha que se faz o que com esse monte de óleo que é descartado por aí? Até poder ser queimado, vai muito tempo. Lembrem-se principalmente que óleo escuro não quer dizer óleo sem suas caracteristicas. É normal o óleo escurecer. Mas o povo apavora quando vê óleo escuro. Quer trocar logo.
Já tive posto de gasolina, e o representante da Ipiranga sempre garantiu
que isso era uma grande bobagem. Mas nos incentivava a falar isso
também, pois aumentava o consumo e a venda de óleo, o que é interessante
para quem vende óleo.
E acho que já contei aqui em outro tópico sobre os carros da Bardahl, que já tinham quase 100.000 km como mesmo óleo e outros que diziam que estavam com mais quilometragem ainda, rodando todos os dias sem nunca terem trocado o óleo. O óleo era escorrido, filtrado, medido e completado se preciso, e era colocado de volta no motor. Todos os carros da empresa eram assim. Laboratórios de teste ambulantes, com rígido controle de tudo. Normalmente eram VW Gol AP, não tinham problema algum e rodavam muito nas mãos dos vendedores e representantes. Hoje em dia não sei mais se continua assim.
Você adora ir na oficina e gosta da sensação de que parece que cuida bem da moto. Mas é só isso. Quem troca no fundo sabe que é um exagero, mas continua a fazer isso. E os "mecânicos" fazem o que o cliente pede. Usam a tática do terror com o clientes. Vai que dá algum problema? É mais garantido trocar. Vai saber, né? Mal que não vai fazer. Não procuram esclarecer que não é necessário, pois querem mais é vender óleo.
Quanto ao fato do uso intenso, realmente as fábricas recomendam diminuir o tempo de troca quando se tem uso muito severo, mas recomendam no máximo diminuir para a metade. Como os óleos de hoje em dia são para 5.000 km, seria ainda pelo menos 2.500 km. Nunca 1.000 km apenas.
Duvido que seu uso é severo. Além dos fatos que eu citei, o óleo tem uma margem de segurança de pelo menos 100 % no limite de quilometragem antes de começar a perder características, conforme o representante sempre explicava pra gente. Veja bem, 100% testado pelo fabricante do óleo. E é engraçado que querem trocar o óleo com 1.000 km, mas não trocam o resto, como fluidos, os demais filtros, nem de óleo e nem de ar, porque aí já fica caro, né?
Não que eu seja tão velho, mas antigamente, há 20 anos atrás não existia esse tipo de papo, e nenhuma moto nunca teve problemas ou fundiu porque respeitava o prazo de troca do manual. Ou vocês acham que o óleo de antigamente era melhor? Com toda a tecnologia que os lubrificantes têm hoje em dia, pode rodar tranquilamente até o limite que estará protegido. A composição dos óleos de moto é igual a dos carros, que é igual à dos caminhões. Mudam apenas alguns aditivos específicos para cada tipo de uso. Para diesel, por exemplo, precisa de aditivos específicos para enxofre, por exemplo. Para álcool e gasolina nem se diferencia mais. Pensa que são óleos diferentes? O representante da Ipiranga me garantiu que é quase tudo igual.
Se o óleo aguenta rodar 5.000 km em um motor de uma carreta, que atravessa o Brasil de norte a sul nas mais variadas condições de temperatura e pressão, às vezes totalmente carregada, com o motor funcionando no regime máximo de carga, e eles realmente rodam, podem perguntar a qualquer caminhoneiro, como podem achar que um motorzinho de 125/150/250/300 cc vai estragar óleo em 1.000 km, nem que seja usado no regime máximo, ou em qual condição extrema que for?
Porque os caminhões não trocam óleo antes da kilometragem? Porque é inviável financeiramente? É claro que não é só isso. É porque não têm problemas nenhum. Já pensou trocar óleo desses monstros a cada 1.000 km? No meu carro eu troco com pelo menos 10.000 km. Se for sintético, pelo menos 15.000 km. Já faço isso a pelo menos 15 anos, e nunca tive problema algum com nenhum motor. Nem de carro e nem de moto. Porque não usam esse raciocínio para seus carros também? Porque só na moto? Estranho isso, né ...
Porque a grande maioria que não troca com 1.000 km não tem problema? Já parou para pensar nisso?
Querer trocar com 1.000 km para se sentir bem, que faça. Mas não me venha dizer que é melhor, mais seguro ou que é perigoso não fazer isso, que eu dou risada na cara.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
ggsjunior escreveu:
Rafael.P.Silva escreveu: mas vc nao ta ouvindo, ta lendo kkkk
eu num vou ler tudo isso nao, euem.
Que pena prá você. Típico dessa geração que temos hoje em dia, em que tudo é curto e rápido. Sem conteúdo nem profundidade.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.
Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.