Wolf, pela conversa que tive com o diretor da empresa,
não há previsão de outra loja em BH. Mas como escrevi no
blog, o provisório e precário já é muito melhor que o que
tínhamos aqui, pelo menos em termos de estrutura, porque
a loja antiga era um lixo.
Visitei onde farão o atendimento provisório e nós teremos
até lugar para estacionar nossas motos. Só por isto, que
parece o mínimo, já é um grande passo.
Quanto ao Rio, eles estão trabalhando duro para começar a
atender as mazelas deixadas, inclusive as motos que a
Izzo devolver.
Caros, só repassei uma informação que li e, como disse antes, me chamou a atenção por ser oriunda de uma ligação telefônica.
JF, concordo com seu raciocínio e tb considero as 52 concessionárias um número assombroso, mas qual o mercado potencial que temos aqui? O "rateio" que vc fez com as motos, mais custos fixos, variáveis e tal, partiu da meia dúzia de concessionárias que já existiam. Contudo, e se oferecessem um atendimento ao cliente decente, com preços de revisões mais justos, com peças em estoque, etc, etc, etc? Quais seriam os números de venda da HD?
Também acho que não chegaríamos a um número que justificasse a abertura de 52 PDVs, mas acho que é por aí. Tudo depende da estratégia do dealer no nosso território.
Rômulo, esses numeros seriam um projeto de expansão conforme a reação do mercado brasileiro.
do mesmo modo que BH não comporta duas lojas, o Rio também não.
Os últimos números das vendas da loja do Rio mostram que foram vendidas 64 motos em janeiro, e ainda faltava ver o final com a semana de fevereiro... isso porque as motos estão com preço baixos.
Nos melhores tempos com preços normais, a loja do Rio chegou a metade disso.
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."
Wolfmann: uma revenda em Recife sem dúvida aumentaria e muito a venda de Harleys pelo nordeste todo. Conheço muita gente que não compra Harley por causa da dificuldade de assistência e a distância da revenda mais próxima, no nosso caso a de BH. Só daqui de Natal a BH são mais ou menos 2350 km. Esta revenda ficaria numa posição estratégica, atendendo Salvador (807 km), Aracajú (500 km), Maceió (260 km), João Pessoa (125 km), Campina Grande, PB (190 km), Caruarú, PE (140 km), Natal (290 km), Mossoró, RN (545 km), Fortaleza (803 km). Vale salientar que em todas estas cidades já existem Harleys.
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C.Maia
H-D Electra Glide 2009
BMW R1200 GS Adventure
Se você nunca andou numa Electra Glide, você nunca andou de moto.
Natal, RN
Romulo escreveu: Mas uma coisa (pelo menos uma) o Diniz tem razão. Tem uma
demanda reprimida aí por causa do ex distribuidor.
Rômulo, pretendo ir sábado ao encontro com o novo concessionário q vc mencionou. No Woods não poderei ir, pois tenho uma reunião de trabalho à noite.
Mas quero ir sábado e, se possível, combinar com alguém pra irmos juntos. Moro no Sto agostinho e se alguém estiver aqui por perto ou quiser marcar algum pto de encontro, favor entrar em contato.
Mesmo considerando-se a eventual recuperação de uma demanda reprimida, atingir volume que permita a sobrevivência de 52 concessionários é muito difícil, para não dizer impossível no curto e médio prazos.
Mesmo que esse número não seja de lojas "full" e inclua também futuras oficinas autorizadas, acredito que não há um parque de H-Ds no País que sustente.
Veja, aqui em s.Paulo algumas poucas oficinas mexem com H-D e de uma forma ou de outra dão conta do recado.
Por que?
Por uma série de razões, dentre as quais destaco o número relativamente pequeno de motos em circulação ( e olhe que S.Paulo é o maior centro de H-Ds no Brasil, disparado); a baixa quilometragem média das motos; rusticidade da moto ( H-D é muito resistente...); e uma certa displicência característica do brasileiro na questão da manutenção de veículos em geral, motos incluídas.
Veja, a Volkswagen deve ter uma rede de concessionários ao redor de 600 ou 700 pontos no Brasil.
Vende ao redor de 700.000 veículos por ano.
Isso dá uns 1.100 veículos por ano por concessionária.
Se a H-D mantivesse a mesma paridade, com 52 concessionárias teria que vender ao redor de 57.200 motos por ano, o que implicaria em elevar em 1.000% ( mil por cento) os volumes recordes de vendas que já foram atingidos no Brasil.
Vale dizer, teriam que vender por ano dez vezes mais motos do que já venderam.
A revista MOTOCICLISMO publica todo mês uma tabela ( creio que a fonte é a ABRACICLO) com os números de venda de motocicletas e apresenta 2 tabelas muito interessantes, pois lista o nº total de motos por cidade e as vendas por estado e por categoria e cilindrada de motos.
Na análise cruzada dessas tabelas ocorrem coisas interessantes.
Há algum tempo o 3º ( disse terceiro ) município brasileiro em nº de vendas de motocicletas é FORTALEZA, no Ceará.
Então, por que não montar uma concessionária H-D em Fortaleza?
Porque a venda de motos de grande cilindrada em Fortaleza, é baixíssima, pois quase que é vendido lá é CG.
H-D está incrustrada na faixa de preço de R$ 25.000,00 para cima e nesse patamar, o mercado brasileiro ainda é bastante reduzido e concentrado em poucos estados ( infelizmente)
J, concordo com vc em tudo o que disse, tanto que afirmei considerar o número 52 algo pra lá de assombroso.
Tenho certeza que existe um mercado a ser desenvolvido, mas nada que justifique 52 PDVs novos mesmo com bom atendimento, peças de reposição, novos modelos disponíveis e bons serviços/preços nas revisões.
Concordo com seu 2º post também. Além disso, existe algo regional tb.
Se eu não me engano vende-se proporcionalmente muito mais Honda Pop no norte/nordeste do que em SP, por exemplo, aonde existe um número muito maior de concessionárias Honda.