O futuro da linha 300cc

23 Maio 2012 19:56 #16 por wilson forps
Respondido por wilson forps no tópico Re: O futuro da linha 300cc
O maior pobrema da falta de uma moto entre 250 e 600 é o roubo do imposto que pagamos, mais nada já que as 250 (300) de nossas mizeras vidas motociclisticas não dão quase que lucro algum para quem vende, já fui vendedor de motos em ccs e lhes digo, 125 150s da vida dão lucro pela quantidade e as que dão lucro de verdade são poucos que podem ter o prazer de comprar, como nossa amigo Matuza disse, uma 400CC por uns 15000, mir ia bem ao nosso bolso mas enquanto formos roubados diariamente para manter boa vida de politicos bandidos vamos ser obrigados a continuar nessa vidinha de 250s carros populares que de popular so tem o nome eu ainda sonho com minha xt 600 ou um gt 650 só não gosto da er6n porque o painel da antiga parece um painel de kombi!!!!

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23 Maio 2012 20:57 - 24 Maio 2012 12:53 #17 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico Re: O futuro da linha 300cc

Novo painel na Er6n 2013

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

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23 Maio 2012 21:04 - 23 Maio 2012 21:09 #18 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico Re: O futuro da linha 300cc
Resposta ao Arthur Felipe (pag 01) :) Rsrs . O ruim das coisas velhas é a degeneração da matéria, principalmente as borrachas. Hoje mesmo mandei trocar os coxins do motor de um carro antigo meu.

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

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23 Maio 2012 21:39 #19 por cros
Respondido por cros no tópico Re: O futuro da linha 300cc

Soueu escreveu: A honda cb 360 foi uma boa opção. Creio ainda haver espaço para motos com características assim


Acho que existe muito espaço e vontade do usuário ter uma moto classica ou pelo menos com jeito de moto e cara de que vai longe, não é a toa que a Royal está ainda no mercado sendo vendida até a um preço razoavel.

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Falcon 2007

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24 Maio 2012 00:50 #20 por L.Martinelli
Respondido por L.Martinelli no tópico Re: O futuro da linha 300cc
Você disse muito bem, a um ano e meio vendi minha XL 250R 84, precisava fazer alguns "ajustes técnicos" na menina, mas ela era muito valente e resistente, nunca me deixou na mão. A propósito, gostei da tua camiseta, concordo com você.

Twister vermelha 2008

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24 Maio 2012 13:31 #21 por Gláucio
Respondido por Gláucio no tópico Re: O futuro da linha 300cc
A crônica do saudosismo





"Meu pai ficava furioso quando eu colocava o Jimmy Hendrix na vitrola. Ele gostava mesmo era do vozeirão do Nelson Gonçalves".

Passei a minha infância inteira ouvindo uma ladainha do meu pai.

- O meu tempo é que era bom!

Tudo na época do meu pai parecia ser bom, uma maravilha. Os carrinhos de madeira que ele mesmo fabricava, os biscoitinhos de nata que a mãe dele fazia, o programa Aeiourca, o César de Alencar no rádio, as viagens nas asas da Panair, os bailes no Cassino da Pampulha, o velho e bom Studebaker, o Tesouro da Juventude, a folha seca do Didi e até mesmo a Coca-Cola que vinha num vidro chamado tamanho família.

Definitivamente o meu pai não gostava da minha época e achava que o mundo se não tinha acabado, estava perdido. Ele abria a porta do meu quarto para pedir um som mais baixo e falava sério.

- Esse John Lennon pra conversar comigo tem de primeiro cortar o cabelo, fazer a barba e tomar um bom banho!

O meu pai não gostava de nada, absolutamente nada da minha época. Ficava horrorizado ao ver os meus carrinhos de plástico, a minha calça americana, o meu cabelo como a juba de um leão, eu de botinha sem meia e sem espelho para me pentear. Ele não gostava do Caetano cantando “É proibido proibir”, do Jorge Ben dizendo “mó num pá tropi’’ e muito menos do Ronnie Von jogando o cabelo para trás e cantando “meu bem…”

O meu pai era um cara que não amava os Beatles nem os Rolling Stones. Ficava furioso quando eu colocava um Jimi Hendrix na vitrola solando “Spanish Castle Magic” ou até mesmo um Simon e Garfunkel cantando “The Sound of Silence”. Ele odiava o Grateful Dead, The Who, The Doors, The Monkees, o Deep Purple , o Black Sabbath. Não gostava dos Mamas & Papas, do Peter, do Paul e tampouco da Mary.

O meu pai gostava mesmo era do vozeirão do Nelson Gonçalves, da elegância do Mario Reis, da bossa do Lucio Alves, da Ângela Maria, da Emilinha, do violão do Dilermando Reis, dos forrós e dos xaxados do Luiz Gonzaga.

Confesso que tem dias que sinto uma saudadezinha dos Hermans Hermits cantando “No Milk Today”, do Johnny Rivers cantando “Do You Want a Dance”, do Plinio Marcos e do Luiz Gustavo na novela Beto Rockfeller, dos porquinhos das Casas da Banha dançando num anúncio na TV, do seriado Papai Sabe Tudo, da banana split da lanchonete das Lojas Americanas, dos soldadinhos que vinham dentro do vidro de Toddy. Sinto saudade até mesmo do bicho da goiaba, do Kolynos com clorofila e da garrafa marrom do Crush.

Mas confesso também que adoro o Paulinho da Viola cantando “Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim. Meu mundo é hoje não existe amanhã pra mim”. Pensando aqui com os meus botões chego a conclusão que o mundo é mesmo hoje. Por mais desumano que possa estar, acho que não tem mais volta. Não tem mais como viver sem um caixa 24 horas, sem internet, sem e-ticket, sem celular, sem Amazon ponto com.

Sei que os mais saudosistas vão pensar com seus colchetes que é possível sim viver sem caixa 24 horas, sem internet, sem e-ticket, sem celular e sem Amazom ponto com. Mas eu sinceramente não abro mão dessas coisas de hoje. Adoro Chegadas e Partidas no GNT, ler o Libération no Ipad, postar uma foto no Instagram, enviar minha crônica pra Carta Capital por e-mail, fazer check-in pela internet, saber o saldo via banking phone mesmo quando ele está negativo.

Gosto de ouvir Karina Buhr, Tiê, Tulipa Ruiz, Marcia Castro, Rodrigo Campos, Caê Rolfsen, o primeiro cd do grupo Terno, o segundo da Trupe Chá de Boldo e a Laura Lavieri cantando no disco do Jeneci. Eu, Paulinho, também sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim. Meu mundo é hoje não existe amanhã pra mim. A única dúvida que tenho, sinceramente, é se amanhã, lá pelo ano 2020, 2025 alguém vai sentir saudade do lanchinho da Gol, da voz do telemarketing, do BBB, da Sandy, do Junior, da banda Restart ou da tal “Ai se eu te pego” na voz do Michel Teló.

www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-cronica-do-saudosismo

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24 Maio 2012 13:49 #22 por cros
Respondido por cros no tópico Re: O futuro da linha 300cc

Gláucio escreveu: A crônica do saudosismo


www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-cronica-do-saudosismo


Pena que só depois de ler fui ver o autor...

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25 Maio 2012 11:09 #23 por Ik@ro.....
Respondido por Ik@ro..... no tópico Re: O futuro da linha 300cc
O lance da durabilidade das peças realmente eh veridico. Percebe-se isso nos relatos da turma no forum.

Muitos falam que optaram por peças paralelas bem mais em conta que as originais e que apresentaram durabilidade infinitamente maior, ao exemplo de pastilhas de freio e pneus.

O que devemos fazer é sempre buscar informações para aprender ao maximo o funcionamento de cada parte da motoca, o que evita das CCs nos darem facada por coisa as vezes boba e, ate mesmo, para que a gnte saiba identificar qual peça paralela é realmente de qualidade.........

Acredito que acostumamos muito com a "facilidade" da tecnologia........não lemos o "manuel" pq sabemos q se acontecer algo eh soh digitar no goooooooooooogle que ele te da a resposta.......rs :P !

Em suma, a receita para mudarmos a nossa visão, comportamento, atitude.........enfim.....tudo no que dis respeito ao que estamos pagando de maneira exorbitante desde impostos até mesmo por superfaturamento de peças e mao de obra, chama-se CONHECIMENTO! E a busca por conhecimento deve ser constante pois, como nosso nobre colega mencionou, as informações estao cada vez mais dinâmicas.....sendo transmitidas e, principalmente mudando de uma maneira muito rapida.

Concluindo:

Enquanto o povo brasileiro se manter estagnado frente a busca constante pelo conhecimento, estaremos sujeitos a altissima carga tributaria e a merce de empresarios ambiciosos que hiperfaturam seus produtos visando somente o lucro..... :pinch:

Atual: PCX DLX 2016 Branca
Ex: CB 300 15/15 Branca
Ex: Ténéré 250 15/16 Branca
Ex: XRE 300 2012 Vermelha
Ex: Wuyang WY 50 QT Preta

DEUS É FIEL!!!
VALE DO AÇO - MINAS GERAIS
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: rogerio1971

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25 Maio 2012 13:30 #24 por j.linder2
Respondido por j.linder2 no tópico Re: O futuro da linha 300cc
Olha a 300 tem futuro sim ....a mesma coisa foi falado da 150 e até hoje temos ela ai ...

Eu que ainda nao tenho grana para uma 600 ou acima tenho que me contentar com as 300....

Adoraria ver a RD350 repajinada ou uma 450 mais invocada ...mas sempre vamos ter que pagar o preço por isso ..
Cobrar 16mil em uma moto 300 com abs acho absurdo ...mas fazer o que ...e + uma coisa não olhem sites de motos fora do brasil ...vc vai ficar revoltado com o preço que pagamos nas motos 300 e acima aqui neste pais de IMPOSTOS E CORRUPTOS .....


J.Linder CWB-PR - Brasil

Ex. Sundown STX 200cc
Anexos:
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: wilson forps

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26 Maio 2012 19:28 #25 por Artur Felipe
Respondido por Artur Felipe no tópico Re: O futuro da linha 300cc
Olha, não há dúvidas que a nossa carga tributária é alta. Concordo plenamente com isso. Porém a ganância dos empresários do setor de veículos automotores possui um impacto muito mais relevante e decisivo que os impostos no elevado preço cobrado pelos seus produtos.

Do contrário, como explicar que um Honda City produzido em Sumaré (SP) - devidamente tributado com base em nossas alíquotas exorbitantes - seja vendido no México por cerca de R$ 26 mil, enquanto que no mercado nacional, custe absurdos R$ 56 mil? Isso é mais que o dobro!

Nesta página há diversos outros exemplos inacreditáveis de distorção de preços, que reforçam esta teoria:
omundoemmovimento.blog.uol.com.br/arch20...6-01_2011-06-30.html

Uma vez que os fatos fazem cair por terra a falácia dos altos impostos, fabricantes e montadoras recorrem a variados fatores - ou vilões - que justifiquem os preços altos: desde a matriz energética do páis (considerada uma das mais onerosas do mundo) até a folha de pagamento de operários (embora não haja menção explícita a valores salariais).

Um dos subterfúgios mais utilizados para o encarecimento abusivo é a "baixa escala de produção", argumento que se torna risível, sabendo-se que o Brasil é atualmente o 5.º maior mercado produtor de automóveis e ocupa a 4.ª posição no segmento de motocicletas. Ou seja, se sobram desculpas esfarrapadas e faltam provas e números consistentes para sustentar essas teorias, é porque há algo muito errado aí.

Infelizmente, mudanças nesse padrão de valores não se restringem somente àquilo que se pode chamar de "preço justo" (com base no custo de produção), mas envolve muito mais uma questão comportamental: o quanto o consumidor acha que determinado produto vale (o custo percebido). E não é novidade para nenhum de nós, que tanto carro quanto moto em nosso Lisarb, há muito deixaram de ser simples meios de transporte para se tornarem objetos de desejo e até de "grife": ter um veículo novo ou recente (até 3 anos) na garagem, confere ao seu dono um determinado nível de status e satisfação pessoal, além de influenciar o tipo de aceitação social do qual o indivíduo vai desfrutar.

Esse processo se dá em gradação (ou escala de preços): desde os veículos mais populares, passando pelos intermediários, até chegar nos produtos mais exclusivos - e evidentemente, mais "salgados". Até aí nada demais, pois desde pequenos ouvimos por aí que tudo o que é bom - seja lá o que "ser bom" signifique - tem de ser caro e ponto. O problema ocorre quando o produto é caro, sem no entanto justificar seu alto valor em moeda de troca proporcional: status, pestígio, desempenho, conforto ou qualquer outra virtude que se espere do bem adquirido. É este o conflito de valores que eu percebo na Linha 300 da Honda.

Há quem ache R$ 13 ou R$ 14 mil um patamar justo para uma versão de entrada (simples). Contudo, se é plenamente possível que se adquira a mesma moto por um preço até 40% inferior, você não brigaria por isto? A menos que você tenha uma plantação de dinheiro em casa (e eu vou querer uma muda :lol: ) não há porque abrir mão disto. A propósito, é justamente o excesso de ansiedade em comprar, o qual a mídia explora de forma exemplar, que contribui para a situação que vivemos no mercado. Por que cobrar menos se, do jeito que está, o povo faz fila, carnê, promessa e até vende a alma ao :evil: pra comprar? Se eu fosse o vendedor, claro, não abaixaria os preços.

Os políticos e as fraldas precisam ser trocados com freqüência, e pela mesma razão.
Amanhã: Uma trail média com certeza. Muitas candidatas no páreo!
Hoje: C-100 Biz
Ontem: Twister 250/XR 200/Dream 100

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27 Maio 2012 14:06 #26 por JMFP
Respondido por JMFP no tópico Re: O futuro da linha 300cc

cros escreveu: Muito dificil saber o que se passa na cabeça desses caras, mas certamente está ligado a aumentar seus lucros.

PRA MIM, a retirada da Sahara, da CBzona, das XL's, da Virago 250, da Intruder 250 todas motos fortes e que aguentavam o tranco, foram mais por esse motivo, não davam problema então sai fora.

Isso ocorre com carros tbm, exceto é claro, quando sao verdadeiros micos.

Artur Felipe escreveu: Ah, antes que me interpretem mal, a Sahara e as Tenerés antigas são para mim as únicas nas quais a carenagem não era um problema, era a solução e o seu charme.



Sou um feliz proprietario de uma Nx 350 Sahara 1991... hoje ela esta passando por uma reforma.
Mas comparando com as motos oferecidas no mercado atualmente, nao consigo achar uma possivel sucessora a altura (talvez uma Tenere 250 pelo estilo). Creio EU que se a Honda modernizasse a Sahara ou a Yamaha aumentasse a potencia de sua Tenere para ao menos os mesmos 350 da antiga Sahara seria sucesso de vendas na certa, claro, sem abusar do preco :P

Estou sem minha Sassa a quase 3 semanas e nao vejo a hora dela ficar pronta, ficar andando de 125 ta f..da.
Pretendo fazer um videozinho do antes e depois da reforma... assim que eu fizer eu posto aqui.

Pretendo mais pra frente comprar uma moto maior , mas nao vou abandonar a guerreira !!


Abracos.

Honda CB 500

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27 Maio 2012 17:36 #27 por LiFe_LE
Respondido por LiFe_LE no tópico Re: O futuro da linha 300cc
Não creio que as 300cc sairão de linha, e SE saírem, vira alguma merd@ bem pior e mais cara.

O ideal seria uma naked da CBR 250, mas nunca a dona honda fará isso, e SE fizer, o preço será um assalto de tão caro.

Quem dita as regras de mercado é o consumidor, e a cituação está do jeito que está, então...

Ex: Biz 100cc 03/04 ~41.900km
Ex: YS Fazer 250cc Limited Edition 08/08 ~14.000km.
Atual: Fazer 250cc 12/13 Black Edition 0km
Se formos livres por dentro, nada nos aprisionará por fora.
Curitiba - PR

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27 Maio 2012 20:26 #28 por Artur Felipe
Respondido por Artur Felipe no tópico Re: O futuro da linha 300cc

JMFP escreveu: comparando com as motos oferecidas no mercado atualmente, nao consigo achar uma possivel sucessora a altura (talvez uma Tenere 250 pelo estilo). Creio EU que se a Honda modernizasse a Sahara ou a Yamaha aumentasse a potencia de sua Tenere para ao menos os mesmos 350 da antiga Sahara seria sucesso de vendas na certa, claro, sem abusar do preco :P


Com certeza, há muito as motos "modernas" têm deixado a desejar com relação às suas antecessoras. A Sahara é de fato um bom exemplo disso.

Quando o mercado é sacudido por um lançamento, o público nauralmente espera que o novo modelo supere o antigo, oferecendo melhorias com relação aos pontos fracos daquele (que sempre existem) e acrescentando outras características e itens de conforto. Entretanto não é o que se observa na prática, e isso vale para todos os fabricantes, que têm decepcionado a cada "novidade" anunciada com descabido estardalhaço.

Nesse particular, aliás, a chamada "crítica especializada" (os jornalistas), de maneira geral, prestam um grande deserviço, causando irreais expectativas e "dourando a pílula" sempre que possível. O comprador, ou pato, é facilmente seduzido por matérias pagas e comerciais bem produzidos.

Vejo que boas idéias não faltam (pelos comentários dos motonliners), e por um lado é animador perceber que boa parte do público consumidor tem este espírito crítico, e espera muito mais daquilo que tem hoje à sua disposição, assumindo uma posição firme de não abrir a carteira diante de qualquer conversa fácil de vendedor. Por outro lado, infelizmente, fabricantes e montadoras parecem estar à parte da realidade, ignorando o potencial que as mídias sociais (MO incluso) têm na formação de opinião. Do contrário, teríamos "New Saharas", "CBR's naked", "Tornados ou Twisters Reborn", dentre outros modelos imaginários - mas nem por isso menos bem-vindos.

Os políticos e as fraldas precisam ser trocados com freqüência, e pela mesma razão.
Amanhã: Uma trail média com certeza. Muitas candidatas no páreo!
Hoje: C-100 Biz
Ontem: Twister 250/XR 200/Dream 100
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: JMFP

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27 Maio 2012 20:33 - 27 Maio 2012 20:35 #29 por cros
Respondido por cros no tópico Re: O futuro da linha 300cc

Artur Felipe escreveu: Quando o mercado é sacudido por um lançamento, o público nauralmente espera que o novo modelo supere o antigo, oferecendo melhorias com relação aos pontos fracos daquele (que sempre existem) e acrescentando outras características e itens de conforto. Entretanto não é o que se observa na prática, e isso vale para todos os fabricantes, que têm decepcionado a cada "novidade" anunciada com descabido estardalhaço.


No entanto a única coisa que eles fazem é mudar a cor e o grafismo como se isso fosse uma grande coisa.

Eu tive 2 XL 125 e as motinhas até eram boas, mas a vibração era muito ruim e deixava a mão sempre dormente após longas rodadas, ai veio a Bros 125, entrei na fila e esperei 30 dias pra receber a minha, rodei 1 mes com ela e passei adiante, mudou a cara, mas o comportamento era o mesmo.

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28 Maio 2012 22:00 #30 por JMFP
Respondido por JMFP no tópico Re: O futuro da linha 300cc

Artur Felipe escreveu:

JMFP escreveu: comparando com as motos oferecidas no mercado atualmente, nao consigo achar uma possivel sucessora a altura (talvez uma Tenere 250 pelo estilo). Creio EU que se a Honda modernizasse a Sahara ou a Yamaha aumentasse a potencia de sua Tenere para ao menos os mesmos 350 da antiga Sahara seria sucesso de vendas na certa, claro, sem abusar do preco :P


Com certeza, há muito as motos "modernas" têm deixado a desejar com relação às suas antecessoras. A Sahara é de fato um bom exemplo disso.

Quando o mercado é sacudido por um lançamento, o público nauralmente espera que o novo modelo supere o antigo, oferecendo melhorias com relação aos pontos fracos daquele (que sempre existem) e acrescentando outras características e itens de conforto. Entretanto não é o que se observa na prática, e isso vale para todos os fabricantes, que têm decepcionado a cada "novidade" anunciada com descabido estardalhaço.

Nesse particular, aliás, a chamada "crítica especializada" (os jornalistas), de maneira geral, prestam um grande deserviço, causando irreais expectativas e "dourando a pílula" sempre que possível. O comprador, ou pato, é facilmente seduzido por matérias pagas e comerciais bem produzidos.

Vejo que boas idéias não faltam (pelos comentários dos motonliners), e por um lado é animador perceber que boa parte do público consumidor tem este espírito crítico, e espera muito mais daquilo que tem hoje à sua disposição, assumindo uma posição firme de não abrir a carteira diante de qualquer conversa fácil de vendedor. Por outro lado, infelizmente, fabricantes e montadoras parecem estar à parte da realidade, ignorando o potencial que as mídias sociais (MO incluso) têm na formação de opinião. Do contrário, teríamos "New Saharas", "CBR's naked", "Tornados ou Twisters Reborn", dentre outros modelos imaginários - mas nem por isso menos bem-vindos.


O grande problema esta no proprio mercado, muitos compram e preferem "visual / beleza" ao inves de qualidade.
Alguns me perguntam quanto tempo ficarei com minha Sahara, e sempre respondo: "O tempo que for necessario, e quando lancarem uma subistituta a sua altura" alem de eu ser um saharamaniaco desde crianca (tenho 21 anos) conheco a moto desde que me entendo por gente.

No mais, espero que isso possa mudar algum dia.

Honda CB 500

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