Macete, pra que?

29 Nov 2006 17:54 #31 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?

Sergio escreveu:
É neste ponto que eu discordo. Basta colocar o restritor na minha moto, que apenas em um dia a vela fica preta (mistura muito rica), e com um rendimento muito menor, com a minha regulagem. Tira-se o restritor e no dia seguinte a mistura volta para a ideal e a vela marrom. Isto comprova que com o restritor o volume de ar admitido é menor. Friso que a minha regulagem tem a agulha regulada 0,3 mm mais alta que a regulagem original através de calço. Sem o restritor, com um dente a mais na regulagem da agulha ainda deixa a mistura rica. Estes 0,3 mm consegui após muitos testes. Com o restritor no lugar e com a regulagem de fabrica, a mistura estava muito boa, apenas a moto não tinha o rendimento que eu queria, mas nada muito diferente das outras 125.






eu gostaria que vc comentasse aqui, quais eram as condições em que estava a sua carburação quando fui à sua casa. E como ela está agora?


E também, que regulagens fez nas motos em que mexeu?


Ah, e uma coisa interessante: a vela que estava na minha moto quando afastei o tubo dela, levou milhares de quilometros para pareçer que tinha clareado...
Jduarte39050,8436921296

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29 Nov 2006 18:39 #32 por elio_filho
Respondido por elio_filho no tópico Macete, pra que?
Comigo também foi assim na questão da vela, estava marrom normalzinha qdo levei a moto p/ revisar.


Fui ao RJ e só percebi a mistura pobre ao chegar lá, rodando quase 800km depois da *#$&^$& da concessionária ter desregulado o carburador BS26...


Fui checar a vela de novo e bingo, estava clarinha...


Abraço,

* Elio Filho

* Praia Grande - SP

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30 Nov 2006 07:32 #33 por Sergio
Respondido por Sergio no tópico Macete, pra que?

Jduarte escreveu:

Sergio escreveu:



1- eu gostaria que vc comentasse aqui, quais eram as condições em que estava a sua carburação quando fui à sua casa. E como ela está agora?


2- E também, que regulagens fez nas motos em que mexeu?


3- Ah, e uma coisa interessante: a vela que estava na minha moto quando afastei o tubo dela, levou milhares de quilometros para pareçer que tinha clareado...






1- Quando vc foi em casa, o meu carburador estava sem a arruela calço da agulha e com o anel elastico na posição mais baixa, andando sem o tubo restritor. Como vc mesmo verificou, a minha vela e a sua estavam praticamente iguais, ou seja a falta da arruela calço foi compensada pela posição da agulha.(palavras suas, alias muito acertadas). Vc mexeu na altura da minha boia, afastamos o tubo (foi ai que eu te mostrei o macete do tyre-up, lembra ?)e saimos para testar. A moto não passava de 8000 rpm demostrando claramente falta de combustivel. Nova mexida, desta vez vc aumentou um pouco o nivel da cuba testamos novamente, melhorou um pouco em relação a 1° mexida, mas o rendimento ainda era inferior a posição primária. Na 3° tentativa vc alterou o nivel da agulha e a moto falhava em todos os niveis de giro. Após divagarmos sobre o problema, imaginamos que o não acerto, conforme aconteceu na sua, foi devido a falta do calço. Voltamos a condição original da minha moto, com excessão do nivel da cuba, que eu tive que mexer mais algumas vezes, até voltar para a posição ideal (para a MINHA moto) em 5 mm. Foi nesta hora que saimos para a ultima volta, para ver se ela estava normal, (porque iria usa-la no dia segunte para trabalhar) e verifiquei que estava QUASE normal, com o rendimento pouco prejudicado, mas nada que não pudesse esperar minha próxima folga. Foi nesta volta que brincamos na avenida e vimos que o rendimento das nossas motos era muito parecido. Hoje ela esta com a arruela calço original, mais uma de 0,3 mm (se alguém precisar indico onde tem arruelas da medida exata do calço original e a espessura varia-se com o uso de lixa d`agua), sem o tubo restritor e com o tubo coletor todo colocado na boca do carburador. Marcha lenta regulada em 1500 rpm estavel. Condição de motor ( brincando com uma bros 150 na Anchieta : na subida, em 5° marcha a bros é mais forte. Na reta e na descida não da nem para começar. Do riacho grande até em casa, nós dois abrindo forte, na via Anchieta sem transito, cheguei 4 minutos antes dele.


2- A mesma que na minha: retirada do tubo restritor, arruela da agulha no meio + uma de 0,3 mm. Nas 2007, basta somar esta arruela de 0,3 mm e retirar o restritor de ar.


3- em todas as motos que regulei, a boia estava montada da mesma forma. Não entendo como poderia ser diferente, visto que a chapinha de regulagem é feita via estampo o que obriga que todas sejam iguais (a diferença só ocorreria com o desgaste da ferramenta) Se assim não fosse, fico imaginando a dificuldade que seria fazer um carro, visto que a lataria, em sua maior parte é feita via estampo, entre outras coisas para garantir paridade constante durante a montagem.


3- Trabalho em Alphaville, ida e volta da minha casa, 107 km. Se com este percurso, vcs não notarem diferença, é porque não teve diferença. Segundo livros técnicos em carburação, é comum ver-se como padrão, que a diferença já será sentida com certeza a cada 20 km rodados. Tenho uma reportagem sobre isto, mas não estou com ela aqui no trampo, vou procurar na minha bagunça e indico para vcs. Se alquem mais tiver esta revista fica mais facil.

Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

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30 Nov 2006 08:15 #34 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?
Certo... sobre a vela não vou discutir... é a sua revista, não a minha experiência.


Sobre a bóia, ela sai de fábrica de um jeito, estampada, etc, e tal... mas a lingueta é até feita de maneira a permitir ajustes. Pode ter sobrado para a agulha da bóia, então, a culpa para o nível errado. Os carburadores podem ter vindo com agulha menor. O fato é que detectaram que o nível estava errado mesmo, e, ou a montadora mexeu nelas, ou as concessionárias começaram a fazer isso. No dia em que fui até a montadora, a pessoa que me recepcionou na calçada da empresa ficou de me mandar a informação de qual era o nível certo para o VM22. Nem isso se dignificaram a fazer.


E o restante da carburação? vc já mexeu várias vezes no giclê da alta... era o 110, ou 105 que estava naquele dia? Nas outras vc também trocou giclê?


Na sua opinião, qual a melhor giclagem e regulagem para quem anda com a configuração original (com restritor, tubo sem afastar...) ?

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30 Nov 2006 08:44 #35 por Sergio
Respondido por Sergio no tópico Macete, pra que?
Bom dia JD


A lingueta permite ajustes sim, desde queiramos fazer algo diferente do original. Hoje tem boia que não permite ajustes, a lingueta é injetada, exatamente para evitar-se diferenciações. Se tem agulha diferente, eu não sei, mas não teria lógica, né, pois a boia/agulha vem em conjunto do fabricante e se existirem agulhas de tamanhos diferentes ia ser uma caca para a fabrica regular. E em linha de produção, tempo é um bem muito precioso. Imagino que se existirem 2 tamanhos de agulhas, deverá ter tambem em conjunto 2 "tamanhos" da lingueta da bóia. Durante 07 anos convivi com com linha de montagem de praticamente todas as montadoras de autos do Brasil e sei como são montados. Se por exemplo, um carro não permitia a regulagem "padrão" de fábrica, todo o carburador era substituido e a peça não conforme era devolvida para a fabrica (Brosol, por exemplo). Se o problema persistisse, o veiculo em questão, através de uma linha paralela, era enviado para um "pulmão", normalmente com nome de "hospital" para análise. Devemos ter aqui no forum alguem que trabalha hoje em montadora e pode dar uma força sobre isto.


No dia em que tentamos regular a minha, o gicle era o 105, mas para a execução das regulagens, nós colocamos o 100 original, lembra? Hoje tenho o gicleur 100 original, compensado pelo calço de 0,3 mm na agulha.


Não tenho como afirmar qual a melhor regulagem com o restritor no lugar, visto que quando vou regular, a primeira coisa que faço é retirar o restritor. Todas as motos que tive a oportunidade de regular, tinham a cor da vela normal e desempenho condizente com o tamanho do motor. O grande problema que vejo é que a Yes tem um "amaciamento" mais demorado, causando um desempenho menor por um tempo maior que outras motos, e que o seu torque e potencia são em giros mais altos que as concorrentes. Como durante o periodo de amaciamento o fabricante limita muito o giro máximo, da esta impressão de letargia que desaparece após o amaciamento correto e adaptação do condutor com a necessidade de giros mais altos.

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30 Nov 2006 09:12 #36 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?
rssss... curioso!... um excepcional torque desde as baixas rotações do meu motor surgiu depois do "correto amaciamento do tubo"...


Ah, o seu tubo condutor ainda é o original, ou é aquele outro que vc comprou?

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30 Nov 2006 09:42 #37 por Sergio
Respondido por Sergio no tópico Macete, pra que?
Tenho a curva de torque e potencia da Yes, em teste realizado pela revista motociclismo, comprovando as rotações indicadas na especificação de fábrica. Neste mesmo teste, a potencia e torque foram pouca coisa menores que a da CG FAN e muito superiores ao da YBR. Inclusive no teste a Yes foi considerada uma das mais rápidas e velozes (são coisas diferentes) da categoria. O meu tubo é o original, o outro eu cortei para fazer a adaptação do filtro esporte dentro da caixa de ar. Quanto a torque em baixa, com a minha ando com garupa em 5° a 50 km por hora numa boa, mas em contrapartida subo a subida do km 17 da Anchieta a 100 km/h sem problemas. Isto indica que o torque existe sim desde rotações baixas, mas não que este torque seja alterado com entrada de ar. Para conseguir-se melhoria de torque e potencia em todas as rotaçoes, só mesmo com um gerenciamento eletronico e com "borboletas" variadoras de entrada de ar e/ou mudança no comprimento do coletor. Aumentando-se o coletor ganha-se em algum giro e perde-se em outros e vice versa. Com coletor fixo e entrada de ar fixa, sem controle eletronico (como acontece nas motos equipadas com Ram-Air) num tem Cristo que consiga fazer a magica de melhorar em todas as faixas de giro. Se assim fosse, carros de competição não teriam a necessidade de subir-se os giros lá em cima para poder sair do lugar.

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30 Nov 2006 10:05 #38 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?
foi o que eu disse!... o torque existe sim!.... hehehehehehehe... e não teve nenhum gerenciamento sei lá do quê não... bastou fazer uma aerodinâmica parar de atrapalhar um circuitinho do carburador.


Ihhh... eu falei aerodinâmica? ai ai ai...


Lembra a moto do Doug? O tubo condutor dela é quase exatamente igual ao da Yes. O carburador é um Keihin, se não me falha a memória. Mas ela não sofre o problema que a Yes sofre. Vc observou o porque?


Puxa, parece que vai mesmo sair uma 250 street da Suzuki, né?... Pô, Sergio, eu torço para que vc consiga comprar uma logo, para vc poder subir todos os kilometros de qualquer rodovia sem ser numa 125 que precisa de arrombamentos para andar a 100 km/h numa subida... é bem capaz que a 250 seja até mais econômica que a Yes desse jeito!... pelo menos, a TDM 225 que eu tive entre 2003 e 2005 tinha a média melhor que a da minha Yes antes de eu fazer o afastamento do tubo condutor. Depois não!, depois eu encostei no consumo da Ybr...


Ah, mesmo com a coroa 42 e um pneu um tiquinho maior que o original, eu também chego a 100 km/h em algumas subidas... mas honestamente prefiro os 90 mesmo... gasta beeem menos, o meu motor aproveita muito bem o torque e com bem menos acelerador.

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30 Nov 2006 10:06 #39 por Sergio
Respondido por Sergio no tópico Macete, pra que?
Apenas complementando, o nosso motor, dito de "combustão interna", é uma máquina que transforma energia térmica em mecanica certo? Se eu quiser uma maior potencia de saida, sem mudanças estruturais no motor, necessito de um maior poder calorifico na geração. Para tal obrigatoriamente, necessito de mais combustivel (no nosso caso maior volume de mistura). Neste mesmo forum alguem ja disse um ditado sobre isto, (acho que foi o Tite) "cavalo anda cavalo come". Para aumentar esta potencia de saida, sem mudanças mecanicas, apenas com maior quantidade de mistura, combustivel mais rico (até certo limite, caso contrario o motor engasopa) ou com aumento da taxa de compressão. Jamais conseguiriamos aumentar a potencia de saida de um motor sem um incremento também de combustivel, concorda?

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30 Nov 2006 10:13 #40 por piccoli
Respondido por piccoli no tópico Macete, pra que?
DEVAGAR! DEVAGAR!


É tanta informação sobre motores que não estou conseguindo acompanhar!
Acho que nem a J. Toledo que deve estar corujando esse Forum para aprender a regular as tranqueirinhas deles!


Ô João Toledo! Se você quiser um cursinho, o JD e o Sérgio ministram, e eu negocio, tá?


Segue a graxaria da oficina!


Abraço. Até.

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30 Nov 2006 10:21 #41 por Sergio
Respondido por Sergio no tópico Macete, pra que?
To doido pela Suzuki 250. Minha mulher quer uma intruder. A minha ideia era deixar a Yes para ela, vender a bizinha dela e dar de entrada na minha 250, mas ela detesta a posiçao de pilotagem da Yes (quase deu divorcio no dia que ela meteu o pau na minha moto). Ela achou a intruder muito mais confortavel e leve que a Yes. E com a minha ela ainda conseguiu fazer 38,2 km/l. Eu nunca passei de 36. Quanto a economia, com certeza a 250 deve ser mais economica que as nossas Yes na velo de 100/120 km.

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30 Nov 2006 10:25 #42 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?

Sergio escreveu: Apenas complementando, o nosso motor, dito de "combustão interna", é uma máquina que transforma energia térmica em mecanica certo? Se eu quiser uma maior potencia de saida, sem mudanças estruturais no motor, necessito de um maior poder calorifico na geração. Para tal obrigatoriamente, necessito de mais combustivel (no nosso caso maior volume de mistura). Neste mesmo forum alguem ja disse um ditado sobre isto, (acho que foi o Tite) "cavalo anda cavalo come". Para aumentar esta potencia de saida, sem mudanças mecanicas, apenas com maior quantidade de mistura, combustivel mais rico (até certo limite, caso contrario o motor engasopa) ou com aumento da taxa de compressão. Jamais conseguiriamos aumentar a potencia de saida de um motor sem um incremento também de combustivel, concorda?



com uma parte eu concordo... mas vc só aumentaria a quantidade de mistura a que se referiu, no mínimo no mínimo através de um comando de válvulas mais amplo. A menos que se faça essa mudança, o volume permaneçe o mesmo.


Concorda?

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30 Nov 2006 10:29 #43 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?

Piccoli escreveu:
DEVAGAR! DEVAGAR!


Segue a graxaria da oficina!




Abraço. Até.



heheheheh... tá bom tá bom, "vou entrar numa avenida monitorada eletronicamente" agora, e andar a 70tinha...


Dois braços ae, Piccoli...
Jduarte39051,5205555556

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30 Nov 2006 10:31 #44 por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Macete, pra que?

Sergio escreveu: To doido pela Suzuki 250. Minha mulher quer uma intruder. A minha ideia era deixar a Yes para ela, vender a bizinha dela e dar de entrada na minha 250, mas ela detesta a posiçao de pilotagem da Yes (quase deu divorcio no dia que ela meteu o pau na minha moto). Ela achou a intruder muito mais confortavel e leve que a Yes. E com a minha ela ainda conseguiu fazer 38,2 km/l. Eu nunca passei de 36. Quanto a economia, com certeza a 250 deve ser mais economica que as nossas Yes na velo de 100/120 km.



boa!... hehehehe... provocando,


a Intruder fica um espetáculo ajustando o tubo!...


hahahahahahaha...


ó, leve numa boa, esta, tá?...

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30 Nov 2006 15:46 #45 por Sergio
Respondido por Sergio no tópico Macete, pra que?
no problem

Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

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