RD 125
Após 3 anos com boa aceitação no mercado a Yamaha lança em
1985
o modelo RD 125 produzido em substituição a
Yamaha RX 125
, modelo mais acessível da montadora na época. Eram claros os sinais de idade da
Yamaha RX 125
: linhas ultrapassadas, cilindro em
ferro
fundido, falta de conforto e o complexo sistema elétrico com platinado eram alguns defeitos da
Yamaha RX 125
. O modelo RD 125 em substituição mostrou-se muito moderna, em semelhança a RD 125Z. Possuia motor semelhante mas com 1
cv
a menos devido à menor taxa de compressão e o diferente diagrama das janelas do motor
2 tempos
.
Não possuia freio a disco na roda dianteira sendo o freio à tambor.
Também não possuia pedaleira do carona fixa no quadro da motocicleta,
sendo a pedaleira fixa na "balança", o que transmite o movimento da
"balança" aos pés do carona. O painel era diferente, mas não menos
completo e tanque de combustível comporta 11,5 litros. O sistema
elétrico era o mesmo da RD 125Z, muito moderno e confiável, utilizava
ignição eletrônica transistorizada do tipo C.D.I. que dispensa platinado
e evita que o motor "flutue" em altas rotações.
A RD 125 mostrava os mesmo atributos da RD 125Z, muito potente e
confiável, e os mesmos defeitos: grande consumo de combustível, alto
índice de ruído e poluentes. Teve ótima aceitação no mercado.
RD 135 e RD 135Z
Em
1988
a
Yamaha Motor do Brasil efetua uma leve reformulação nos modelos de
baixa cilindrada. A cilindrada aumenta para 135 centímetros cúbicos,
devido ao aumento do diâmetro do pistão (diâmetro do pistão aumentou de
56 para 58mm), mantendo o mesmo curso (50mm). Consequentemente a
potência aumentou levemente bem como o torque. Não houve reformulações
estéticas além do grafismo, mas reformulações mecânicas: além do aumento
da cilindrada, a RD 135Z recebeu novo escapamento e nova regulagem de
carburador. Estas alterações garantiram a RD 135 potência de 16
cv
e a RD 135Z potência de 18
cv
.
O desempenho se tornou ainda melhor com estas alterações mecânicas, mas
os problemas continuaram: alto consumo de combustível (em média
24 km/l, demasiado alto para uma motocicleta de baixa cilindrada) e alto
índice de poluentes e ruídos.
Encerramento de produção
Em
1993
é
encerrada comercialização da RD 135Z. Após 11 anos de mercado e muito
sucesso, especialmente com os jovens, a Yamaha decide investir apenas na
RD 135, por ser a motocicleta mais acessível da
Yamaha
e mais vendida. Criando uma lacuna em seu catálogo, a Yamaha cede ainda
mais espaço às concorrentes, pois a RD 135 cada vez mais foi deixando
de ser uma motocicleta competitiva. Em
1999
é encerrada a produção da RD 135. Após 17 anos de mercado, mostrava
claros sinais de envelhecimento: linhas antiquadas para a época, alto
consumo de combustível e pouquíssimas reformulações. Foram os motivos
suficientes para a Yamaha encerrar as vendas em 1999 da penúltima
motocicleta com
Motor a dois tempos
no Brasil, no ano seguinte seriam encerradas as vendas da
Yamaha DT 200
, bem como saíra de catálogo a
Yamaha DT 180
em
1997
. Apesar de estar fora do mercado há anos, as pequenas motos Yamaha com
Motor a dois tempos
,
deixaram sua marca e seu carisma. Apreciada especialmente pelos jovens,
muito usada em corridas de rua e de pista, as "RDzinhas" como foram
conhecidas deixaram sua marca no mercado. Hoje em dia há legiões de fãs
destas motocicletas, que não deixam acabar-se o símbolo de uma época.