Nesta nossa trip foram 3 motos, uma Boulevard 800, a minha V-Strom 650 e uma Fazer 250 carburada.
Mesmo com todas as advertências o cabra foi de Fazer e teve problemas como era de se esperar.
Primeiro, nos primeiros sintomas de ar rarefeito, a moto começou a pipocar. Ele levou em uma oficina
mecânica e a solução foi mudar os giclês... não deu certo e para piorar o mecanico perdeu os giclês
originais.
Acabou colocando qualquer um dizendo que encontrara e por fim mexeu na mistura ar/gasolina. Com
isso a moto passou a andar a uns 40km/h e curtiu em alguns trechos a 3ª marcha.
O consumo de combustível foi astronômico numa região onde são raros os postos de gasolina.
O que eu costumo dizer é... qualquer moto sobe os Andes, umas vão te fazer sofrer mais e gastar
mais dinheiro... mas também alerto que em viagens de longa distância "m*r*as" acontecem, então
pra que dar chance para o azar?
No palnejamento devemos colocar os nossos limites e principalmente do nosso equipamento!
Abraços e grato pelo comentário!
Guga!
Quem planta curvas e retas, colhe apenas bons ventos!
Seria interessante colocar o que a injeção faz que o caburador não faz.
Leigamente é fácil falar. Mas se alguém com propriedades técnicas puder explicar, melhor.
Muitos planejam viajar e não sabem a diferença.
Apesar de que já vi muitos relatos de HD que foram e não sentiram nada.
Inclusive teve uma que dormiu na neve e amanheceu entupida de gelo.
Ela não amerelou e pegou de boa e foi embora.
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
Não sou técnico mas posso dar uns pitacos.
Até onde tenho conhecimento, ocorre o seguinte - as carburadas dependem da entrada de ar para
manter a combustão dentro do motor.
Quanto mais alto, mais o ar fica rarefeito, pobre em oxigêncio, dai há grande possibilidade do motor
apagar.
Com as injetadas, existe uma bomba que puxa o ar após o comp**ador de bordo calcular a pressão
atmosférica e dosar a entrada de oxigênio... com isso o desempenho se "mantém" - coloco entre
aspas pois ainda existem alguns fatores que podem dar em pizza, como por exemplo os bicos
injetores e o filtro de ar sujos, a gasolina de qualidade duvidosa e por ai vai.
De leigo pra leigo é isso!
Se alguém tiver infos mais profissionais para explicar a quem não manja nada de mecânica... é só
postar.
Abraços,
Guga
Quem planta curvas e retas, colhe apenas bons ventos!
Amigo DugaDias, tenho a impressão de que não existem Fazer 250 carburadas visto que o modelo, lançado em 2005 já veio com injeção, sendo a primeira moto desta cilindrada(ou menor) a ser lançada com injeção eletrônica no Brasil.
Em relação a altitude já sofri o mesmo quando viajava pelo Peru numa XT600e a 4.000m de altitude, a moto ia a 60km/h com o gás todo...
Em relação ao motivo disto imagino que seja da seguinte forma:Creio que que nas carburadas a mistura ar-combustível seja definida previamente pelo mecânico, etc...
No caso da injeção a ECU(comp**ador) é ligado a sensores que detectam não a pressão atmosférica mas a quantidade de oxigênio presente no ar antes dele ser sugado pelo vácuo do pistão no cilindro e, depois da mistura queimada existe um outro sensor(dentro do escapamento) que mede também a quantidade de oxigênio presente(creio que seja a sonda lambda) e assim a ECU injeta(através de uma bomba, a bomba de combustível presente no interior do tanque de combustível) a quantidade de combustível estipulada no mapa de injeção.
Também há sensores que percebem a posição do acelerador, rotação do motor, dentre outros sendo que a coisa toda é um pouco mais complexa do que expliquei acima.
Uma bomba que forçasse a entrada de ar no motor caracterizaria um motor turbinado, o vulgo "turbo".
Tendo em vista que a bomba de combustível se encontre dentro do tanque e que seja resfriada pelo próprio combustível nunca se deve andar com o tanque muito vazio sob o risco de superaquecer a bomba e queimá-la.
Isto já aconteceu comigo com um carro e desde então fico sempre de olho pra não baixar mais do que 20% do combustível no tanque.
As informações acima são informações básicas e sou apenas um curioso, sendo assim corro o risco de ter errado em alguma.
Muito interessante a matéria sobre o que levar.
Realmente arrumar a bagagem, principalmente para uma viagem de moto, é uma arte!
Triste é ter que comprar malas laterais e bauleto quando se vai viajar com garupa pois custam um absurdo..
Todo e qualquer acessório que eu compro para viagens, seja de uso pessoal ou para moto,
eu considero como um "ativo da empresa"... pago agora mas vou usar muuuuuito!
Realmente nãosão baratos, mas tendo boa qualidade, principalmente os da GIVI, é coisa
para nunca mais esquentar a cabeça.
Para ter uma idéia como servem para mais coisas do que pensamos, na nossa última viagem cai
duas vezes e os baús laterais agiram como um air-bag para moto, poupando-lhe a carenagem e
associado ao protetor de motor, salvou as manoplas e retrovisores.
Comprei só para por roupas e me dei bem neste caso!
E estão perfeitos... só com alguns riscos, mas abrem e fecham de boa e não vazam água pra
dentro!
Vale o investimento!
Abração
Guga
Quem planta curvas e retas, colhe apenas bons ventos!
Sem dúvida são o meu sonho de consumo, possuo um, bauleto de 35l e pretendo trocá-lo por um maior em breve pois realmente é muito útil mas mesmo assim fico consternado com os preços praticados por estes acessórios aqui no Brasil...
É bom saber que eles são resistentes a este nível mas me pergunto se do ponto de vista da aerodinâmica eles não prejudicam o desempenho da moto..
Eu pensei justamente isso quando terminaram de instalar... achei que viajaria com uma parede, mas
me enganei... com 15kg em cada lateral, 20kg no baú traseiro e mais 77kg meus e 60kg da patroa, a
V-Strom fez 20km/L... nem deu bola para os baús!
Outro engano meu foi pensar que nunca mais pegaria corredores na estrada ou avenidas, mas
depois de uns minutos no trânsito é fácil adquirir a nova dimensão da moto...
Ainda não risquei ninguém (rs)
Abração!
Guga
Quem planta curvas e retas, colhe apenas bons ventos!
Guga, sempre tive custom e achava a melhor moto do mundo. Até que um dia experimentei uma big trail de um amigo. Gostei tanto que comprei a dele! Hoje estou em minha 2a moto deste estilo. Acho que as customs são lindas e respeito que gosta, mas eu não volto p/ elas! E vc?
Acho que vou concordar contigo... venho de uma série de custons... sou apaixonado pelo estilo e acho
que compro uma para pequenas voltas, encontros e tals... mas viajar longas distâncias, não há nada
melhor que uma BIG TRAIL.
Conforto, autonomia, desempenho, força... não há do que se queixar.
Abração!
Guga
Quem planta curvas e retas, colhe apenas bons ventos!