Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso

09 Nov 2010 15:36 #16 por Blitz Krieg
Sinceramente, fiquei triste com a notícia.


Sempre ouvi falar da excelência dos serviços prestados na concessionária fittipaldi, daí a tristeza.


Acho tb. que quem sai perdendo é o consumidor. Já que a KAWA alega que quer expandir seus horizontes, que mantenha, então, aqueles que já estão do seu lado.


É um contra-senso falar em expansão de concessionárias e perder aquilo que já tem em mãos.


BK

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10 Nov 2010 14:55 #17 por Itachi
Respondido por Itachi no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Cara, mas pelo que eu entendi, a Fitipaldi tinha um plano
de "expansão" muito restrito, queriam fazer a Kawa ser
igual é uma Ducati da vida, ter 2 ou 3 CCs pelo Brasil, e
provavelmente ambas em São Paulo...

Ja a Kawa quer expandir sua marca pelo Brasil afora, e
isso inclui outros estados.

Eu sou do ES, agora pensa bem, o plano da Fitipaldi eram
5 CCs por ano somente, e olhe lá.

Umas 2 ou 3 em são paulo, e 2 na região sul, no primeiro
ano, depois ir crescendo aos poucos, até chegar uma loja
aqui no ES, teria se passado uns 4 anos... Isso se
tivesse, pois ES mesmo nunca teve prioridade de nada.
Carro, por exemplo, aqui só tem a Mercedes/Smart, de
marca "premium"... BMW não tem, muito menos outras mais
"caras".

Web Evo 08/08 - Prata (Ex)

Twister 06/07 - Vermelha (Ex)

XRE 300 ABS 11/11 - Vermelha (Atual)

Vitória - ES

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11 Nov 2010 01:29 #18 por Lacuna2008
Bom dia Motonliners!



Acompanho o site desde 2007, mas muito poucas vezes comentei em algum tópico. Sempre
preferi ouvir (ler). Mas vamos lá. Não vou e nem tenho a intenção de defender
parte alguma nessa história, até mesmo porque eles tem bastante $$$$ para isso.
O que acontece é o seguinte: "alguém deixou de ganhar mais beijos na
boca" do que os outros. Querendo ou não, a Kawasaki começou com o pé
direito no Brasil, a Ninja 250 é um sucesso assim como a Z 750 e, portanto, não
se faz necessário comentários sobre as clássicas da marca. O que o grupo
Fittipaldi queria era ter exclusividade e encher seus "instrumentos de
sentar" de dinheiro, assim como qualquer CC ou Fábrica/marca etc.

A intenção era ser exclusivo, ser poderoso, ter e manter a
"representação" da marca como quisesse e, porque não dizer à revelia.
Mas, como a Kawasaki sabe a que veio e o Brasil atualmente está aqui para isso,
ela soltou suas maravilhas para quem sonha, quer e deseja. Que bom que eles
estão fazendo isso. De que vale a representação dos Fittipaldi e o tio da
Megacycle se na realidade o negócio é ganhar sozinho tendo exclusividade e
taxando os preços e serviços?

Não que mesmo com várias CCs isso não ocorra, mas e daí? É somente menos um que
já foi tarde. Você não vai deixar de ver e com trabalho vir a ter uma moto da
Kawasaki porque isso aconteceu, talvez abra uma do lado da que se fecha, talvez
até no mesmo espaço físico com outro nome e representação. Ainda assim a
Kawasaki vai ser "verde e ninja" e vai estar lá.

O problema é se a Kawasaki volta para a terra natal, se a Honda volta para a
terra natal, a Yamaha. Isso sim seria um problema para quem tem, gosta ou que
gostaria de ter uma moto. Se o seu Zé da esquina fecha a vendinha dele porque
queria vender peixe sozinho e encher o "instrumento de sentar de
$$$$"; daqui uns dias o seu Pedro abre uma na rua de cima para vender o
mesmo peixe e está tudo certo. O que não pode é faltar o pescado. O Emersão,
que foi e sempre será um grande piloto, vai continuar com as verdinhas se
acasalando e procriando ainda mais em sua conta bancária assim como o tio da
Magacycle. E eu com isso? Ainda vou ter que dar duro para ter uma Kawasaki,
Honda, Yamaha etc...

E que bom se houver duas ou três da mesma marca na cidade, daí eu posso pedir
desconto, barganhar, ter melhor atendimento de venda e pós venda. Posso trocar
de CC se não gostar e muitas outras vantagens. Se os serviços deles eram bons,
eu não posso afirmar. Assim como não posso afirmar se eram ruins. E se alguém
sai é porque não aguentou, e faz o favor de ir rápido porque tem gente querendo
entrar. Faz bem a Kawasaki em não dar exclusividade para este ou aquele. Eles
querem vender e estão fazendo por onde. Tem bons produtos, estão divulgando ao
abrir mais CCs. O que eles devem cuidar é somente da qualidade de seus produtos
e do serviço de seus representantes. Não há muito espaço aí fora para “chorões
gananciosos”. A honda tem +- 80% do mercado e ainda assim é boa, tem seus
deslizes assim como qualquer outra, mas é boa. Assim como Yamaha.



E não é por existirem milhares de CCs dessas marcas que elas deixaram de
existir ou tiveram seus produtos depreciados, pelo contrário.



Você já andou de Hornet? - Eu já! E é uma maravilha, incrível mesmo. Tem gente
que não gosta, tem gente que não quer porque parece a CB 300, mas nem por isso
deixaria de ter uma. Você tem que ter o que quer.



Você já andou de Bandit 650/1250? - Eu já! É incrível, tem gente que diz que é
antiga, mas e daí? Você gosta, encaixa no seu estilo? Te da prazer? Então
compra, dane-se se o cara da R1 ou da Cg 150 que criticam ela. Dane-se o J. Toledo.
Preste atenção para fechar o negócio e cuide da sua.



Você já andou de XJ6? - Eu não. Mas, adoraria. Imagino que deva ser uma ótima
moto. E não é porque dizem ou chamam ela de XJ"manca" que eu deixaria
de ter uma. Quer uma? Ser der; vai lá e compra. Não há arrependimentos quando
sabe-se o que quer e onder quer chegar.







Já tive Fazer 250, já andei de Cg 150, já andei de YBR Factor e de
Dragstar 650 e teria qualquer uma delas. Eu gostei, tem aquelas que eu não gosto,
assim como tem gente que não gosta de nenhuma dessas mas, e daí?





Essa briguinha de pátio de escola de gente endinheirada não vai tirar nenhuma
dessas motos de onde elas estão, nem a marca vai deixar de ter prestígio. Não
são coisas como essa que tiram o prestígio de uma marca.



A Fittipaldi se sai já vai tarde. Amanhã tem outro no lugar, nada nem niguém é
insubstituível. O que faz a diferença é a diferença que se fez ou se faz.



Motos: Amo muito tudo isso.

Fazer250..anda..anda..e anda. Sem arrependimentos!! : ^ ) Bandit 1250 é o que eu imaginava.

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11 Nov 2010 09:26 #19 por tiagosds
Respondido por tiagosds no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Na real, se as vendas caem, nervos ficam a flor da pele atritos são gerados, e cabeças rolam..
Se as concessionarias do ex-F1 estivessem suas vendas aumentando a cada mês, ele não iria se importar em colocar mais CCs..
Mas vendas cairam e concorrencia aumenta...



The End


CG Titan 150(08) - pretona

Rio Grande do Sul

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11 Nov 2010 14:15 #20 por Diego.Cezar
Na verdade tem que saber como é que foi feito o contrato, se a Kawasaki se dispos a aceitar as condições ou se o Fittipaldi que estava querendo muda-lo, nós nunca saberemos.

Duas rodas...

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11 Nov 2010 17:01 #21 por tough_monkey
Certamente os detalhes deste contrato serão mantidos confidenciais por algum tempo...


Agora sobre o contrato em si, ele deve ser coerente com a realidade e por isso os contratos devem ser revisados e readequados a realidade do momento.


Tenho certeza de que quando este contrato foi firmado ele era vantajoso para ambas as partes mais a partir do momento em que ele passa a ser prejudicial a uma das partes no minimo este contrato deve ser renegociado ou até mesmo quebrado como foi o caso.


Eu sempre vi a politica de mercado da Kawa como extremamente agressiva e acredito que este rompimento é mais uma prova disso

Atual: Bros 125 ES


Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.

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11 Nov 2010 17:17 #22 por Petrel
Respondido por Petrel no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Os expertos queriam ser o JT da KAWASAKI!!!!!!! ai ja é demais. com a própria Kawa aqui no BR. ai só em sonho.... os japas não são burros não.
Exclusividade pra representar uma empresa do porte da Kawa, estando ela aqui, fabricando seus produtos,!!!! abusou....

Atual: Tiger 800
Rio de Janeiro - RJ.

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12 Nov 2010 17:28 #23 por Calixto
Respondido por Calixto no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Mas é preciso analisar de várias formas esta situação. Se
você é um empresário que investe uma pequena fortuna em
um negócio, e para isso recebe garantias da fábrica para
investir seu dinheiro nela, e agora essa fábrica pipoca
um monte de revendas próximas umas das outras, sendo que
é um produto meio exclusivo...senhores, pensem bem. Não
me arrisco a defender nenhuma das partes. É claro que o
público em geral vai adorar mais e mais concorrência, mas
para uma loja funcionar ela tem que vender um mínimo X de
motos, se não quebra. Aí não faz sentido a fábrica nomear
um caminhão de representantes se eles vão fica se
degladiando com serviços cada vez mais baratos, mas e a
qualidade? Se eu investisse meu dinheiro numa marca
gostaria que ela respeitasse seus compromissos. Ser
agressivo não quer dizer que deve-se agir sem pensar, uma
vez que no momento que perde-se a confiança, portas se
fecham. Como julgar tal questão. E se o dinheiro fosse o
seu. Muito fácil falar.

Emocionalmente instável...

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13 Nov 2010 10:55 #24 por Itachi
Respondido por Itachi no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Cara, beleza. mas pensa o seguinte... Provavelmente a Kawa, assim como todas as outras montadoras mundo
afora, julga o Brasil de forma errada, achando que a gente não quer comprar produtos de qualidade,
quando na verdade a gente quer comprar sim, mas como infelizmente não tem, temos que comprar o que tem.

Provavelmente a Kawa veio pro Brasil, a principio, pra ser um "mercado de nicho", assim como é a Ducati,
dentre outras marcas "premium". Provavelmente foi a primeira que enxergou o verdadeiro potencial, e viu
que tem condições de crescer no país.. Pensa só, 5 em um ano apenas? 3 em são paulo, 2 no sul? Até abrir
uma única loja aqui no ES, tava ferrado.

E quanto a mercado, sempre foi assim, ganha quem oferece mais por menos. Se você abre um açougue, e ao
seu lado abre outro, e se la o KG da picanha for 20 reais, se você botar a 18, 90% no mínimo, vão
comprar no seu açougue.

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13 Nov 2010 16:53 #25 por André RS
Difícil opinar sobre isso, só eles sabem os pormenores que cercam o assunto. Nós, o grande público, nunca saberemos...Ao que parece, Fittipaldi queria exclusividade, preço alto, barganha baixa.


O fato é, a Kawasaki abriu uma fábrica no Brasil, precisa de consumidores, economia de escala, novas concessionárias. A propósito, já é hora de abrir mais aqui em Porto Alegre, só tem uma! Bom, pelo menos, os preços estão em níveis razoáveis.


Abraço.

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13 Nov 2010 17:34 #26 por Calixto
Respondido por Calixto no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso

Itachi escreveu: Cara, beleza. mas pensa o seguinte...
Provavelmente a Kawa, assim como todas as outras
montadoras mundo
afora, julga o Brasil de forma errada, achando que a
gente não quer comprar produtos de qualidade,
quando na verdade a gente quer comprar sim, mas como
infelizmente não tem, temos que comprar o que tem.

Provavelmente a Kawa veio pro Brasil, a principio, pra
ser um "mercado de nicho", assim como é a Ducati,
dentre outras marcas "premium". Provavelmente foi a
primeira que enxergou o verdadeiro potencial, e viu
que tem condições de crescer no país.. Pensa só, 5 em um
ano apenas? 3 em são paulo, 2 no sul? Até abrir
uma única loja aqui no ES, tava ferrado.

E quanto a mercado, sempre foi assim, ganha quem oferece
mais por menos. Se você abre um açougue, e ao
seu lado abre outro, e se la o KG da picanha for 20
reais, se você botar a 18, 90% no mínimo, vão
comprar no seu açougue.


Mas na verdade nós não sabemos realmente a verdadeira
história. E eu não estou aqui para julgar ninguém. São
Paulo suporta tranquilamente bem mais de 5 revendas isso
eu concordo, seria até absurdo um número destes, ai
concordo com a atitude da Kawa. Mas o problema é que não
sabemos a real história. A Andorra também não é mais
revenda oficial Kawasaki, e olha que eles trabalhavam com
ela há uns 20 anos. O assunto pode render mais. Aguardem.

Emocionalmente instável...

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13 Nov 2010 20:43 #27 por JF-HD/FAT
Respondido por JF-HD/FAT no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Caros,


Penso o seguinte sobre esse "imbroglio" Fittipaldi-Kawasaki":


Para o mercado ( leia-se consumidores, fabricantes e revendedores ) interessa que o número de concessionários não seja nem alto nem baixo demais.


Se o nº de concessionários for muito alto em relação à capacidade que o mercado tem de absorver os produtos e serviços, é certo que a qualidade - principalmente dos serviços - cairá, pois a rentabilidade dos revendedores será baixa, o que reflete na parte de oficina, peças de reposição, mão-de-obra etc., pois investidores sérios relutarão muito em por dinheiro bom em negócio ruim.


Se, ao contrário, o nº de concessionários for muito baixo, também não haverá garantia de qualidade, pois a situação fica muito semelhante a um monopólio com todos os problemas que isso acarreta, como preços altos, mal atendimento, etc. ( vejam o emblemático caso Harley-Davidson x Grupo Izzo ).


Portanto, o ideal é que haja sintonia fina entre o tamanho do mercado consumidor e o nº de pontos de venda e assistência técnica.


No caso específico, parece que a dsicussão se deu exatamente pelo fato de que as partes ( Kawa e Fittipaldi) possuíam visões antagônicas acerca do necessário ponto de equilíbrio.


O resto é história.


Abç


JF

ABRAÇO

JF-GI

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13 Nov 2010 22:38 #28 por winter
Respondido por winter no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
antes não tinha fábrica aqui, então não precisava de tantas concessionárias, era mais exclusivo.

agora tem fabrica, então é normal que a Kawa queira abrir mais concessionárias.

os caras pelo jeito não tinham essa exclusividade no papel, em contrato, senão quem teria fechado seriam as outras concessionárias.

simplesmente não se interessaram mais pelo negócio da forma como é feita hoje, então tchau, valeu aí. Não precisa ficar de chororô, fazendo drama. Principalmente porque esses empresários aí estão nadando no dinheiro. Se quiserem abrem uma concessionária Harley Davidson agora.

"A experiência não é o que acontece com um homem; é o que o homem faz com o que acontece com ele" Aldous Huxley

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14 Nov 2010 01:46 #29 por JR.SAM
Respondido por JR.SAM no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso
Concorrencia maior = preços menores.

Campinas-SP

DT 180 - 1987

CB 450 DX - 1988

XT 660R - 2006

Bandit 1200N - 2008

GSX 1000R - 2007

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14 Nov 2010 08:51 #30 por Itachi
Respondido por Itachi no tópico Kawasaki e Fittipaldi: fim de caso

winter escreveu: antes não tinha fábrica aqui, então não precisava de tantas concessionárias,
era mais exclusivo.

agora tem fabrica, então é normal que a Kawa queira abrir mais concessionárias.

os caras pelo jeito não tinham essa exclusividade no papel, em contrato, senão quem teria
fechado seriam as outras concessionárias.

simplesmente não se interessaram mais pelo negócio da forma como é feita hoje, então tchau,
valeu aí. Não precisa ficar de chororô, fazendo drama. Principalmente porque esses
empresários aí estão nadando no dinheiro. Se quiserem abrem uma concessionária Harley
Davidson agora.


Bem isso ai mesmo hehehe Provavelmente fizeram o contrato achando que a Kawa ia ser "mercado
de nicho" (entenda: poucas lojas e só em grandes centros, além de preços bem acima da média).
Quando viram o tanto que venderam, e a demanda que havia, perderam o interesse.

Provavelmente são do tipo: "Poucos clientes que pagam muito".

Web Evo 08/08 - Prata (Ex)

Twister 06/07 - Vermelha (Ex)

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Vitória - ES

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