M@uR1cio escreveu: Essa HD não é minha. Mas meu primeiro tombo foi numa dessas.
Aqui no Brasil esta moto era vendida na Mesbla, eram trazidas nas versões 125cc e 175cc nas cores vermelho, vinho, azul e preto, as primeiras contavam com duas coroas com números de dentes diferentes e nos anos seguintes ganharam junto com a marca da HD a marca da Motovi.
Se eu não me engano isso aconteceu de 1977 a 1980.
Isso ai Corrêa, a que eu caí era uma 125 pretinha de um amigão meu, exatamente no ano de 1978 numa estrada que liga Juiz de Fora-MG a Matias Barbosa-MG.
"Uns enchem a cara, outros vão pescar, alguns fazem análise; eu...eu ando de moto!"
, fica mais tempo na oficina que rodando. Curioso dela é que o pedal de partida ficava no lado esquerdo da moto, difícil de acostumar dar partida com o pé esquerdo - boa para quem era canhoto.
Nunca ande mais rápido que seu anjo da guarda consiga voar.
Tive uma MZ azul. Andava muito e bebia proporcionalmente, o tanque dela era para 23 litros.
Era coisa bem "comunista" mesmo: resistente mas com acabamento deplorável. Só peguei porque tinham roubado minha CB450 e eu estava duro e pagando as prestações restantes da CB...
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."
MZ Brasil
Em 1984 a FBM firmou um acordo com a fábrica MZ (Motorradwerke Zschopau ), da então Alemanha Oriental (DDR), com tecnologia das extintas DKW. Os brasileiros, acostumados à tecnologia japonesa, de Honda e Yamaha, viram-se diante de uma moto com tecnologia antiga, 2t, refrigerada a ar, com pedal de partida do lado esquerdo, pouco potente (21CV), contudo com uma fama mundial de resistência extrema e pouca manutenção. O modelo alemão, ETZ 250, era estranho, em termos de design, para o gosto dos brasileiros, mas o modelo nacional, batizado de MZ 250 RS, era bem resolvido nesta questão. Apesar dos esforços da FBM, a penetração mercadológica do modelo foi pequena. Em 1986, a FBM passa a denominar-se MZ Simson do Brasil. Neste mesmo ano, lança uma versão “De Luxe”, a MZ 250 RSJ, com melhorias estéticas, e especula-se, mecânicas, estas nunca confirmadas pela fábrica.
O Genaro teve uma nas priscas eras da década de 80 e só fala bem dela.
Á época, apesar da mecânica já ser ultrapassada, o que todos elogiavam era a rusticidade da moto, que feita para o mercado do leste europeu, aguentava quase tudo.
Um exemplo é o da transmissão secundária da bichinha, cujo conjunto ( corrente, coroa e pinhão ) era totalmente selado, o que aumentava muito a vida útil da mesma, apesar de enfeiar a moto.