Jota, não é somente a idade chegando... tem outros fatores envolvidos.
Hoje a minha Fat está próxima da revisão dos 56000 kms e embora o exemplo do Celestino mostre que é possível manter uma HD rodando por muito mais que isso, eu começo a questionar se vale a pena ir viajar preocupado se a moto vai ser tudo aquilo que estou precisando.
Nisso, começo a pensar em um modelo mais novo, mas também não quero começar tudo de novo... ajusta isso, arruma aquilo, troca outra coisa.
Na cidade e nos passeios curtos, onde o celular encontra qualquer reboque, não tenho a menor dúvida em sair com a minha Fat, mas quando penso em partir do Rio para fazer o Rio do Rastro confesso que me dá uma certa preocupação.
Além disso, existe a grande possibilidade da garupa norte-americana voltar a seduzir a Silvana para viajar novamente de moto, talvez com a dela, talvez na minha garupa. Continuo não incentivando a volta dela, mas do mesmo jeito que dei suporte para começar a andar com a FX, faço a mesma coisa se ela desejar voltar.
E a idade.... sim, a idade! Mas não a minha: a da minha Fat. Eu tenho vontade de experimentar novidade e, me desculpem os colegas que andam de Dyna ou Sporster, as famílias não me trazem a empolgação da novidade.
As softails seguem a mesma linha e como não quero mudar de marca, prefiro experimentar o mundo dos "transatlanticos" para ver se é tudo isso que falam. Essa sim é uma novidade.
Caro Wolf,Tá certo!!!!Vez por outra me pego pensando em uma RK.Vi a Street Glide mas o preço me desanimou totalmente...Quanto à quilometragem, sei lá.A minha moto está com 42 mil kms., rodados praticamente todos em estrada e ainda a sinto como nova.Certamente precisarei trocar uma peça ou outra e esse troca-troca de peças tende a aumentar, elevando os custos operacionais, mas penso que com a manutenção adequada dará para rodar muito ainda.AbçJF
Jota, a Fat parece que fica melhor a cada km rodado. Hoje ela é uma moto muito mais macia e funcionando suave do que quando comprei, mas sempre fica algum receio de problema.
A manutenção dela segue muito simples e, com exceção da troca dos tensores da corrente de comando (coisa que não acontece na sua moto), bem em conta. Acredito já tenha baixado dos R$0,50/km rodado. Com a próxima revisão se aproximando, não gastarei R$ 600,00 (troca dos lubrificantes, incluindo suspensão, filtro e talvez pastilha traseira).
Os pneus Metzelers dão pinta de conseguir a rodagem dos Dunlops originais, ou seja, troca de pneu traseiros será apenas na revisão de 64000 kms (talvez um pouco antes) e o dianteiro ainda irá mais longe ainda (provavelmente na revisão dos 80000 kms).
E aí será hora de nova troca de tensores, mangueiras de bomba de gasolina e filtro de gasolina... ou seja, nada que assuste, mas ainda assim gostaria de aumentar a frota com uma touring.
Vamos ver com será o "test drive" de 4200 kms com a Electra nos EUA no próximo ano.
wolfmann escreveu: tu não quer mais passar calor, né Alfredo???
De preferência, não quero mesmo!
Há uns três dias sonhei que, num rompante, comprei uma Linda Ultra bicolor.
Antes de pegar a moto, a grande alegria da recente compra já cedia espaço ao grande arrependimento de não ter esperado a iminente e inevitável (???) evolução do conjunto da mota.
Quando acordei, foi um grande alívio saber que, aí menos esse impulso, foi de mentirinha.
Abs.
Alfredo
Harley Fat Boy preta 2008
BMW G-650GS branca 2011
São Paulo
Caro Wolf,As estradas da terra do Tio Sam enganam.Lá é terra do hardtail porque não precisa suspensão.As estradas são um tapete.A Rota 66, por exemplo, em boa parte da California e do Arizona é considerada estrada desativada e mesmo assim está muito bem conservada.AbçJF