R$40K é um valor complicado para ser gasto em uma Fat. Como disse o Alfredo, você pode financiar a diferença e comprar uma zero que estará bem mais atualizada tecnologicamente, mas tem algumas mudanças que não me agradam (mas agradam a outros, como o Alfredo).
Uma usada do ano passado cabe nesses R$40K (um amigo acaba de comprar uma 11/11 por esse preço) e já vem com os recursos da 12/12 ou 11/12, mas tem a configuração antiga de guidão e banco.
Quanto a esse modelo que já encontrou, para o ano da moto é cara. Várias 08/08 e 08/09 foram negociadas na casa dos R$34/35k.
Leve em consideração o seguinte: sente em uma Fat mais antiga como essa 08, sente em uma zero no dealer e veja em qual se sente melhor. Houve mudanças na ergonomia da moto que não me agradam por desfigurar ligeiramente a Fat (o uso de um guidão menor nas 12 não me agrada, mas a adoção do banco da Lo é benvinda aos pilotos com menos de 1,75m).
A eletrônica a partir de 08 até 10 é a mesma (mais simples)e não conta com o ABS. Em 2010 o ABS passou a ser opcional e passa a ser de série a partir de 2011, por conta disso a eletrônica se tornou mais complexa.
Em termos de aparência, a logo do tanque passou a ser um emblema colado no tanque a partir de 2011, tal e qual a Fat Special (Lo) e as rodas cromadas que atraem muitos compradores em potencial deixaram de ser colocadas nas 2012 (de série nas 2011).
e por último veja os acessórios que pode encontrar nas usadas, avalie se serão úteis para acrescentar valor à moto, como exemplo: SEPST, ponteira, filtro esportivo, sissy bar e etc. Tudo isso trará custo na hora de comprar para a moto zero.
Outra vantagem que passa despercebido na hora da compra zero é o licenciamento: a usada deverá estar com o IPVA quitado para fazer a transferência, obrigação do proprietário anterior exceto se você concordar em arcar com esse custo.
Eu realmente gostei das modificações mas não a ponto de me animar a trocar a minha Fat pela nova.
PS: até porque, para conseguir vender pelo preço "justo" de 34/35 mil, teria muito trabalho e sorte. Na troca, as concessionárias certamente estão pagando beeeem abaixo disso.Alfredo.SP2012-04-24 10:34:58
Alfredo
Harley Fat Boy preta 2008
BMW G-650GS branca 2011
São Paulo
Atualmente, os dois anos de garantia pesam como demérito....comprar uma usada significa que esse calvário ja foi vivido por outro....
Preço de HD usada é sempre motivo de "boa briga".....só os discos flutuantes valem mais de R$ 1.000,00.....um licenciamento de uma moto zero custa perto de R$ 2.000,00....as primeiras revisões já foram feitas....são mais de R$ 1.000,00....quanto mais ela tem de acessórios que, com certeza vão ser gastos em uma moto zero???
Celesta, tudo pode ser melhorado se o comprador se apaixona pela moto.
Eu não acho demérito ter dois anos de garantia, mesmo com os relatos de maus serviços. É muito difícil ter alguém fazendo elogios.. muito mais fácil reclamar. As oficinas dos dealers tem um volume de serviço bem maior que o volume de serviço das oficinas especializadas e só por conta do universo maior, devem ter mais falhas em números absolutos. Não sei se essa realidade é válida em números relativos ao volume de cada oficina.
Acho que os dealers tentam acertar, mudar padrões de atendimento (mesmo insistindo com ex-funcionários Izzo). Basta ver os relatos do Cezário e a promessa de envio de mecânico para desativar a função de alarme da moto do Reg (salvo engano).
O que atrapalha nessa transição não são os dealers: é a fábrica que insiste em política corporativa onde tudo deve ser original, tudo deve ser feito em oficina de revendedor (ao contrário dos EUA onde existem várias oficinas credenciadas que não são revendedores), tudo deve ser comprado no revendedor de origem (acabando com a liberdade de manter a moto rodando com acessórios originas a custo menor que o custo imposto pela fábrica no país de origem da venda da moto).
Ou seja, a fábrica quer proteger de toda a forma o mercado que ela promete ao revendedor que se anima a investir mais de um milhão de doláres em uma revenda HD.
Isso atrapalha. Estou com um problema no reparo do burrinho de freio (como você já sabe) e por curiosidade cotei a peça em várias revendas HD e todas tem o mesmo preço: R$170,00 com cinco a dez reais de diferença. É cartel ou a fábrica já sugere um valor? Eu acho que é mais pela sugestão de valor que estamos pagando caro em peças.
Analisando novamente a comprar: racionalmente, uma Fat 08 não vai passar dos R$34k, se deixar na concessionária vão avaliar em R$30k para ter margem de revenda.
Acessórios e pintura são personalíssimos: ou o comprador gosta e dá valor (parece ser o caso) ou não gosta e deprecia mais ainda o valor porque já pensa no que vai custar para deixar a moto do jeito que ele quer.
A melhor política para o vendedor é trazer a moto para o estado original e vender os acessórios em separado, normalmente acaba conseguindo mais que o preço pretendido com os acessórios (no nosso caso acho que nem assim: acessórios de catálogo como tampas, punhos e pedaleiras não costumam ter grande valor de revenda. Ponteiras ainda são valorizadas se não forem a linha Street Legal, que deve ser o caso pelo ano da moto).
Como eu disse antes, R$40k é um valor muito complicado para uma decisão mais ponderada.
Caros, A garantia é uma faca de "dois legumes".De um lado, protege o consumidor porque defeitos de fabricação que o produto possa vir a ter devem ser reparados de forma graciosa.De outro lado, prejudica o consumidor porque este fica atrelado ao revendedor, cujos preços como regra são mais elevados que aqueles cobrados pelos fornecedores autônomos em relação ao fabricante.Harley é, como sabemos, uma moto rústica - no melhor sentido do adjetivo - e não costuma dar problemas sérios, de forma que salvo azar muito grande, a garantia acaba sendo mais para fabricante e concessionária - que "esfolam" e limitam o consumidor - do que uma segunraça para este último.Mas ( e sempre tem um mas) se o proprietário tiver um azar muito grande, a garantia estará lá ( oude veria estar) para ampará-lo.Nesse "inbróglio" todo penso o seguinte: defeitos de origem costumam se apresentar nos primeiros tempos de uso. Portanto, não se deve dar margem á quebra da garantia no início. Se ao cabo de um ano, por exemplo, a moto estiver nos trinques, compensa começar a pensar em dar um tchau à concessionária e partir para vôos mais livres.AbçJF
Eu não concordo.
As motos estão cada vez mais tecnológicas.
É uma tecnologia que o "mecânico autônomo" nem sempre domina, e se domina também cobra caro pelo serviço de manutenção ou reparo.
O custo das revisões são altos sim, mas se compararmos aos carros a situação é a mesma.
A Fiat não cobre defeitos de garantia se as revisões não forem feitas na revenda (não existe só oficina credenciada).
A grana não é tão alta pra fazer a primeira revisão. Mas se for um Mercedes, Land Rover, ou outro carro que não seja destas montadoras mais populares, vai pagar bem caro na revisão também.
Não quero dizer com isso que concordo com os preços e condições das revisões, mas frente ao fato de ter que morrer numa grana alta caso tenha algum problema na moto/carro e a garantia não exista mais. Eu prefiro fazer as revisões e manter a garantia, pois meu bolso já está programado pra isso.
Filhos da Rebeldia - Brasil
- Softail Deluxe - 2011
O que incomoda nos dealer, pelo menos para nós paulistas, é a FALTA de peças de reposição....
Acho que seria de extrema valia ter as peças que necessitamos à disposição....se os preços são altos ou baixos, seria uma discussão "secundária".....
Quando me refiro à qualidade dos serviços prestados, sou um mero repetidor de "vozes da rua", visto que nunca utilizei os serviços....mas quando se fala muito mal....é porque tá mal.....
mecanicos independentes erram, sem dúvida....mas novamente falando em tom paulista, a garantia prestada por eles se mostra melhor que o dealer.
Em tempo: isso nao é exclusividade HD.....nos tempos que tive a badalada BMW, era a mesma josta....
Giovani.rio escreveu: Eu não concordo.
As motos estão cada vez mais tecnológicas.
É uma tecnologia que o "mecânico autônomo" nem sempre domina, e se domina também cobra caro pelo serviço de manutenção ou reparo.
O custo das revisões são altos sim, mas se compararmos aos carros a situação é a mesma.
A Fiat não cobre defeitos de garantia se as revisões não forem feitas na revenda (não existe só oficina credenciada).
A grana não é tão alta pra fazer a primeira revisão. Mas se for um Mercedes, Land Rover, ou outro carro que não seja destas montadoras mais populares, vai pagar bem caro na revisão também.
Não quero dizer com isso que concordo com os preços e condições das revisões, mas frente ao fato de ter que morrer numa grana alta caso tenha algum problema na moto/carro e a garantia não exista mais. Eu prefiro fazer as revisões e manter a garantia, pois meu bolso já está programado pra isso.
Caro Giovani, Algumas oficinas aqui em s.Paulo ( desculpe meu equívoco se vc. for daqui, mas presumo que seja do Rio) ~possuem equipamentos que nem as autoridas têm, caso de dinamômetro, por exemplo ( Pimenta e Steel Dreams têm...).O preço cobrado pelos serviços pode não ser pechincha, mas normalmente livra o dono da moto de certas barbaridades que "de vez em sempre" são noticiadas.Quando minha FAT estava na garantia, eu confesso a vc. que nas revisões que fiz em autorizada sempre fiquei com receio do que pudesse acontecer.Houve ocasião em que tive que retornar e pedir para refazerem o serviço, pois a moto saiu muito pior do que entrou.POr essas e outras, não levo mais minha moto a autorizadas e desisti delas antes mesmo da garantia acabar.AbçJF
Já contei aqui que a Rio HD está vendendo o dinamômetro que comprou (seguindo caderno de encargos da HDMC)?
A minha sensação aqui no Rio é que o cenário de mau serviço está mudando. O dealer tem feito algumas coisas que o Izzo nunca se preocupou em fazer como importar os reguladores que vinham dando seguidos problemas em motos que estavam em garantia e que a HDMC não tinha para colocar as motos rodando.
Não se pode dizer que o serviço esteja sendo feito de qualquer maneira como sempre foi. Continua caro, as peças parecem seguir uma tabela ditada pela fábrica e muitas vezes sequer são encontradas, mas eu percebo uma tentativa de melhorar o pós-venda.
Lógico que não custa fazer uma inspeção visual para ter certeza se o serviço foi feito e se não tem nenhum parafuso solto na moto... mas isso eu faço sempre que saio de casa.
Quanto à garantia, é muito pessoal. Eu segui fazendo serviço no Izzo durante todo o período de garantia e não tive problemas... mas isso se devia ao bom ambiente que tinha com os mecânicos. Depois que findou a garantia deixei de usar a oficina do Izzo e ainda não voltei a usar os serviços do dealer porque a oficina fica muito longe para deixar a moto em serviço, além da confiança que tenho no meu mecânico.
Eu sempre recomendo que se faça a primeira revisão no dealer. 1600 kms é pouca quilometragem para ter certeza de que não vai aparecer nenhum pepino. A segunda revisão já fica ao critério de cada um, mas pela experiência nesses anos, eu não faria.
Sem falar que tem muita coisa que é possível fazer em casa se o proprietário tiver uma habilidade mínima com as ferramentas e saco para fazer mecânica no tempo livre.
E Giovani, a eletrônica da HD está ficando complexa, mas ainda é perfeitamente acessível aos proprietários mais curiosos. O check list que o comp**ador envia ao odômetro dando códigos de erros ou ausência deles, o uso da interface do SEPST para modificar a injeção e ignição e paciência na hora da revisão para limpar contatos mantém a moto rodando sem nenhuma necessidade extra.
Deixar de usar a garantia é pura sorte. A minha primeira Harley, uma FXST, nunca deu nenhum problema até hoje, pois vendí a um amigo, a não ser ferrugem, pois Natal tem uma maresia de dar ferrugem em plástico... Já a Electra, que fiz a revisão de 1600km na finada revenda daquele grupo que não menciono nem o nome, quebrou o escape, mandaram um novo, trocaram a bateria na revisão de 1600 km, mandaram um mecânico de S. Paulo para Natal trocar a cebolinha do freio trazeiro no recall (a cebolinha é a mesma do Fusca, como me informou o mecanico) e agora esse problema com o velocímetro que se recusa a funcionar por muito tempo...(mas já não está na garantia) Ou seja, a sorte me acompanha...
cezariomaia2012-04-25 18:34:35
C.Maia
H-D Electra Glide 2009
BMW R1200 GS Adventure
Se você nunca andou numa Electra Glide, você nunca andou de moto.
Natal, RN
