Dafra - Invasão Chinesa
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12 Jul 2009 07:27 #76
por André Garcia
André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Robert deixemos aula de lado, não é necessário, eu sei que vocÊ detem grande conhecimento, desculpa mas você está afirmando como base em hipóteses.
Tudo que se refere a ZF Manaus é bem complexo e há uma verdadeira teia legislativa.
Mencionei só II, mas também, não incide ICMS (competência do Estado do AM) sobre importação, eis porque os produtos da DAFRA acabam sendo mais baratos, sem falar no produto chinês que já é mas barato, porque naquele país não há regras trabalhistas, todos sabemos que muitos trabalham como escravos, ainda, em pleno século XXI. A bem da verdade, a DAFRA está se beneficiando de lacunas normativas e de fiscalização na ZF para comercializar seus produtos, realmente, o que beira a fraude. POrque a ZF é essencial para aquela região e quem deseja lá fabricar deve, num princípio de transparência e honestidade, realmente, fabricar e não só montar, como é o caso.
Não tenho dúvida de quem está por trás do discurso do Senador, mas tal atitude se justifica por não ter para onde correr, já que judiciário e fiscalização não funcionam corretamente no Brasil e você sabe muito bem o que é conseguir uma tutela judicial nesse país.
No entanto, segundo entrevista de empresário do setor, recentemente, pra mim já não era novidade, você na China consegue comprar o mesmo produto por 1 centavos de dólar a 100 dolares. A diferença de preço é qualidade. O JT já esteve a frente desse tipo de negócio quando trabalhou numa marca chinesa tranvestida de brasileira.
Justamente qualidade, que falta nas motocicletas chineses existentes no Brasil. Não sei de uma só motocicleta ou scooter que não tenha dado algum tipo de defeito, que tenha sido necessário substituir a peça.
Vide carta dos leitores, para vocês verem a quantidade de vezes que entrei em contato com fabricante - DAFRA, FYM, SUNDOWN, MVK.
Aliás Robert, você tem acesso, faça uma consulta nos foros das capitais desse Brasil e veja a quantidade de processo contra essas marcas.
OU seja, além de não gerar emprego, está causando graves transtornos sociais, que podemos traduzir em dano ao consumidor e abarrotando o judiciário com litígios.
Portanto, além de não gerar os empregos exigidos na ZF de Manaus, quesito sine quo non para lá se estabelecer, está gerando uma série de outros danos, isso sem mencionar a falta de segurança que essas motocicletas oferecem no seu uso diário.
Agora, não podemos colocar o carro a frente dos bois.
Quanto maior a concorrência, melhor para o consumidor.
Mas uma concorrência que preze ou que cumpra os requesitos elementares.
Tudo que se refere a ZF Manaus é bem complexo e há uma verdadeira teia legislativa.
Mencionei só II, mas também, não incide ICMS (competência do Estado do AM) sobre importação, eis porque os produtos da DAFRA acabam sendo mais baratos, sem falar no produto chinês que já é mas barato, porque naquele país não há regras trabalhistas, todos sabemos que muitos trabalham como escravos, ainda, em pleno século XXI. A bem da verdade, a DAFRA está se beneficiando de lacunas normativas e de fiscalização na ZF para comercializar seus produtos, realmente, o que beira a fraude. POrque a ZF é essencial para aquela região e quem deseja lá fabricar deve, num princípio de transparência e honestidade, realmente, fabricar e não só montar, como é o caso.
Não tenho dúvida de quem está por trás do discurso do Senador, mas tal atitude se justifica por não ter para onde correr, já que judiciário e fiscalização não funcionam corretamente no Brasil e você sabe muito bem o que é conseguir uma tutela judicial nesse país.
No entanto, segundo entrevista de empresário do setor, recentemente, pra mim já não era novidade, você na China consegue comprar o mesmo produto por 1 centavos de dólar a 100 dolares. A diferença de preço é qualidade. O JT já esteve a frente desse tipo de negócio quando trabalhou numa marca chinesa tranvestida de brasileira.
Justamente qualidade, que falta nas motocicletas chineses existentes no Brasil. Não sei de uma só motocicleta ou scooter que não tenha dado algum tipo de defeito, que tenha sido necessário substituir a peça.
Vide carta dos leitores, para vocês verem a quantidade de vezes que entrei em contato com fabricante - DAFRA, FYM, SUNDOWN, MVK.
Aliás Robert, você tem acesso, faça uma consulta nos foros das capitais desse Brasil e veja a quantidade de processo contra essas marcas.
OU seja, além de não gerar emprego, está causando graves transtornos sociais, que podemos traduzir em dano ao consumidor e abarrotando o judiciário com litígios.
Portanto, além de não gerar os empregos exigidos na ZF de Manaus, quesito sine quo non para lá se estabelecer, está gerando uma série de outros danos, isso sem mencionar a falta de segurança que essas motocicletas oferecem no seu uso diário.
Agora, não podemos colocar o carro a frente dos bois.
Quanto maior a concorrência, melhor para o consumidor.
Mas uma concorrência que preze ou que cumpra os requesitos elementares.
André Garcia
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12 Jul 2009 07:29 #77
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Jeff
fiz uma consulta a SUFRAMA, inclusive, na qualidade de consultor jurídico e colunista do Motonline e tenho uma série de dados muito interessantes da ZF de Manaus.
Por ora, o que afirmei é verdadeiro. Outras informações serão destacadas no momento oportuno, talvez por meio de uma matéria.
fiz uma consulta a SUFRAMA, inclusive, na qualidade de consultor jurídico e colunista do Motonline e tenho uma série de dados muito interessantes da ZF de Manaus.
Por ora, o que afirmei é verdadeiro. Outras informações serão destacadas no momento oportuno, talvez por meio de uma matéria.
André Garcia
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12 Jul 2009 07:51 #78
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Só mais um detalhe Robert, discordo quando você afirma: ") Se as outras japonesas fizeram ou estão fazendo grandes investimentos que outras empresas não têm feito, isso é um reflexo do mercado. As japonesas são mais antigas que a Dafra. Assim como todo início de produção, os 1ºs exemplares tendem a ser piores que os seus sucessores
A Kawasaki está construindo sua fábrica em Manaus. Está, por ora, se beneficiando das isenções da ZF de Manaus para suas motos importadas terem preço competitivo.
Há uma ética em tudo, queiram ou não. INfelizmente, estamos acostumados a ver falta de ética.
A Kawasaki tem o compromisso, de enquanto construir a fábrica que já está gerando empregos direitos e indiretos na ZF, de nacionalizar seus produtos.
A DAFRA pegou uma soma imensa de dinheiro e ao invés de aplicar verdadeiramente na produção, foi pelo caminho da propaganda. Errado? Não sei! Mas ela deve cumprir o compromisso ético-legal com a ZF de Manaus.
Aliás, quanto ao capital social da DAFRA. Concordo em parte com o que já foi dito. Todavia, sabemos que uma empresa com um determinado capital social, não consegue contrair ´compromissos acima daquilo que ela garante.
É estranho, porque ninguém paga propaganda à vista. Ninguém importa, comercializa, etc...à vista no dinheiro, sempre há uma lastro.
Agora vamos pensar juntos: todas essas operações passam e muito de 1milhão de reais. E Papai Noel não existe, quem aqui faria ums venda ou emprestaria um dinheiro para uma empresa num valor acima de seu capital social? André Garcia40006,453125
A Kawasaki está construindo sua fábrica em Manaus. Está, por ora, se beneficiando das isenções da ZF de Manaus para suas motos importadas terem preço competitivo.
Há uma ética em tudo, queiram ou não. INfelizmente, estamos acostumados a ver falta de ética.
A Kawasaki tem o compromisso, de enquanto construir a fábrica que já está gerando empregos direitos e indiretos na ZF, de nacionalizar seus produtos.
A DAFRA pegou uma soma imensa de dinheiro e ao invés de aplicar verdadeiramente na produção, foi pelo caminho da propaganda. Errado? Não sei! Mas ela deve cumprir o compromisso ético-legal com a ZF de Manaus.
Aliás, quanto ao capital social da DAFRA. Concordo em parte com o que já foi dito. Todavia, sabemos que uma empresa com um determinado capital social, não consegue contrair ´compromissos acima daquilo que ela garante.
É estranho, porque ninguém paga propaganda à vista. Ninguém importa, comercializa, etc...à vista no dinheiro, sempre há uma lastro.
Agora vamos pensar juntos: todas essas operações passam e muito de 1milhão de reais. E Papai Noel não existe, quem aqui faria ums venda ou emprestaria um dinheiro para uma empresa num valor acima de seu capital social? André Garcia40006,453125
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12 Jul 2009 08:41 #79
por Sevla
xt 225 sem destino
Respondido por Sevla no tópico Dafra - Invasão Chinesa
André se as motos chinesas são tão ruin assim e causa esse transtorno todo, porque então é permitida sua comercialização? e quanto a qualidade minima de segurança, não existe um orgão que fiscaliza e permite sua comercialização?, tipo imetro, ipem, ou algum especifico para veiculos?
xt 225 sem destino
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12 Jul 2009 09:10 #80
por Harada
Valorize quem promove a ética e transparência !
Respondido por Harada no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Farei as seguintes observaçãos:
- que o Senado anda sem credibilidade é notório e público
- que o mercado merece uma concorrência saudável, com certeza
- que as regras da ZFM valem hoje vai até 2023
- o que preocupa o Motonline é o volume de queixas que nos chegam sobre o atendimento pós vendas (reposição e serviços) dos produtos de origem chinesa
- e isto atinge diretamente ao usuário que acredita no investimento publicitário, creio que este é o foco do deste fórum?
- que o Senado anda sem credibilidade é notório e público
- que o mercado merece uma concorrência saudável, com certeza
- que as regras da ZFM valem hoje vai até 2023
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12 Jul 2009 11:28 #81
por Zebra
"Não espalhe vírus, use Linux, é seguro, confiável e de graça"
Respondido por Zebra no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Confesso que sou leigo no assunto tributário da zona franca de Manaus, entretanto como cidadão posso dizer que:
- Se a Dafra não está cumprindo a legislação em vigor para se instalar lá, importar as motos, tropicalizá-las e as comercializar, não precisamos de um senador se pronunciar com ameaças, mostrando concorrência desleal por parte da Dafra, basta simplismente acionar a polícia que abrirá um processo eo encaminhará pra justiça, nada mais, não é tarefa de senador da república ingerir nesse nível de proposta.
- Entretanto, se a Dafra estiver cumprindo todas as normas legais, e importando, tropicalizando e comercializando seus produtos assim como a Kasinski, como parece ser o caso, porque até agora não surgiram dados que mostram o contrário, então as regras do jogo estão sendo cumpridas e novamente o senador não tem que pronunciar, e sim prover meios legais pra alterar a lei junto aos seus pares, e de preferência ações abrangentes que possibilitem a redução geral da carga tributária do país, gerando condições pra aumentar a participação das empresas 100% nacionais não só nesse mercado, como também na geração de empregos e renda pra toda cadeia industrial produtiva nacional.
Na verdade, acredito que o senador tenha interesses escusos, tendo por trás de seu pronunciamento interesses das demais montadoras que veem seu espaço no mercado reduzido.
Como já disse, do ponto de vista das empresas, não tem segrêdo, o objetivo é o lucro, e de preferência dentro de parâmetros de perenização do empreeendimento, onde se enquadra o respeito ás leis do país onde se instalam.
E do ponto de vista do consumidor o que interessa são produtos de qualidade e preço competitivo, e se as fronteiras estiverem abertas ao livre comércio faz parte do jogo a importação de produtos no caso do país em questão não ter competência pra prover uma carga tributária que permita a produção de bens e serviços com boa qualçidade e preço competitivo, as empresa que não conseguirem produzir nestas condições dentro do país não terão então outro caminho á não ser transferir a sua produção lá pra fora pra países que tenham respeito ao cidadão e consumidor e tribute seus produtos com uam carga tributária justa.
Se a China opera com trabalho escravo, então novamente o senador deve trabalhar no sentido de não permitir ao nosso governo o reconhecimento da China como país que pratica livre mercado e impor condições e salvaguardas pra um comércio justo, jamais tomar partido pessoal por uma empresa ou outra, essa não é função de um senador da república que é pago pra desenvolver e aprovar leis que primem por uma ambiente saudável pra nossas empresas.
Outra coisa que eu acho negativo é tutelar os consumidores acreditando que temos que colocar um guarda chuva de proteção sobre ele porque ele é incapaz de escolher um bom produto, outro dia eu ví aquí mesmo no fórum uma história de um consumidor que comprou uma moto ching ling e estava furioso porque se sentiu enganado! ele escolheu e comprou sabendo que o produto era barato mas um lixo de produto, então tem que arcar com sua má escolha e procurar amparo legal, mas dizer que foi enganado na minha opinião não.
Sds,
Zebra
- Se a Dafra não está cumprindo a legislação em vigor para se instalar lá, importar as motos, tropicalizá-las e as comercializar, não precisamos de um senador se pronunciar com ameaças, mostrando concorrência desleal por parte da Dafra, basta simplismente acionar a polícia que abrirá um processo eo encaminhará pra justiça, nada mais, não é tarefa de senador da república ingerir nesse nível de proposta.
- Entretanto, se a Dafra estiver cumprindo todas as normas legais, e importando, tropicalizando e comercializando seus produtos assim como a Kasinski, como parece ser o caso, porque até agora não surgiram dados que mostram o contrário, então as regras do jogo estão sendo cumpridas e novamente o senador não tem que pronunciar, e sim prover meios legais pra alterar a lei junto aos seus pares, e de preferência ações abrangentes que possibilitem a redução geral da carga tributária do país, gerando condições pra aumentar a participação das empresas 100% nacionais não só nesse mercado, como também na geração de empregos e renda pra toda cadeia industrial produtiva nacional.
Na verdade, acredito que o senador tenha interesses escusos, tendo por trás de seu pronunciamento interesses das demais montadoras que veem seu espaço no mercado reduzido.
Como já disse, do ponto de vista das empresas, não tem segrêdo, o objetivo é o lucro, e de preferência dentro de parâmetros de perenização do empreeendimento, onde se enquadra o respeito ás leis do país onde se instalam.
E do ponto de vista do consumidor o que interessa são produtos de qualidade e preço competitivo, e se as fronteiras estiverem abertas ao livre comércio faz parte do jogo a importação de produtos no caso do país em questão não ter competência pra prover uma carga tributária que permita a produção de bens e serviços com boa qualçidade e preço competitivo, as empresa que não conseguirem produzir nestas condições dentro do país não terão então outro caminho á não ser transferir a sua produção lá pra fora pra países que tenham respeito ao cidadão e consumidor e tribute seus produtos com uam carga tributária justa.
Se a China opera com trabalho escravo, então novamente o senador deve trabalhar no sentido de não permitir ao nosso governo o reconhecimento da China como país que pratica livre mercado e impor condições e salvaguardas pra um comércio justo, jamais tomar partido pessoal por uma empresa ou outra, essa não é função de um senador da república que é pago pra desenvolver e aprovar leis que primem por uma ambiente saudável pra nossas empresas.
Outra coisa que eu acho negativo é tutelar os consumidores acreditando que temos que colocar um guarda chuva de proteção sobre ele porque ele é incapaz de escolher um bom produto, outro dia eu ví aquí mesmo no fórum uma história de um consumidor que comprou uma moto ching ling e estava furioso porque se sentiu enganado! ele escolheu e comprou sabendo que o produto era barato mas um lixo de produto, então tem que arcar com sua má escolha e procurar amparo legal, mas dizer que foi enganado na minha opinião não.
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12 Jul 2009 14:48 #82
por Robertcl
Respondido por Robertcl no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Harada, gosto muito do seu tom conciliatório, de verdade. O problema que vejo nessas conclusões é que muitas vezes temos que nos apoiar nelas para embasar nosso ponto de vista (não é uma crítica, mas uma explicação do por quê esse assunto é sempre falado, por mim pelo menos).
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12 Jul 2009 14:50 #83
por Jeff Bogard
espero q saia essa materia logo
pq fiquei de queixo caido com essa informaçao q motos importadas nao pagam impostos d eimportação.
Respondido por Jeff Bogard no tópico Dafra - Invasão Chinesa
André Garcia escreveu: Jeff
fiz uma consulta a SUFRAMA, inclusive, na qualidade de consultor jurídico e colunista do Motonline e tenho uma série de dados muito interessantes da ZF de Manaus.
Por ora, o que afirmei é verdadeiro. Outras informações serão destacadas no momento oportuno, talvez por meio de uma matéria.
espero q saia essa materia logo
pq fiquei de queixo caido com essa informaçao q motos importadas nao pagam impostos d eimportação.
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12 Jul 2009 15:22 #84
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Robert um esclarecimento.
As motos da Kawasaki vinha para o Brasil por importadores independentes e não pela própria marca/fábrica. Isso passou a acontecer em outubro de 2008, quando houve a inauguração da Kawasaki do Brasil. Portanto, a isenção que estou mencionando começou com a chegada da Kawasaki, antes os impostos eram cobrados normalmente, porque não era via ZF Manaus.
Quanto ao ICMS, obviamente, que a isenção é concedida pelo Estado do AM, não mencionei União.
Agora, não é só a DAFRA que se beneficia dessa isenção.
Honda, por exemplo, também se beneficia desta isenção. Só que a CG 150cc é 95% nacionalizada, ou 5% de componentes importados. A DAFRA 100% é importado. Entendeu a diferença?
a questão que se está debantendo é 95% de nacionalização representa "x" empregos diretos e indiretos. O mesmo não ocorre com um produto 100% importado. A questão do desenvolvimento que está ligado, diretamente, ao emprego naquela área do Brasil é que está em questão.
No meu ponto de vista, há um buraco no sistema da ZF, mas quero crer que em breve será resolvido.
Esse buraco consiste de montadora X ou Y trazer a quantidade de moto que quer, sob o pretexto de que vai nacionalizar. Basta limitar essa quantidade. Quantas motos são necessárias para teste, copiar peças, etc... para iniciar sua produção? Resolvendo isso, acabou o problema.
André Garcia40006,7763773148
As motos da Kawasaki vinha para o Brasil por importadores independentes e não pela própria marca/fábrica. Isso passou a acontecer em outubro de 2008, quando houve a inauguração da Kawasaki do Brasil. Portanto, a isenção que estou mencionando começou com a chegada da Kawasaki, antes os impostos eram cobrados normalmente, porque não era via ZF Manaus.
Quanto ao ICMS, obviamente, que a isenção é concedida pelo Estado do AM, não mencionei União.
Agora, não é só a DAFRA que se beneficia dessa isenção.
Honda, por exemplo, também se beneficia desta isenção. Só que a CG 150cc é 95% nacionalizada, ou 5% de componentes importados. A DAFRA 100% é importado. Entendeu a diferença?
a questão que se está debantendo é 95% de nacionalização representa "x" empregos diretos e indiretos. O mesmo não ocorre com um produto 100% importado. A questão do desenvolvimento que está ligado, diretamente, ao emprego naquela área do Brasil é que está em questão.
No meu ponto de vista, há um buraco no sistema da ZF, mas quero crer que em breve será resolvido.
Esse buraco consiste de montadora X ou Y trazer a quantidade de moto que quer, sob o pretexto de que vai nacionalizar. Basta limitar essa quantidade. Quantas motos são necessárias para teste, copiar peças, etc... para iniciar sua produção? Resolvendo isso, acabou o problema.
André Garcia40006,7763773148
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12 Jul 2009 15:26 #85
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Sevla ignorância do Estado quanto ao produto duas rodas.
Da mesma forma que vemos o Congresso Nacional criar normas absurdas para os motociclistas, digo-lhe que os órgãos governamentais não estão preparados para indeferir a produção de uma motocicleta pela questão da segurança, por exemplo.
Da mesma forma que vemos o Congresso Nacional criar normas absurdas para os motociclistas, digo-lhe que os órgãos governamentais não estão preparados para indeferir a produção de uma motocicleta pela questão da segurança, por exemplo.
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12 Jul 2009 15:37 #87
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Robert, desculpa, vamos voltar o foco a questão!
Discutir a questão do capital social, estaremos indo para outro campo que não contribuirá em nada para o fórum. Eu não afirmei nada, disse que só acho estranho, jusitifico:tendo especialidade em Direito Bancário, tendo trabalhado muitos anos em banco e sabendo como banqueiro empresta dinheiro. Você não está errado, mas na prática não é isso que acontece. Capital social tem, digamos, 99% de peso numa negociação.
E desculpa seu exemplo é meramente para polemizar.André Garcia40006,7777893519
Discutir a questão do capital social, estaremos indo para outro campo que não contribuirá em nada para o fórum. Eu não afirmei nada, disse que só acho estranho, jusitifico:tendo especialidade em Direito Bancário, tendo trabalhado muitos anos em banco e sabendo como banqueiro empresta dinheiro. Você não está errado, mas na prática não é isso que acontece. Capital social tem, digamos, 99% de peso numa negociação.
E desculpa seu exemplo é meramente para polemizar.André Garcia40006,7777893519
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12 Jul 2009 15:49 #88
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Voltando ao assunto:
Se eu lançasse uma marca de moto hoje, em hipótese alguma teria como objetivo o markenting.
Explico!
A VOLVO é dentre as multinacionais de veículos a menor de todas, tanto que a FORD detém suas principais ações.
A VOLVO não tem qualquer campanha publicitária. No entanto, nenhuma marca ousa trombar de frente com a VOLVO no quesito SEGURANÇA. A VOLVO faz os carros mais seguros do mundo e ponto. Ninguém, nem BMW, MERCEDEZ-BENS, AUDI, ninguém se mete a falar o contrário.
Todo mundo sabe disso, mas não precisou de campanha publicitária, é algo que foi construído por anos de trabalho.
Outro exemplo: A BMW MOTORRAD se preocupa com cada detalhe de acabamento e segurança. Se sua moto BMW que faz manutenções periódicas quebrar no Deserto do Atacama - Chile a BMW vai lhe buscar. Vai lhe pagar hote, traslado e conserta sua motocicleta. Isso não precisa ser divulgado, a BMW faz e ponto. E sei de uma história recente de janeiro de 2009.
POrtanto, temos duas marcas, com produtos diferentes que ao invés de gastar milhões em propaganda, prefere um diferencial em seus produtos e atendimentos.
Voltando a questão: se eu lançasse uma marca de moto hoje, prefiro começar devagar, mas sabendo que quem comprar minha moto não terá dor de cabeça. Se tiver, eu posso resolver e diminuir ao máximo o desconforto do meu consumidor. Isso é uma questão de opção .
Na minha concepção esse é o diferencial de quem é sério e acredita no seu trabalho e de quem quer se aventurar e ganhar o máximo de dinheiro no menor tempo possível.André Garcia40006,7861342593
Se eu lançasse uma marca de moto hoje, em hipótese alguma teria como objetivo o markenting.
Explico!
A VOLVO é dentre as multinacionais de veículos a menor de todas, tanto que a FORD detém suas principais ações.
A VOLVO não tem qualquer campanha publicitária. No entanto, nenhuma marca ousa trombar de frente com a VOLVO no quesito SEGURANÇA. A VOLVO faz os carros mais seguros do mundo e ponto. Ninguém, nem BMW, MERCEDEZ-BENS, AUDI, ninguém se mete a falar o contrário.
Todo mundo sabe disso, mas não precisou de campanha publicitária, é algo que foi construído por anos de trabalho.
Outro exemplo: A BMW MOTORRAD se preocupa com cada detalhe de acabamento e segurança. Se sua moto BMW que faz manutenções periódicas quebrar no Deserto do Atacama - Chile a BMW vai lhe buscar. Vai lhe pagar hote, traslado e conserta sua motocicleta. Isso não precisa ser divulgado, a BMW faz e ponto. E sei de uma história recente de janeiro de 2009.
POrtanto, temos duas marcas, com produtos diferentes que ao invés de gastar milhões em propaganda, prefere um diferencial em seus produtos e atendimentos.
Voltando a questão: se eu lançasse uma marca de moto hoje, prefiro começar devagar, mas sabendo que quem comprar minha moto não terá dor de cabeça. Se tiver, eu posso resolver e diminuir ao máximo o desconforto do meu consumidor. Isso é uma questão de opção .
Na minha concepção esse é o diferencial de quem é sério e acredita no seu trabalho e de quem quer se aventurar e ganhar o máximo de dinheiro no menor tempo possível.André Garcia40006,7861342593
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12 Jul 2009 16:09 #89
por Robertcl
Respondido por Robertcl no tópico Dafra - Invasão Chinesa
André, na boa!
Vou tirar meu time de campo e partir para conversações em outros tópicos, outros assuntos. Eu sempre primei a fundamentação das minhas idéias!!! E realmente, não imaginava que chegaria a esse ponto. Você simplesmente fala como autoridade no assunto por ser isso e aquilo. Delimita o tema, mas só você pode abordá-lo.
Com a sua experiência, deveria saber que, na realidade, capital social não garante nada - isso é papo de doutrina e praxis bancárias, que não exime de garantias contundentes quando acordam esses contratos de grande somas de dinheiro. Só dei exemplos...
Abraços e sem ressentimentos!
Te encontrono motonline.
Vou tirar meu time de campo e partir para conversações em outros tópicos, outros assuntos. Eu sempre primei a fundamentação das minhas idéias!!! E realmente, não imaginava que chegaria a esse ponto. Você simplesmente fala como autoridade no assunto por ser isso e aquilo. Delimita o tema, mas só você pode abordá-lo.
Com a sua experiência, deveria saber que, na realidade, capital social não garante nada - isso é papo de doutrina e praxis bancárias, que não exime de garantias contundentes quando acordam esses contratos de grande somas de dinheiro. Só dei exemplos...
Abraços e sem ressentimentos!
Te encontrono motonline.
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12 Jul 2009 16:22 #90
por André Garcia
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Respondido por André Garcia no tópico Dafra - Invasão Chinesa
Robert desculpa se não temos as mesmas posições. Você tem seus argumentos e eu tenho os meus! Você tem sua visão do setor duas rodas e eu tenho a minha visão.
Acho que um contribui com o outro na troca de idéias, que por fim contribui com os leitores do Motonline.
Creio que você está levando muito a ferro e fogo.
Mas claro, sem ressentimentos.
Acho que um contribui com o outro na troca de idéias, que por fim contribui com os leitores do Motonline.
Creio que você está levando muito a ferro e fogo.
Mas claro, sem ressentimentos.
André Garcia
São Paulo - SP
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