Edii escreveu: [
Mas, apersar de tudo, é claro, não podemos deixar de lutar, com as armas da paz!!!
Abraço fraterno!!!
Nesse período em que a minha esposa esteve internada, que se encerrou com a volta dela para casa no dia 17/9 após 40 dias de internação em CTI, percebi que podemos modificar muito mais pessoas do que imaginamos. Basta querer.
Hoje já percebo em vários amigos uma posição diferente daquela posição normal do "indivíduo social" que se mostra interessado por cinco minutos e sai pensando antes ele do que eu.
Se incomodar com o que pode acontecer com outra pessoa é um começo para uma conscientização e isso vem ocorrendo.
O grande problema é que conforme o problema que tomamos conhecimento vai sendo substituído por outro problema diferente e em seguida outro e outro se inicia um processo de pasteurização e esquecemos a motivação inicial.
Por isso este tópico foi aberto: para que a motivação permaneça e que possamos cada vez mais em evitar problemas com os outros para que o mesmo ocorra em nossa volta.
Lutar com as armas da paz é cansativo e muitas vezes fica como o briefing a ser feito antes de um passeio com várias motos: repetitivo e chato. Não há nada mais chato do que falar a mesma coisa para quem não quer ouvir.
A impunidade que permeia essa nossa sociedade discriminatória financeiramente é um grande problema.
A falta de educação que permite a eleição de compradores de votos no sertão e no interior do país é outro.
Mas o grande problema é iniciar uma revolução silenciosa que permita uma mudança do ponto de vista essencialmente individual, onde o par de tenis de marca famosa é mais importante do que levar o arroz e feijão para casa, para uma ótica mais preocupada em respeitar a integridade física e moral de uma pessoa que sequer sabemos o nome e está a nosso lado no sinal de transito.
Essa é a educação mínima e necessária que devemos repassar para que consigamos paz no transito e nas estradas. Quando, e se, isso ocorrer não vamos precisar de leis caça-níqueis disfarçadas em utilidade pública como a lei seca porque simplesmente o motorista ou piloto vai saber até onde deve prosseguir antes de desistir do volante ou do guidão.
Conscientizar é a parte mais chata porque os resultados só irão aparecer muitos anos após o início da ação e o nosso principal problema é o imediatismo das soluções.
Como fazer essa conscientização é um tópico para ser debatido. Se isso vai chegar a um resultado também pode ser debatido, mas com certeza o que não deve ser debatido é a necessidade ou não dessa conscientização.