Corrupção

07 Ago 2008 10:03 #31 por luizf
Respondido por luizf no tópico Corrupção
Como eu não costumo postar tópicos "água com açúcar", a dúvida é normal.

O ministério da saúde adverte: falta de personalidade obriga o indivíduo a manifestá-la usando meios materiais.
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07 Ago 2008 11:35 #32 por VinnyRun
Respondido por VinnyRun no tópico Corrupção
Bem, Luiz,

Espero que você não fique chateado com minha discordância. Acredito, de verdade, que só crescemos quando encontramos alguém que se opõe a nós. Então se escrevo contestando a sua opinião, não é porque não gosto de você, muito pelo contrário.
Sei que você não disse nada que me levasse a crer que você não gosta de mim nem que não aceita contestações, mas como por escrito as tensões dependem muito mais de quem lê do que de quem escreve, acho uma boa idéia deixar isso claro, já que, como disse, vou colocar mais lenha nessa fogueira.

O texto, como todo texto, pode ser interpretado de diversas formas. Ele tem uma mensagem explícita. Relata um encontro, não importando se encontro foi real ou é ficção. Uma das mensagens, portanto, não pode ser desprezada, é a mensagem explícita. A mensagem explícita diz que não podemos cobrar dos outros enquanto formos devedores. Isso está muito explícito na frase: "quem não tem o telhado de vidro, atire a primeira pedra no governo..."

A mensagem explícita é a primeira que aparece em qualquer texto. É também a que se fixa mais fortemente na mente das pessoas mais simples pois não têm o hábito de refletir sobre o que lêem. É importante e não pode, em hipótese alguma, ser desprezada.

Depois temos as interpretações. São importantes também, mas dependem de um olhar mais atento. Uma reflexão mais profunda. As interpretações muitas vezes estão fora do alcance das pessoas mais simples. Uma pessoa com menor capacidade de observação e reflexão simplesmente não vai conseguir, por mais que se esforce, enxergar no texto original uma exortação à reflexão sobre a gravidade de nossos próprios erros. Porque essa mensagem só aparece se você estiver disposto a ignorar completamente as mensagens mais explícitas...

Agora vem a lenha. Sei que vou apanhar de todo lado, mas lá vai.

Um dos maiores males (dentre os muitos) que a igreja cristã proporcionou à cultura ocidental advém de uma passagem singularmente semelhante à essa história: a passagem do apedrejamento de Madalena.

Nessa passagem Jesus impediu o apedrejamento de Madalena invocando os pecados dos potenciais apedrejadores. Embora por força da coerência a igreja tente dar a essa passagem a entonação de perdão, compaixão e bondade, o que o povo aprendeu, aprende e aprenderá é que não devemos acusar e fazer cumprir a lei caso tenhamos faltas também. Com isso, todas as falhas, erros, crimes da igreja são relevados e seu poder se mantém intacto ou crescente. Para a igreja é ótimo. Para o fiel é péssimo. Pois ao invés da busca da melhoria o que se obtém é a conivência com o erro alheio.

Não. Não sou a favor do apedrejamento. Mas nosso mundo seria muito melhor se as pessoas não tivessem compaixão para com o errado. Se as punições previstas em lei para um determinado erro forem muito pesadas, a lei deve ser mudada. Da mesma forma, se forem muito leves. Mas deve ser aplicada a lei. SEMPRE. Para conosco e para com os outros.

Nas culturas orientais esse efeito é menor pois existe um culto extremamente arraigado à honra. Não a essa honra de matar a mulher que te traiu, honra de botequim. À honra de buscar a perfeição, ainda que não se alcance. Nessas culturas não há compaixão para com os erros. E quem menos tem compaixão é o próprio errado, que se sente terrivelmente mal por ter manchado sua honra.

Mas se ao invés de questionarmos nossos próprios erros no momento em que se fala dos erros dos outros, questionarmos os nossos erros a cada segundo de nossas vidas, aí sim teremos um crescimento verdadeiro.

É uma questão de "timing". O momento correto de fazer uma coisa. Se você estiver na piscina de sunga, é normal, mas se estiver de sunga no casamento da sua filha, não é normal. Não é o momento.

Questionar os nossos próprios erros no momento em que se discute o erro alheio é, por qualquer lado que se olhe, uma mudança de assunto. É fugir à pergunta. É aceitar a mediocridade.

E isso que somos, como ocidentais influenciados fortemente pela igreja cristã, ainda que cristãos não sejamos, há milhares de anos ensinados a aceitar como natural: a mediocridade.

Nós, como pessoas instruídas que somos, não podemos dar continuidade a esse ciclo. Não podemos aceitar a mediocridade nem, muito menos, incentivar outros que a aceitem (mesmo que numa interpretação subjetiva de um texto).

Temos que ser duros com nossos erros. E temos também que ser duros com os erros dos outros. Só assim construiremos uma humanidade que busque o crescimento, a melhoria, a perfeição. Enquanto não quebrarmos a cultura da mediocridade estaremos condenados a uma humanidade que aceita americanos matando pelo mundo afora, que aceita muçulmanos que explodem bombas (coisa que Alah nunca recomendou), que aceita políticos que desviam dinheiro da merenda escolar, da saúde e da segurança, em que a morte de um é uma tragédia mas a morte de milhares é apenas estatística. Uma humanidade, enfim, medíocre.

Pronto. Taí a lenha. Não sei se vão colocar na fogueira ou se vão bater em mim com ela. Talvez juntem a fome com a vontade de comer e usem a lenha para uma fogueira na qual me queimarão em praça pública. Mas não posso, por acreditar na busca da melhoria em tudo que fazemos, deixar de me colocar contra qualquer coisa que, mesmo de forma subjetiva, incentive a mediocridade dessa humanidade que, pode me chamar de sonhador, um dia ainda vai ser realmente humana.

Eu amo tanto a vida que se um dia eu parar de viver eu morro!

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07 Ago 2008 12:33 #33 por Echigo
Respondido por Echigo no tópico Corrupção
"Qual a diferença por exemplo do cara que rouba a tangerina e os caras roubando no governo? O José Dirceu deve ter pensado “se eu não pegar esses milhões, alguém pegará”… “bom, todo mundo rouba muito mais do que eu, vou roubar tb!”. É exatamente o MESMO pensamento da tangerina, só que ao invés da tangerina, são milhões de reais.

O que não muda nada, pois é roubo do mesmo jeito. A tangerina era de alguém, este alguém teve prejuízo, foi fodido, poderia ter recuperado a tangerina e vendido. É a síndrome de coitadinho do brasileiro… se o cara faz parte de qualquer minoria, fudeu, ele tem todos os direitos.

Se eu estou parado no sinal e um velho bêbado em uma Belina 74 bate no meu carro. Fudeu, tadinho, ele é pobrezinho, ele não tem nada na vida.

Se eu com um carro de 80 mil bato em alguém… ah, o playboy inconsequente com o carro zero, tem que se fuder mesmo!

Se o cara com uma Fiorino 1980 é pego pela polícia com TODAS AS LUZES DO CARRO queimadas e andando no meio da pista sem que ninguém consiga vê-lo (atenção, uma luz comum custa 3 reais pra trocar) coitadinho, ele usa o carro pra trampar, tadinho. Se eu gasto 1200 reais numa lâmpada importada pro meu carro, só que de cor diferente pra poder ver o maldito da Fiorino e não causar um acidente, eu to f*d**o.

Se um pedreiro pobrezinho vindo de um estado longíncuo faz uma cagada master na sua casa fodendo a obra inteira, tadinho do cara, tem que desculpar o cara, afinal ele é um coitado, mora numa casa pequena de um comodo. Se eu faço uma cagada no trampo, fudeu, sou f*d**o pelo meu chefe, recebo uma carcada master, perco o trampo por justa causa e não tenho direito a nada."

texto tirado daqui Echigo39667,6483449074

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07 Ago 2008 15:27 #34 por Dentinho
Respondido por Dentinho no tópico Corrupção
Companheuros .A vida é feita de altos e baixos, alegria e tristeza,amores e desamores, lucros e prejuizos,e de assuntos desagradáveis´.Portanto, pratiquemos a MOTOCRACIA gente....!!!!!!!!!.


Abraços.

Dentinho

Lealdade, Fraternidade e Liberdade.


"Intruder 125cc 08,e XTZ 125cc 08"

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07 Ago 2008 18:05 #35 por luizf
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Beleza!

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07 Ago 2008 18:22 #36 por luizf
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Eu falei corrupo, mas teve gente que envolveu assassinos, mas tudo bem, essa é a forma de interpretar.

Vini, não tenho nada contra você, nem tenho motivos para isto, pelo contrário, gosto de argumentar com quem tenha conteúdo para responder. Pena que não acho tua resposta convincente. Faz parecer que tu tens resistência em reconhecer teus erros e corrigí-los. Antes de cobrar postura dos motoristas que fazem barberagens na minha frente, eu tive que rever minha postura. Esta é a proposta do tópico. Vejo freqüentemente pessoas falarem em conduta no trânsito (uso o trânsito como exemplo, pois este é um fórum de motociclista, certo!)e estas mesmas pessoas fazem barbaridades enquanto dirigem. Eu tenho em minha mente que tenho toda a razão de cobrar. Caso contrário, ensinaremos a nossos filhos a tradicional frase: "faça o que eu digo, não faça o que eu faço." Fume e ensine pro teu filho que não é bom fumar, ele vai acreditar em você? Continuam usando exageros, como o de comparar ladrão de frutas com ladrão de colarinho branco, isso sim é fugir do assunto!

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07 Ago 2008 18:32 #37 por luizf
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aliás, denomina-se corruptor ladrões de galinha e ladrões de milhões. Assassinos não entram nesta lista, então estas comparações são inválidas. Um cara que anda irregularmente em seu veículo é corruptor, sim.

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07 Ago 2008 18:36 #38 por luizf
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luizf escreveu: Continuam usando exageros, como o de comparar ladrão de frutas com ladrão de colarinho branco, isso sim é fugir do assunto!


Usei ladrão de colarinho branco, era assassino, mas me empolguei lendo a mensagem acima! Desculpem a falha!

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07 Ago 2008 18:52 #39 por luizf
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VinnyRun escreveu: Bem, Luiz,


Agora vem a lenha. Sei que vou apanhar de todo lado, mas lá vai.

Um dos maiores males (dentre os muitos) que a igreja cristã proporcionou à cultura ocidental advém de uma passagem singularmente semelhante à essa história: a passagem do apedrejamento de Madalena.

Nessa passagem Jesus impediu o apedrejamento de Madalena invocando os pecados dos potenciais apedrejadores. Embora por força da coerência a igreja tente dar a essa passagem a entonação de perdão, compaixão e bondade, o que o povo aprendeu, aprende e aprenderá é que não devemos acusar e fazer cumprir a lei caso tenhamos faltas também. Com isso, todas as falhas, erros, crimes da igreja são relevados e seu poder se mantém intacto ou crescente. Para a igreja é ótimo. Para o fiel é péssimo. Pois ao invés da busca da melhoria o que se obtém é a conivência com o erro alheio.

Não. Não sou a favor do apedrejamento. Mas nosso mundo seria muito melhor se as pessoas não tivessem compaixão para com o errado. Se as punições previstas em lei para um determinado erro forem muito pesadas, a lei deve ser mudada. Da mesma forma, se forem muito leves. Mas deve ser aplicada a lei. SEMPRE. Para conosco e para com os outros.

Nas culturas orientais esse efeito é menor pois existe um culto extremamente arraigado à honra. Não a essa honra de matar a mulher que te traiu, honra de botequim. À honra de buscar a perfeição, ainda que não se alcance. Nessas culturas não há compaixão para com os erros. E quem menos tem compaixão é o próprio errado, que se sente terrivelmente mal por ter manchado sua honra.

Mas se ao invés de questionarmos nossos próprios erros no momento em que se fala dos erros dos outros, questionarmos os nossos erros a cada segundo de nossas vidas, aí sim teremos um crescimento verdadeiro.

É uma questão de "timing". O momento correto de fazer uma coisa. Se você estiver na piscina de sunga, é normal, mas se estiver de sunga no casamento da sua filha, não é normal. Não é o momento.

Questionar os nossos próprios erros no momento em que se discute o erro alheio é, por qualquer lado que se olhe, uma mudança de assunto. É fugir à pergunta. É aceitar a mediocridade.

E isso que somos, como ocidentais influenciados fortemente pela igreja cristã, ainda que cristãos não sejamos, há milhares de anos ensinados a aceitar como natural: a mediocridade.

Nós, como pessoas instruídas que somos, não podemos dar continuidade a esse ciclo. Não podemos aceitar a mediocridade nem, muito menos, incentivar outros que a aceitem (mesmo que numa interpretação subjetiva de um texto).

Temos que ser duros com nossos erros. E temos também que ser duros com os erros dos outros. Só assim construiremos uma humanidade que busque o crescimento, a melhoria, a perfeição. Enquanto não quebrarmos a cultura da mediocridade estaremos condenados a uma humanidade que aceita americanos matando pelo mundo afora, que aceita muçulmanos que explodem bombas (coisa que Alah nunca recomendou), que aceita políticos que desviam dinheiro da merenda escolar, da saúde e da segurança, em que a morte de um é uma tragédia mas a morte de milhares é apenas estatística. Uma humanidade, enfim, medíocre.


Não sugiro uma revolução no Brasil, pois ela iria ser interrompida quando o Jornal Nacional acabar. Isso é mediocridade. Tempo certo para cobrar erros próprios, primários ou não, é 24 horas por dia, enquanto o erro persistir. Mas dizer que a Igreja pregou a mediocridade, enfim, tu acreditas em que???

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08 Ago 2008 05:33 #40 por VinnyRun
Respondido por VinnyRun no tópico Corrupção
Acredito que o ser humano, quando quer, consegue coisas inacreditáveis. Para o bem e para o mal.

Acredito que cada um de nós é INTEIRAMENTE responsável pela situação atual e futura.

Acredito que se uma pessoa tiver um propósito firme de ser boa, ela será, independente de quão mau seja o ambiente a sua volta. O inverso também é verdadeiro.

Acredito que tem gente demais no mundo e esse excesso de pessoas está matando o planeta. Somos um vírus que infectou a Terra e a está matando. Somos extremamente letais.

Acredito que a esmagadora maioria da população mundial é preguiçosa, acomodada, gananciosa em excesso e desleixada para com a própria existência.

Acredito que as religiões são importantes pois o espírito é parte integrante do ser humano e não pode ser vendido separadamente. Mas, a despeito disso, TODAS as igrejas (a institucionalização da religiosidade) são apenas um negócio extremamente rentável.

E, por fim, acredito que minha esposa me ame hoje em dia, mas não tenho ilusões de que isso seja eterno. Aproveito cada instante como se fosse o último. Um dia eu acerto.

Não tinha visto essa resposta sua...

luizf escreveu: Faz parecer que tu tens resistência em reconhecer teus erros e corrigí-los. Antes de cobrar postura dos motoristas que fazem barberagens na minha frente, eu tive que rever minha postura. Esta é a proposta do tópico.


Então, Luiz, é o que escrevi lááá atrás: você pode ter a intenção de propor a reflexão sobre os próprios erros, mas não é o que a mensagem que você usou como exemplo diz. O que o texto diz e que você sustenta é que devemos refletir sobre nossos erros ANTES de cobrar que os outros ajam corretamente. O que não é necessário. Ambas as coisas podem acontecer ao mesmo tempo. É contra essa mensagem de "enfileirar" as coisas que eu me coloco.

De qualquer forma não consigo entender como você interpretou as minhas palavras para ter a impressão de que sou resistente a reconhecer meus erros e corrigí-los. O que escrevi é justamente o contrário: que devemos ser implacáveis na busca da honra e questionar nossos erros o tempo todo. Veja lá: "Mas se ... questionarmos os nossos erros a cada segundo de nossas vidas, aí sim teremos um crescimento verdadeiro...".VinnyRun39668,3832407407

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08 Ago 2008 10:03 #41 por luizf
Respondido por luizf no tópico Corrupção

VinnyRun escreveu: Discordo da mensagem transmitida pela historinha.

... Mudar por dentro para mudar por fora.

Muito poético. Mas tragicamente errado. É o tipo de mensagem que perpetua os maus comportamentos. Na busca de querer despertar o desejo de um bom comportamento em todos termina por pregar a não fiscalização dos erros enquanto não formos perfeitos.

É exatamente a postura que qualquer governante quer que seu povo tenha: que fique tão preocupado com os seus próprios erros que não dê importância ou não de atenção aos erros e crimes cometidos pelo governo.

Se apenas quem nunca cometeu um erro puder cobrar a correção do comportamento dos outros NADA mudará NUNCA. Pois não existe pessoa que não erre. Mas o erro de um não pode ser justificativa para o erro do outro.

Já pensou: o policial ao deter um assassino sendo interpelado: "O sr., seu guarda, nunca atravessou fora da faixa? Pois então: somos iguais. Ambos cometemos erros e o sr. não tem moral para me prender."


Vinny, este trecho escrito por ti faz-me entender a resistência. Limpa-se o quintal, mas a casa fica imunda...

Quanto à passagem bíblica que tu citaste, nela, Jesus ordena que atire a primeira pedra quem nunca pecou, não por compaixão, mas por justiça. Os farizeus cometiam os mesmos "crimes" que a mulher adúltera. Perante a lei (não a de Deus, mas sim a dos homens), eles tinham todo o direito de apedrejá-la, mas tinham moral para fazê-lo? Não! Dois pesos, duas medidas.
Em outras palavras, se um jogador jogou mal, criticar o outro que também jogou mal, afinal, ele tem todo o direito de se expressar. O que acontecerá? O outro que fora vítima das críticas vai acatá-las ou vai fechar o tempo entre eles? Ambos jogaram mal, portanto, cada um reflita primeiramente sobre o que fez de errado, depois passe a crítica para o grupo.

Ah, mas vamos deixar essas bobagens de lado se não nossa trova não vai ter fim.

Abraço!

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08 Ago 2008 10:29 #42 por VinnyRun
Respondido por VinnyRun no tópico Corrupção
Ok.

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