Templo do saber

26 Abr 2010 09:09 #121 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber
Uma frase que tem na porta do cemitério de Vargem Alegre, me faz pensar muito no que faço em vida. Penso em como tudo o que construo pode favorecer ou desfavorecer alguém.


" O QUE TU ÉS EU JÁ FUI, O QUE EU SOU TU SERÁS". [/b]

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Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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26 Abr 2010 09:20 #122 por Jota Nunes
Respondido por Jota Nunes no tópico Templo do saber
Falando em templos e inscrições, é inevitável lembrar da famosa inscrição no templo de Apolo, em Delfos, na Grécia e imortalizada por Sócrates:





"Te advirto, quem quer que sejas, oh tu! Que desejas sondar os mistérios da natureza.Como esperas encontrar outras excelências se ignoras as excelências de tua própria casa? Em ti está oculto o tesouro dos tesouros. Oh homem! Conhece-te a ti mesmo… e conhecerás o Universo e os deuses.”

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26 Abr 2010 09:27 #123 por Zizo Mendel
Respondido por Zizo Mendel no tópico Templo do saber
Nossa!!! Fiquei até arrepiado....

"Francês",
NÃO COMPRE PEÇAS DE ORIGEM DUVIDOSA

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26 Abr 2010 10:00 #124 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber
Não é a toa que ele foi o maior obstetra de todos os tempos (maiêutica).

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Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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26 Abr 2010 10:03 #125 por Lisiane
Respondido por Lisiane no tópico Templo do saber
Vista cansada

Otto Lara Resende

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.


Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.


Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.


Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.


Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Lis

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26 Abr 2010 10:39 #126 por Jota Nunes
Respondido por Jota Nunes no tópico Templo do saber
Belíssimo texto, Liz !!


Ainda bem que eu ainda tenho o olhar de criança, mesmo já passando dos 30. E espero continuar assim por muito tempo.


Eu mudo o caminho de casa para o trabalho todos os dias, chego a sair 30 minutos antes, só pra dar uma volta maior. Às vezes páro na beira da estrada só pra ver o nascer do sol ou para apreciar uma árvore florida ou um bando de pássaros. Sempre deixo um bilhetinho pra minha esposa e/ou para a minha filha. Dou presentes mesmo sem ser data especial. Mudo as coisas de lugar em casa e no escritório, leio livros de assunto bem diferentes, etc.


Dizem que sou meio maluco, excêntrico, etc. Mas, como diria o Ney Matogrosso, louco é quem me diz que não é feliz.

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26 Abr 2010 16:01 #127 por M@uricio
Respondido por M@uricio no tópico Templo do saber
...Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


"Uns enchem a cara, outros vão pescar, alguns fazem análise; eu...eu ando de moto!"

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26 Abr 2010 16:05 #128 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
Prefiro não enxergar certas coisas.

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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26 Abr 2010 16:20 #129 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber
Bem vinda novamente Liz.


Ótimo texto. Mas concordo com o Patrão. Algumas coisas é preferível não ver; ou não ler.

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Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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26 Abr 2010 16:52 #130 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
A vantagem do poeta é que ele vê o que todos veêm, só que de formaS diferenteS.
E o que é muito melhor, ele divide essa visão com os outros, transfomando o mundo de todos o seu mundo.

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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26 Abr 2010 17:05 #131 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber
Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só.


Sonho que se sonha junto, é realidade.


Raul Seixas

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Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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26 Abr 2010 20:06 #132 por M@uricio
Respondido por M@uricio no tópico Templo do saber
Uma contribuição:

RAP DA ROÇA (Caquinho e Big Dog)

Esse rap foi feito em riba duma carroça
Não fala nada de nada, é o rap da roça
Esse rap foi feito em riba duma carroça
Não fala nada de nada, é o rap da roça

Meu nome é Zé Firmino, sou fio do soldado
Que agarrô à força a doida do sobrado
Cresci sem tomar Toddy, nunca andei de Velotrol
Não bebi moção escoti, num tomei Carcigenol

Cresci no sofrimento, a miséria me cercava
Garrei plantar cebola, ver se as coisas miorava
Mas a seca matô tudo, tentei criá galinha
Os muleque pulô o muro e comeu minhas bichinhas
E nem usaram camisinha...

Prantei a mão num cara que era fio do prefeito
Os polícia me espancaro no avesso e no direito
Tentei prantá mandioca no terreno duma mulata
Ela oiô minhas prantinha e mando ieu prantá batata

Eu pensei "É... A vida é um cão de saia,
Prantá num é minha praia. Eu vô mudar..."
Fui lá pro sertão do Quixadá.

Por que esse rap foi feito em riba duma carroça
Não fala nada de nada, é o rap da roça
Esse rap foi feito em riba duma carroça
Não fala nada de nada, é o rap da roça

Fui trabaiá num sitio de um dotô coroné
O sujeito era esquisito e me fazia de muié!
Eu fazia obrigação, era bom dona de casa
Mas a imaginação do sujeito criou asa
Pedia beijo de língua, mas eu num dava...

Por que esse rap foi feito em riba duma carroça
Não fala nada de nada, é o rap da roça
Esse rap foi feito em riba duma carroça
Não fala nada de nada, é o rap da roça

Teve um filme na cidade de um tal de Lampião
Resorvi virar jagunço dos mais ruim desse sertão.
Na primera das tocaia, pra mostrar que era mau
Avistei Zé das Lacraia, tasquei-lhe um tiro de sal
O minino caiu morto, durinho no meio da mata
Morreu todo sargadinho porque tinha pressão arta.

Troquei a carga da espingarda, usei bala deliça
Veio dona Emengarda com o balaio de lingüiça
Tasquei-lhe um tiro certo na cacunda esquelética
A véia caiu morta porque era diabética
Ah, eu também num tinha bala dietética...

num resisti!!!


"Uns enchem a cara, outros vão pescar, alguns fazem análise; eu...eu ando de moto!"

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27 Abr 2010 04:23 #133 por Jota Nunes
Respondido por Jota Nunes no tópico Templo do saber
Vixe Mãínha, tá desvirtuando o tópico, Maurício !!!

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27 Abr 2010 04:28 #134 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
Pensamento coletivo:




A compreensão do pensamento coletivo é de vital importância para a empresa, pois quando uma mudança é feita, a sua visão deve ser exposta levando em conta o impacto que ela pode causar, principalmente se você é um líder!




"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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