Interessante o texto.
Mas achei que faltou mais capricho com as motos japonesas (método japonês). Afinal, os japas reinventaram o método de se fazer moto. Sim, moto! Os americanos, que mereceram elogios rasgados do autor, fazem motocicleta através de seus caipiras rednecks, que, pra mim, é o estilo classico em sua concepção mais pura. Mas pararam no tempo e deixaram a tecnologia limitar-se a uma "injeçãozinha eletrônica".
Os japoneses transformaram a moto numa máquina de romper limites, alcançado o máximo em excelência aerodinâmica e desempenho - isso casado com o menor peso e tamanho.
Já os brazucas... sem comentários. Mas a junção de Falcon com mobylete, resultado de uma cruza embalada pelo som de um grilo perneta... ahaahahah
Esse sim acertou em cheio.
Honda Pop... ô trocinho esquisito!
Abraço a todos da redação
E parabéns pelo estudo e pesquisa.Bandit-Man39539,8413657407
Gostei muito do texto...uma viagem histórica-cultural.
Só acho que já está em tempo de abandonar-mos o tom de crítica à falta de identidade cultural do brasileiro e aceitar isso como nossa identidade cultural, ou seja, a falta dela.
O que esperar de um país de só 500 anos de história, colônia explorada e que mal saiu do Império pra cair numa Ditadura ? Sem falar na miscigenação...
Na verdade penso que nossa identidade cultural é muito recente e é assim mesmo... uma colcha de retalhos, com o maior retalho estampado com listras brancas e vermelhas em volta de um céu estrelado...
Até então sim, não passávamos de tupiniquins querendo botar panca de europeus e depois de americanos.
Bom excelente texto, mas concordando com o post acima, creio que um brasileiro minimamente culto citaria Di Cavalcanti, Portinari, Carlos Gomes, Vila Lobos, Vinícius, Nienmyer, Tarsila do Amaral e ao meu ver o autêntico e gênio caipira Manoel de Barros.
Estás se espelhando em pessoas cultas e eruditas Alemãs, Japonesas, Chinesas e italianas, mas a turba ignara desses países não fazem idéia de quem são os citados em seu texto nos seus respectivos lares: Pergunte a um alemão num bairro pobre de Berlin oriental quem é o artista mais influente que ele conhece: Rammstein!! Ao Italiano: Cicciolina, ao Japonês (este dirá que é o John Travolta ou o Ricky Martin, portanto não conta!!) Ao Inglês: David Beckham e por aí vai.
Claro que o percentual de pobres diabos em nosso país é muito maior que os de renda melhor distribuida, mas analizando friamente, todos os países citados tem uma grande vantagem em relação ao nosso: o profundo avanço da C&T (ou ciência e tecnologia) e em uma análise mais fria ainda, esse avanço não se deu para o aprimoramento da sociedade nestes, mas devido à uma palavrinha pouco conhecida entre nós, Brazucas: a Guerra. Todos os citados (exceto a Suíça) envolveram-se em conflitos armados em plena revolução industrial, onde o avanço precisa ser alcançadopara defesa ou para o ataque, fazendo valer mais ainda outro ícone de nossa cultura: os ditado populares, mas dessa vez em forma de interrogação:
o que o autor tem de revolta com a questão de desing eu tenho com a questão das cilindradas
me dá raiva andar numa 250cc sabendo que no 1° mundo moto de motoboy é hornet.
hahahaha, essa da pop foi boa. No brasil o design está a serviço do preço...
Ou, então, simplesmente não existe. Depois de gastarem milhares de reais num "projeto" que, na verdade, é uma gambiarra em escala industrial, dão R$10,00 e 5 minutos para o filho de alguém da empresa opinar sobre o estilo da moto, e ele responde: "poe u farou da faucon neh!"
Concordo com o cdp2x. Nossa cultura é não ter cultura. Ponha os pobres da europa dos séculos XVI ao XIX - italianos, espanhóis, portugueses, holandeses, mais os pobres da Angola, Zaire, mais os tupinambás, xavantes, guarus. Ponha essa renca de gente em um saquinho dadaísta, agite, e nós somos esta poesia.
Eu mesmo sou filho de italianos, espanhois, portugueses, angolanos e indios. Se eu não tenho raça? Eu tenho todas! Sou o vira-lata, e ainda assim, não sou único.
A pop 100 é como os brasileiros: totalmente indefinida.
Ela é pobre. Ela não busca ter qualidade, mas atender às necessidades. Ela anda, te leva pra onde vc precisa ir. Se ela é feia? Bem, isto é outra coisa. Eu realmente não concordo com a Honda de lançar uma moto assim. Aquele plástico da Glaslite me faz pensar no Velotrol que eu tentei descer uma escada quando eu tinha 3 anos.
Nós não temos motos. Kahena e Amazonas foram tentativas de se começar alguma coisa. Acho até que era mais do que podíamos ter pra época. O tempo passou, e ainda não temos nada. Se fosse pra ter, nosso começo é sim a Pop 100. Nossos rednecks fariam exatamente aquilo.
"Potência, segurança e confiança. Tudo o que as mulheres procuram nos homens, os homens procuram em uma moto"
Muito bom o texto, porém, o Brasil é muito mais do que o autor coloca no texto.
Acho que a grande frustração do brasileiro médio, é que há a vontade de ser mais Europa e menos Ásia, mas a nossa economia e cultura já nos provou que somos mais Ásia. Só resta chorar aos que, como eu, gostariam que fossemos mais Europa...
1-Os únicos que acreditam no lisarb são os estrangeiros, o povão não!!! basta dizer é nacional ou importado? dá-se a preferencia para o importado, mas e se eu disser que o importado vem da China? nada contra China só para aguçar o preconceito alheio.
2-Com o governo brasileiro sendo sócio majoritário da maioria das pequenas empresas, como essas poderiam se desenvolver a ponto de terem autonomia a ponto de terem seu proprio design?
3-Realmente acho a mobilete melhor que a Pop, pelo menos ela não tinha um "ar" de querer ser mais do que era.
4-se Tupi-guarani fosse nossa lingua Mater até hj, como era até o sec XVII, quem sabe não teriamos nossa "identidade"
O Brasil so vai ser um pais soberano quando parar de pensar e agir como colonia.
Mas tem um detalhe, a Lander e Brasileira e oq ela tem ? Ela e uma sobrevivente como nós nao so brasileiros mas sim como latinos. Oswaldo39541,587974537