TRANSMAZONICA 2012

07 Set 2012 18:22 - 07 Set 2012 18:26 #31 por robram
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Dia 14

29 de agosto de 2012.

Alter do Chao PA

Por volta das 9 horas já estávamos todos prontos para ir para a Praia.



Estavamos a uma quadra das aguas do Rio Tapajos, a noite não deixou termos uma ideia da beleza do lugar, chegamos na orla, todos reunidos, em 7 pessoas, contrataram um barco para fazer a travessia de uns 250 metros, eu e o Berini optamos por atravessar nadando.





Dei uma volta sozinho pela praia, admirando a beleza e tirando algumas fotos do lugar.





Conversei com algumas pessoas e quando cheguei onde estavam meus amigos, já tinha chegado o francês junto com um australiano, mais tarde, ainda se reuniram a nos 2 viajantes q deram a volta em toda America do Sul, e tinham enviado a camionete de Manaus para Belem de balsa, então estávamos agora em 11 pessoas, foi um dia muito agradável, falando ora português, ora inglês com nossos amigos francês e australiano. O italiano já havia morado por 7 anos no Brasil antes de voltar por 10 anos para Italia, e agora tinha voltado a trabalhar aqui, então ele falava fluentemente o português, além do inglês e espanhol.



















Almocamos peixe ao lado da praia fluvial no chikis bar, onde passamos o dia, ao final da tarde, após alguns voltarem para o hotel, ficamos em 6 pessoas e optamos por fazer um passeio de barco ate uma ponta a oeste para ver o por do sol, que foi fantástico.











Da ponta voltamos direto para orla, e quando eu estava indo para o hotel ainda tomei um suco de açaí e um creme de cupuaçu com castanha do para.

Jantamos no restaurante de um outro italiano q mora a uns 15 anos em Alter do Chao, um chef de cozinha muito bom, comi um pirarucu ao molho branco com camoroes, que estava delicioso.

Hotel 1 diaria e meia R$ 105,00 Almoço R$ 12,00 Petiscos R$ 12,00 Agua R$ 2,00 Passeio de barco R$ 10,00 Jantar R$ 28,00

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08 Set 2012 17:06 - 09 Set 2012 11:34 #32 por robram
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Dia 15

30 de agosto de 2012 + - 620 km

Alter do Chao Para a Moraes de Almeida PA passando por Belterra 610 km



O horário previsto para saída era as 7:00, mas atrasamos um pouco, queríamos passar por Belterra, onde teria ainda alguns traços da ideia do
Henry Ford de construir uma cidade aos moldes americanos para industrializar a borracha do látex. Chegamos a cidade e ninguém sabia de nada, então abastecemos e tocamos em frente, perdemos mais ou menos 1:30 vindo pela estrada de terra e procurando informações. Continuamos ate encontrar a BR163 q segue por quase 80% ate chegar em Ruropolis, o estranho q sempre q as pontes de concreto estão prontas o asfalto não, e quando o asfalto esta pronto as pontes não, depois são os nossos colonizadores os burros...outra coisa é o fato de que os trechos onde sempre há mais problemas na época de chuva ou onde há subidas tao íngremes q os caminhos tem ser puxados, são os últimos lugares onde chega a estrutura, sem comentários.





Tranquilamente continuamos ate chegar em Ruropolis onde a BR163 se encontra com a BR230, onde já havíamos passado, paramos no mesmo posto para abastecer e fazer um lanche. La após ver por varias vezes ver um LR Defender 110 branco com placa da Europa na estrada, cheguei cumprimentando em inglês, ele respondeu meu bom dia em francês, respondi em francês q so falava português, espanhol e inglês, dai ele chamou o amigo q estava dentro do carro e falava um pouco de inglês, perguntei onde iam e desaconselhei-os a entrarem na Bolivia por Corumba, mostrando no mapa para entrarem por Caceres, q mesmo com todos problemas de violência de fronteira, ainda a ocorrência era menor.

De novo na BR230 agora velha conhecida, continuamos ate a vila do KM30, onde tínhamos deixado os pneus on, e onde a BR163 deixa a BR230 e segue Brasil a dentro.

A ideia era seguir ate Trairao, que haviam me dito q era depois de Caracol, onde era a ideia inicial, mas era o contrario Traira era antes de Caracol.

Em Trairao paramos para abastecer e eu aproveitei para lubrificar a corrente, e acabei ficando pra tras, logo após sair avistei a chuva, e já senti q seria forte pois o ar ficou bem gelado, parei para colocar a jaqueta de chuva.
A uns 500m ainda no asfalto a chuva veio forte, e logo veio a terra, ou melhor dizendo o barrro, depois fiquei sabendo q nesta região chovia a 3 dias. Fui obrigado a tirar o óculos q estava com a lente fume, mas como eu tinha tirado a pala do capacete, no grande trecho vindo de Santarem a agua escorria toda em meu olhos, foram momentos de pilotagem so por instrumentos...











Avistei uma carroceria largada na lateral da estrada, parei e aproveitei para colocar a pala no capacete e trocar a lente do óculos, por uma mais clara, que diferença, logo estava conseguindo andar a 50km/h no barro graças aos pneus 100% off, alcancei os 3 gauchos q estava com on/off na chegada em Caracol.







Não avistei meus amigos, q acreditei terem seguido, pois devo ter perdido pelo menos 1 hora para tras, perguntei no posto e o frentista viu 2 motos passarem – também la passam centenas de motos !!! Os gauchoa acharam melhor dormirem por ali, mesmo ainda sendo 14:00, mas o tempo para o sul estava preto. Segui o caminho para encontrar meus amigos, pensei q seguiriam para Moraes de almeida a uns 180 km de distancia, pois ainda era cedo. Os primeiros quilômetros estavam fáceis, pois estavam secos, dai caiu uma chuva violenta q me acompanhou ate Moraes de Almeida, onde so cheguei as 20:30, molhando que nem um pintinho, rs...Mas a historia não foi tao simples assim, primeiro ao sair do caminho para desviar dos caminhões q desciam a 0 km uma descida, a moto começou a frear a frente sozinha, eu colocando marcha e a roda da frente travando, ate não conseguir seguir mais, pois o paralamas dianteiro entupiu de barro. Fiquei parado a uns 30 cm dos caminhos q desciam de lado com todas rodas travadas, fiquei apreensivo e pronto para correr. Como eu havia amarrado as ferramentas com 3 enforca gato, ou presilha plástica bem larga, não consegui cortar com o canivete q eu tinha, para minha sorte uma carreta conseguiu para e me emprestou um alicate, tentei tirar o parafuso do lado do freio e não consegui, so consegui tirar de um lado, forcei o paralama pra cima e limpei um pouco com o canivete. Consegui continuar por uns 200m ate o final da descida, onde novamente a roda travou no paralamas, a tensão não deixou eu lembrar das ferramentas originais, e so lembrei delas quando pedi uma chave 10mm emprestado para o dono de uma bros, tirei o paralamas com a chave de boca, pois os parafusos alen já tinha caído. Sem o paralamas continuei a viagem, mas a chuva e a grande quantidade de fumaca ou neblina dificultavam em muito a pilotagem, ainda mais q todo barro agora vinha pra minha cara e para frente da moto. Quando cheguei no asfalto, já era noite, e eu não conseguia ver nada, devido ao excesso de barro no farol, limpei com a luva mesmo, e dai pude continuar, mas a tensão era grande.



Chegar ao hotel foi uma árdua conquista, todo molhado, cansado, com sede e fome. Tirei toda roupa, coloquei pra secar, e fui jantar um espetinho do outro lado da rodovia, voltei e cama.

Detalhe não há sinal de nehuma operadora de celular, então não consegui contato com os amigos.

Hotel Ipe Brasil 55,00 lanche posto Ruropolis R$ 4,00 suco km 30 R$ 2,00

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08 Set 2012 17:10 #33 por robram
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Dia 16

31 de agosto de 2012

Moraes de Alemida PA a Guaranta do Norte MT 490 km

Sem noticias dos companheiros de viagem segui em frente as 8:00, mas o ceu estava dando sinais de que viria muita chuva, forcei um pouco a media, para logo sair daquela região.

Em um desvio para esquerda, no retorno para a pista normal, onde eu estava vindo a 70 km/h dou de cara com um chão compactado, liso, molhado e com um pequeno degrau na pista, instantaneamente o pneu dianteiro perdeu aderência, foi uma queda forte, mas como eu estava em pe, não fiquei em baixo da moto, a moto deslizou por mais de 100 metro, e deu um giro de 180 graus. Quando a moto parou eu estava de joelhos, assustado, olhei se não havia nenhum veiculo por perto, fiquei ali parado, por uns 3 minutos, um caminhão que estava parado no sentido contraio, veio ate mim, perguntou se estava tudo bem e me ajudou a colocar a moto em pe. Empurrei para lateral da estrada, tirei algumas fotos, re-arrumei minha bagagem e segui caminho. Graças a Deus e o equipamento, sai sem nenhum arranhão, minha filosofia quando em moto é: Se equipar para cair, e pilotar para não cair.







Uma pequena parada embaixo de uma ponte para tomar uma agua, que mais parecia cha de tao quente, e logo eu estava em Guaranta do Norte MT, 60 km depois da fronteira com o Estado do Para e onde termina definitivamente a estrada sem pavimentação, ou seja o inicio do asfalto.





Avistei uma grande loja de moto a Guarantã motos, uma loja com estrutura completa, tirei os pneus de trilha, os garrotes e as camaras grossa. Os pneus de trilha dei pro mecânico, os garrotes para outro e as câmara grossa, trouxe pra casa.Ainda lavaram a moto, repuseram um raio quebrado da roda traseira e reaperto geral dos raios das 2 rodas. Recomendo a todos, q estejam iniciando ou terminado o percurso que usem desta oficina nota 10.

Ainda antes de terminarem o serviço fui ate um hotel que fica a 3 quadras da oficina Hotel Esplanada, muito bom, ao preço de R$ 60 o quarto individidual, ao chegar no hotel andando naquele sol escaldante, senti os primeiros sintomas da desitratacao extrema, pois estava com uma diarreia forte a 7 dias. Para minha sorte na frente do hotel tinha uma farmácia com um bom farmacêutico q me aconselhou alguns remédios, na mesmo dia tomei 4 litros de soro repositor por via oral, mais um remédio para infecção intestinal e um repositor da flora intestinal.

Busquei a moto no fim da tarde, fui tomar um caldo de galinha, e voltei pro hotel me sentindo bem tonto.

Revisao R$ 60,00 Caldo de galinha R$ 8,00

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08 Set 2012 17:14 #34 por robram
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Dia 17

01de setembro de 2012

Guaranta do Norte MT a Rosario do Oeste MT 620 km

Quase não consegui dormi, me senti mal a noite inteira, tomei novamente os remédios e voltei pra cama, mas decidido a continuar e sem noticias dos companheiros.

Fui novamente ate a farmácia, comprei mais soro, preparei e coloquei 2 garrafinhas com 1 litro no bolso da calca. Almocei em Sinop em restaurante popular q estava lotado, comida livre por R$ 9,00 e muito boa por sinal, tomei meu ½ litro de soro misturado com agua gelada e mais uma agua tonica.

Na frente do restaurante tinha uma oficina de moto, e pedi para o mecânico dar uma olhada, eu estava desconfiado q os separados da roda estava montado invertido, ele disse que estava tudo normal, mas a roda empenada, eu não acreditei totalmente na versão dele, pois a roda estava 100% antes com pneu de trilha, ainda acho q foi excesso de aperto dos raios e montagem errada dos separadores de roda, ainda não levei a moto para revisão pos viagem, depois saberei a verdade.

Segui ate chegar em uma serra em obras, com uma fila imensa, cuidadosamente fui ultrapassando todos pela pista, tendo todo cuidado, pois haviam tachões na pista.



No final da tarde, cheguei em Rosario do Oeste, me instalei em um hotel, tive q pagar adiantado, barbudo e tudo sujo, todo mundo ficava com medo, hahahaha. Ate o dono do hotel pedir para eu colocar a moto em um canto, e não na vaga em frente ao meu quarto, neguei e perguntei qual seria a diferença entre quem tinha camionete e quem tinha moto, já que ele falou que eu tinha deixar vaga para as camionetes que chegariam...

Ingeri pelo menos 6 litros de líquidos, e me re-estabeleci novamente.

Neste dia tive, o retorno das mensagens q havia enviando para o Fabio e paro Berini, o Berini me ligou, e fiquei sabendo oque havia acontecido: “Eles seguiam na frente, quando o Fabio caiu dentro de uma vala na lateral da estrada, entortando e estragando alguns itens da moto, seguiriam então ate a localidade de Caracol, onde se dirigiram para uma oficina para efetuar o conserto, pelo tempo q se detiveram no local, decidiram dormir por ali, a noite quando estavam jantando, encontraram com os gaúchos, que contaram que eu havia seguido, achando que eles assim haviam feito. A chuva não deu trégua a noite e no outro dia em Caracol, e devido a dificuldade de condução, em um dia todo so conseguiram chegar em Moraes de Almeida depois de muitos tombos.” Onde havia ficada uma noite anterior. Eles estavam uma dia de atraso no roteiro, decido continuar, mas em um ritmo mais tranquilo.

Jantei um frango grelhado no point da pizza, e fui dormir.

Frango R$ 12,00 Lanche a tarde R$ 4,00

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08 Set 2012 17:16 #35 por robram
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Dia 18

02 de setembro de 2012.

Rosario Oeste MT a Rio Verde de Mato Grosso MS 700 km

Acordei cedo e esperei o café ficar pronto, segui pela estrada da guia uma estrada pavimentada onde é proibido o transito de carretas, e por conta desta exclusão, há pouco transito, muito bom.

Aqui um detalhe me chamava a atenção deste a quando comecei a criação do roteiro, sempre crio o roteiro no software mapsource da Garmin, onde é possível instalar vários mapas de vários países, sempre uso para o Brasil o TRC, projeto Tracksource.org.br do qual faço parte como colaborador, enviando estradas, informações, erros de rota, e ponto de interesse. Depois de fazer a rota ponto a ponto de cada dia da viagem, transfiro os dados para o Google Earth para ver o tamanho da cidade, se haverá hotéis, postos de combustível, etc...pois nem sempre estes dados estão no projeto TRC, olhando no GE, vi que chegando em Cuiaba havia uma estrada como se fosse um desvio da cidade direto para a estrada que vai para Chapada dos Guimaraes, rumo do dia. Entrei em contato com o desenvolvedor estadual do projeto que mora na cidade de Cuiaba, e ele confirmo a exitencia da estrada mas, devido a ausência de trevos o programa não usava a rota como uma alternativa mais rápida de desvio de Cuiaba. Marquei o ponto no meu GPS, que desde o primeiro dia se negou a funcionar nas estradas de terra, desligando constantemente. Neste trecho fiquei atento, e quando cheguei no ponto, vi uma estrada de terra ao lado de uma indústria ou grande escritório, fiz a volta, atravessei o asfalto e segui por uma subida de terra por uns 700 metros, no final havia um asfalto novinho e sem uso, continuei por mais ou menos 4,5 km e sai na pista dupla que segue para Chapada dos Guimaraes, desviei 12 km, mas economizei um bom tempo que gastaria passando pelos semafaros de Cuiaba.

Segui subindo em direção a Chapada dos Guimaraes, uso esta estrada para desviar a Serra de São Vicente, e saio 70 km antes de Rondonopolis.

Passando por Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul, parei para abastecer, avistei uma barbearia, e decidi que já estava na hora de cortar o cabelo e fazer a barba, afinal, por onde eu passava, dava um ar não muito agradável.

Rodei o dia todo ate chegar no final da tarde em Rio Verde do Mato Grosso, que fica no estado do Mato Grosso do Sul. Me instalei no Hotel Quedas Palace ao preço de R$ 50,00. No hotel conheci um pessoal q faz perfuração para procura de fosfato, fomos jantar juntos e ganhei a janta, pessoal muito bacana, trabalham pessoas do Brasil todo.

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08 Set 2012 17:17 #36 por robram
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Dia 19

03 de setembro de 2012

Rio Verde do Mato Grosso MS a Guaira PR 700 km

Sai cedo sabendo que teria longos 700 km pela frente, queria chegar a tempo de ir em Salto del Guaira no Paraguai para comprar outro netbook, pois o meu estava estragado e a diferença de preço seria grande, caso deixa-se para comprar no Brasil, por sorte, cheguei em no Paraguai, 30 minutos antes do Shopping China fechar. Como o preço do net so ultrapassava em 30 dolares o valor da cota, achei melhor declara-lo por pagaria apenas R$ 30,00 para ter um netbook dentro das normas aduaneiras, podendo leva-lo para qualquer viagem sem ter problemas quando volta-se. Parei na Aduana, declarei, dai veio a noticia, aquela aduana não possuía nenhum tipo de banco eletrônico para recebimento da DARF, tive que seguir para Guaira a uns 20 km, pedir para um desconhecido pagar a darf no Banco do Brasil e voltar na Aduana apresentar a quitacao do imposto e pegar minha mercadoria, terminei de fazer isso perto das 21:00, fiqui P...

Um dia com muito vento q impediu a moto em todo momento desenvolver velocidade superior a 100 km/h.

Me hospedei no hotel Papagaio bem na chegada da moto, um hotel novo, de estilo, por R$ 80,00 o quarto individual, jantei no restaurante do hotel por R$ 16,00 e fui dormir.

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08 Set 2012 17:18 #37 por robram
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Dia 20

04 de setembro de 2012 500 km

Guaira PR a Telemaco Borba PR

Sai por volta das 8 horas, com tranquilidade segui pela estrada que já era minha velha conhecida, se ontem o vento estava ruim, hoje esta 2X pior, muito barulho no capacete, alto consumo da moto, e pouco velocidade máxima.

Parava sempre a cada 150 km para abastecer, segui por estradas secundarias para evitar transito e cortar caminho, pois desta forma sairia direto em Maua da Serra.

Segui tranquilamente, pela serra do Cadeado, ate chegar em casa.

Que delicia chegar em casa e rever minha família, não parecia que foram apenas 20 dias, pareciam meses.

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08 Set 2012 17:26 - 09 Set 2012 11:35 #38 por robram
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Conclusao:

A Floresta que vemos pela televisão, fica muito distante da estrada, a beira da estrada se veem muito poucos animais, aquele historia de sucuris a cada kiloemtro, é lenda, alguns moradores nunca viram. Arvores grossas somente as que estão já cortadas em cima da carroceria dos caminhões, que percorrem centenas de quilômetros floresta adentro para tirar todas que acham, encobertos pelo projetos de manejo florestal. Onde já não a mais arvores, a não ser as que não tem valor comercial, palmeiras e buritis, há o pasto. Por centenas de quilômetros avistamos muitas queimadas, uma imagem desoladora, oque esperar do futuro desta região ?

Vale muito, conhecer esta região do Brasil, com cultura, jeito de falar, comida e clima diferente, conhecemos muitas pessoas especias durante todo percurso, nativos, pessoas que queriam mudar sua vida e foram para la, e aventureiros como nos. Mas saia de casa de coração aberto, e deixe as criticas, reclamações e comparações enterradas em algum lugar antes de sair.

Usamos pneus 100% off que somente foram uteis quando andamos pela trecho de barro, na maioria da estrada estava seco, e os mesmo causavam a sensação de estarem furados, mesmo com a correta calibragem, o mais correto para o tipo de piso seco, são o pneus das antigas XL´s com desenhos hexagonais. Constantemente escutávamos isto dos locais “ tirem esses pneus ele dificulta a dirigibilidade, etc..”.e realmente estavam certos.

Quando estiver passando pela poaca, fique em pe, freio somente com o freio traseiro, e na eminencia de perder a direção, baixe uma marcha e acelere.

Na necessidade de frear forte, fique em pé.

Cuidado na ultrapassagem, de caminhões, eles levantam muito pó, mas os mais difíceis de serem ultrapassados são os ônibus e micros, eles andam o tempo todo a mais de 90 km/h. Mesmo na terra, não tente a ultrapassagem na descida, ele não veem vc, e aceleram tudo que podem. Aguarde pacientemente uma reta ou uma subida.

Quando estiver rodando por um trecho mais estreito na estrada de terra, e vier um veiculo grande na direção contraria, diminua a velocidade, quase parando e aguarde na lateral, jamais tente sair para lateral em velocidade superior, pois todo po ou poaca, esta depositado na lateral da estrada e vc ira perder o controle da moto.

Como sabem usei um par de pneu 100% da mitas, que duraram por toda viagem na terra e nos trecho de asfalto que havia, coloquei trava nos pneus ou garrote como alguns conhecem, e câmara grossa também da Mitas, é uma câmara muito grossa, muito difícil de furar, por dobras ou impactos, somente pregos para furar. Usei 18 libras no pneu dianteiro e 22 no pneu traseiro.

Usei uma balaclava de lycra vestida ate a altura das orelhas e uma mascara anti po em tecido, desta forma o pó não me incomodou em nenhum dia. Usava tambem um outro lenço para proteger o pescoço do sol, alem de claro passar protetor solar.

Segundo agentes que conversamos não ha barcos que saem de Manaus AM para Santarem PA aos domingos. E segunda feira, como apenas ha um barco que faz o percurso o custo é mais caro que em outros dias.

Levei as camaras originais como reserva, material para conserto de furos, uma bomba manual e 3 espatulas, sendo 1 grande e 2 pequenas e um martelo de borracha. Todas chaves necessárias para sacar rodas e fazer pequenos consertos, mais o kit original. Abraçadeiras de plásticos em 3 tamanhos, chave Philips, e chaves allen nas medidas da moto.

Barraca, colchão de ar com bomba embutida, panela, 4 refeicoes de comida liofilizada, camel back de 3 litros, esticadores se fosse necessário prender/carregar a moto, muitos prendedores elásticos para prender a bagagem, uma par de alforges da marca Gift de 20 litros cada, afastador de alforge, bauleto traseiro de alumínio da Roncar com capacidade de 35 litros, mochila estanque 40 litros marca Montana, e mesmo assim todas as roupas e minhas coisas foram guardadas em sacos plásticos.

Case impermeável e flexível na área da tela para GPS da Ram Mount, GPS Garmin Nuvi 1310 com os seguintes mapas: Autoguias 3.10, CNSA 201320, TRC 1208, tomada 12 volts para adaptador do GPS, que devido aos impactos desligava a todo momento, so funcionou bem parado, tenho q bolar uma ligação direta a bateria da próxima vez.

Protetor de Motor com pedaleira Way mais conhecido como mata cachorro, protetor de mao com alma de alumínio alloy bi componente Circuit, extensor de paralamas Elistick.

Adaptador para o bau traseiro, que tive que eu mesmo refurar.

Usei um lubrificante de corrente o Motul Off Road, que não funcionou perfeitamente devido ao excesso de poeira, tinha q lubrificar a cada 100 km, e não durou nem 15 dias.

Não levei nenhuma peça de reposição, há muitas oficinas no caminho e também uma boa quantidade de concessionarias Honda.

Mais 3 custos que nao foram relatados anteriormente:
Transporte terrestre Maringa PR a Maraba PA R$ 450,00
Embalagem da moto por uma concessionaria Honda R$ 100,00
Passagem aerea 7000 pontos multiplus ou R$ 347,00

Nao somei o custo total, mas todos estao listados em cada dia, o unico custo que nao costumo memorizar é o de combustivel, pois sao varios abastecimento diarios, e nao serve como base futura, pois cada moto tem consumo diferente, basta vc saber o consumo da sua e calcular pela quilomentragem diaria.

Equipamentos do piloto:

Roupa para chuva completa da marca HLX.

Capacete Shoei off road

Oculos google Oakley modelo Crowbar com protetor de nariz, com 3 tipos de lente, dark, blue e cristal.

Protetor de coluna com colete e cotoveleiras integrado Alpinestars.

Calca Rallye Pro Tork over boot.

Joelheira Asterix

Bota Alpinestars Tech 7

Luva de couro com protetores em fibra de carbono da IMS.

Balaclava em lycra da HLX

Camiseta de trilhas da época que eu competia.

Pochete Columbia, onde levei protetor solar 70fps, repelente Exposis, câmera fotográfica sony HX7V com memoria SDHC 32 GB 100x e case, celular, lanterna, canivete, chave reserva, spray hidratante nasal, papel higiênico, documentos e dinheiro.

Amigos que encontramos em Manaus:

Assis, Fabio, Berini e Marcos

Assis e Marcos, deram a volta por toda America do Sul e entraram no Brasil pela Venezuela



Sonho



Amigos de Natal e Joinville



Lembro a todos que este relato, é o que eu vivi e senti, pode ser diferente para vc.

Dedico este relato as oracoes que minha esposa Valquiria faz para me dar tranquilidade e força para continuar lutando, e aos meus 2 filhos: Guilherme e Gabriela.

Gostaria tambem de agradecer aos amigos Fabio e Luiz, que me aceitaram nesta viagem, sao duas pessoas especias e otimos companheiros de estrada, a voces meu muito obrigado e que Deus sempre ilumine os seus caminhos, bons ventos !!!

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08 Set 2012 19:51 - 08 Set 2012 20:24 #39 por robram
Respondido por robram no tópico TRANSMAZONICA 2012
:)
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: diego_l88

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08 Set 2012 20:02 #40 por prancha
Respondido por prancha no tópico TRANSMAZONICA 2012
Parabens amigo!!!!
Fico muito feliz ao saber que tudo ocorreu bem na viagem, belas fotos e relato melhor ainda, da vontade de pegar a moto e sair pelo mundo sem rumo.

De novo meus parabens!!!!!!!!!!!!!!!
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: robram

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08 Set 2012 20:11 - 03 Out 2012 12:42 #41 por robram
Respondido por robram no tópico TRANSMAZONICA 2012


















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08 Set 2012 21:40 #42 por marceloe
Respondido por marceloe no tópico TRANSMAZONICA 2012

prancha escreveu: Parabens amigo!!!!
Fico muito feliz ao saber que tudo ocorreu bem na viagem, belas fotos e relato melhor ainda, da vontade de pegar a moto e sair pelo mundo sem rumo.

De novo meus parabens!!!!!!!!!!!!!!!


Repito integralmente o que o prancha falou !!!!

aaahhh, e tem também a inveja, mas da boa.

Parabéns pela coragem...
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: robram

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10 Set 2012 14:05 #43 por Jean_SP
Respondido por Jean_SP no tópico TRANSMAZONICA 2012
Parabéns meu amigo
belo relato, nos faz sentir, junto na viagem.

Motonline!!
Referência em Motos.

Viver para pilotar,
Pilotar para Viver!!!!
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: robram

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10 Set 2012 14:46 #44 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico TRANSMAZONICA 2012
Parabéns Robram,
a você e seus amigos que fizeram desta aventura uma partilha conosco.
Que Deus continue abençoando-os sempre com o ânimo, a perseverança e a união dos motociclistas.

Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35

Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: robram

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11 Set 2012 19:29 #45 por Múmia
Respondido por Múmia no tópico TRANSMAZONICA 2012
Muito bom! ótimas fotos e videos! o relato foi melhor ainda!

Nós não precisamos saber pra onde vamos

Nós só precisamos ir...
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: robram

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