TRANSMAZONICA 2012

15 Ago 2012 06:28 #16 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico TRANSMAZONICA 2012
Creio que hoje no Brasil essa é uma das maiores provas de resistência sobre motos.
Há todo tipo de estrada. Você encontra desde tapetes, passando por pavimentação ruim, péssima, estradas não pavimentadas e a briga com a poaca.

Parabéns e força.

Acompanhando.

Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35

Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.
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15 Ago 2012 21:01 #17 por Harada
Respondido por Harada no tópico TRANSMAZONICA 2012
Poste uma foto dos tres com suas respectivas motos num lugar seguro, ok? Boa viagem!

Valorize quem promove a ética e transparência !

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06 Set 2012 17:29 - 06 Set 2012 22:01 #18 por robram
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Dia 1

16 de agosto de 2.012.

Londrina PR a Maraba PA – Via Aerea

Berini, Fabio e eu, pegamos o voo de Londrina PR para Maraba PA, após 2 conexoes chegamos em Maraba por volta das 12:30, calor insuportável, seco e muito po.

De taxi seguimos para o hotel , deixamos a pouca bagagem q havia ainda conosco e seguimos a pe para uma churrascaria próxima.

Da churrascaria seguimos para o escritório da transportadora, onde logo q chegamos comecamos a desembalar as motos e as bagagens, só conseguimos terminar de ajeitar todas as coisas próximo das 5 horas. Fabio não conseguiu dar partida na moto, procuramos uma oficina, achamos uma q era também um bicicletaria...segundo o mecânico o problema não era com a bateria, e sim algo q estava em curto e roubando corrente, uma carga na bateria e novos fusives, solucionaram o problema, momentaneamente.

Retornamos ao hotel, onde a moto parecia instável devido ao pneus off, garrote e câmara grossa, jantamos no restaurante Bambu, local q indico por servir um ótimo peixe.

Fomos dormir cedo, pois o outro dia seria marcante, primeiro dia de contato com a BR230 TRANSAMAZONICA e a POACA.

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06 Set 2012 17:39 - 06 Set 2012 22:02 #19 por robram
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Dia 2

17 de agosto de 2.012.

Maraba PA a Anapu PA 370 km

Acordamos as 5 horas da manha, pois mesmo com tudo previamente ajeitado sempre falta algo para arrumar, café da manha tomado e fomos para estrada.



Os primeiros quilômetros de asfalto são um pouco frustrantes, mas deixam a vontade de conhecer logo a verdadeira estrada ainda maior. Após uma reta e sem avisos ela chega, uma terra vermelha e bem compactada, marcada por sinais das ultimas chuvas, que deixam rastros endurecidos pelo sol.

Fomos sentindo a estrada com uma tocada leve, pois tínhamos muitos quilômetros para percorrer. A poaca veio após alguns km, depois de uma subida estilo lombada, e do nada apareceu: profunda, extensa e sem aviso ! O primeiro contato foi difícil, provocou grande desestabilidade na moto e um susto em todos.Os primeiros 60 km de terra são os piores de quase toda BR230, ate chegar na localidade da Cajazeira.

Tambem tive o primeiro contato com a negociação das ultrapassagens, tarefa que é dificultada pela pouca visibilidade, pelo excesso de poeira levantada pelo veiculo que vai a frente, e ao desconhecimento do q poderemos encontrar. Em uma destas ultrapassagens, dei de cara com uma poaca seguida de um buraco não muito profundo, mas q poderia desestabilizar a frente da moto, a única opção foi baixar uma marcha rapidamento e um toque da na embreagem para tirar a roda dianteira do chão, oque facilitou a continuação da trajetória e deu ganho de velocidade para terminar a ultrapassagem.

Uma parada para uma agua de coco, re-ajeitar a bagagem e continuamos ate Novo Repartimento, onde almoçamos e tomamos um suco de acai.







Após o almoço, ao dar partida a moto do Fabio, disparou a partida e so parou depois de acabar a bateria, mesmo desligando a chave, por sorte sempre há varias oficinas de motos em todas vilas e cidades, pois ha uma grande quantidade de motos na região.
Rapidamente foi trocado o rele de partida e seguimos viagem, após uma tranco pois a bateria continuou descarregada.

Chegamos por volta das 5 horas em Anapu, ficamos no hotel Parana e jantamos no restaurante sabor picanha um self service por Kg com uma ótima carne assada.

Gasolina R$ 3,16 Hotel R$ 30 por pessoa Almoço com suco de açaí R$ 10 Jantar com suco R$ 13,50 Agua de coco R$ 2

Hotel Parana em Anapu PA

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06 Set 2012 18:15 #20 por robram
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Dia 3

18 de agosto de 2012

Anapu PA a Uruara PA 330 km

Neste dia dormimos um pouco mais, acordamos só as 5:30 e saímos as 7 horas. A moto do Fabio não deu nem sinal de partida, por sorte o hotel ficava em uma parte alta e um tranco foi o suficiente.



Rodamos por uma estrada melhor, Berini depois de um certo tempo assumiu a frente e forçou o aumento da velocidade.



Chegamos por volta das 10:00 horas na Balsa para a cidade de Altamira, procuramos uma concessionaria Honda, para segundo um mecânico trocar a pastilha do motor de partida, depois de carregada a bateria e trocada a peça, seguimos para Uruara por volta das 13:00 horas, fizemos um lanche com um delicioso suco de cupuaçu.







Abastecemos em Altamira e seguimos viagem.

No meio do caminho em um barzinho da estrada após um bom tempo sem parar, paramos para tomar uma agua gelada, na saída a moto do Fabio não deu sinal de partida, a bateria não tinha carregado mesmo após umas 2 horas rodando, empurramos e pegou no tranco.



Chegamos por volta das 5 horas em Uruara, e fomos direto em uma oficina, mas o mecânico já tinha ido embora, o filho do dono nos levaria ate outra oficina, e no caminho já demos de cara com o mecânico em sua moto Tornado, se prontificou a tentar o conserto, após testar varias peças da sua moto e por volta das 23:00 terminou o conserto, trocando o estator.

Ficamos no hotel Dallas R$ 50,00 por pessoa em quarta individual com ar.



Lanche do almoço 5,50 Agua na estrada 1,50 agua mercado 6 x 1,00 lanche mercado 3,50 jantar com suco 14,00
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06 Set 2012 18:51 #21 por robram
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Dia 4

19 de agosto de 2012

Uruara PA a Itaituba PA 300 km

Rotina de Trans AM acordar as 5:30 e sair antes das 7 h.

Estrada ficando cada vez melhor, mas sempre com muito trabalho por parte de construtoras q estão preparando a estrada para pavimentação, em 2 subidas ingrimes haviam caminhões q não deram conta de tracionar e voltaram para tras dando um ELE, fechando a pista e interrompendo o transito, mas nos conseguimos passar por um cantinho, uma dessas subidas tinha ate nome subida/descida da veia...









Fizemos um lanche com um ótimo suco em posto de gasolina a direita no trevo para Santarem em Ruropolis.



Paramos no KM 30 onde a BR163 a Santarem Cuiaba continua da BR230, em um restaurante almoçamos e deixamos os pneus ON.

Mais uma balsa na conta 6,00 e conversa com muitas pessoas, ganhei ate um cumaru, para fazer um cha....rs



Chegamos cedo em Itaituba, ficamos em hotel muito bom com direito ate a piscina, quarto para 3, 57,00 para cada um.

No hotel estava um mineiro q tinha vindo pela BR163 em uma XRE300, e tinha se separado dos seus 2 amigos q vimos passando durante o dia, mas não pararam.

Lanche 2 Almoço 15 Jantar com sucos 39

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06 Set 2012 19:28 - 06 Set 2012 22:53 #22 por robram
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Dia 5

20 de agosto de 2012

Itaituba a Jacareacanga 400 km

Na mesma rotina saímos por volta das 6:40, seria um dia comprido, com certa apreensão por não termos a informação precisa de que teríamos ou não combustível no caminho, oficialmente em posto já era certo q não.

E também hoje passaríamos pela Floresta Nacional do Amazonas, onde poderíamos ter a chance de encontrarmos com muitos animais, ate onças segundo alguns...



Optei por não levar combustível reserva, pois havia visto uma foto de que no km 180 tinha um restaurante do amigo garimpeiro q vendia gasolina, Fabio e Berini levaram 12 litros de reserva cada um. Um fato interessante era q a XRE estava fazendo por volta de 27 km/l e as tornados de 18 a 20 km/l.

Logo chegamos a Reserva, q começa após uma ponte de madeira, daquelas q passamos por centenas.



Um lugar interessante, com um floresta densa, mas em todo caminho do parque q deve ter por volta de 200 km, avistei apenas uma arvore grossa a beira da estrada, e poucos animais, um veado e um mutum.



Uma coisa q não comentei foi a quantidade enorme de caminhões q vimos com toras enormes de madeira de lei, e muitas queimadas, constantemente, não vi em nenhum lugar qualquer tipo de fiscalização ou presença do Estado.

Claro na entrada do parque existe uma casa com algum tipo de servidor q mora ali, mas com certeza deve ser inoperante em relação a extensão da reserva.

No km 180 avistei no lado direito da estrada o Restaurante da foto, e claro la havia combustível ao preço de 4,50 o litro, coloquei 5 litros, almocei e seguimos viagem para Jacareacanga, em breve neste lugar haverá também um hotel com boa infra-estrutura.








Alem deste ponto também tem gasolina em uma pista de aviação no km 275, não perguntei o preço, mas havia muitos tambores de 1000 litros.

Fabio e Berini, completaram seus tanques com a gasolina que levaram, mas Berini não conseguiu chegar a Jacareacanga, faltando 16 km, sua moto sofreu uma pane seca. Tentei puxa-lo por alguns km, mas a grande extensão, inclinação das subidas e peso da moto, devido a carga, achei melhor ir buscar gasolina para ele.

Chegando no posto da cidade o Fabio, já tinha entendido a situação e já estava enchendo um galão para voltar em nosso encontro, fiquei na cidade para procurar um hotel e ele seguiu em socorro ao Berini.

Aproveitei para esticar a corrente em uma oficina.

Ficamos no Hotel São Cristovao.










Quando saímos para jantar avistamos a Delegacia da cidade destruída pelo fogo, em um ato de terrorismo dos indígenas locais.

Comemos um ótimo peixe e frango, com agua mineral ao preço de 12 reais.

Almoço e suco no garimpeiro 18,00 combustivel 4,50 l Gatorade 4,65 3 agua mineral 6,00 hotel quarto individual 70,00

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06 Set 2012 21:59 #23 por robram
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Dia 6

21 de agosto de 2012

Jacareacanga PA a Vila do KM 180 AM + - 510 km

Como sempre vamos dormir cedo e acordamos cedo, o roteiro do dia era seguir ate a cidade de Apui AM, distante 275 km de Jacareacanga PA.

Abasteci a moto e almocei na Vila Sucunduri no Posto Manobra, a + - 166 km de Jacareacanga PA.





Devido ao fuso horário do AM, q atrasa o relógio em uma hora, chegamos em Apui as 13:00 horas, Fabio e Berini optaram por ficar. Eu abasteci e continuei até a Vila do KM 180 AM no município de Manicore AM.

Depois de Apui a estrada estava bem ruim com vários pontos com grandes valas resultado de erosões, e muita poaca.

Antes de chegar na Balsa do Matá Matá, uma ponte estava sendo reformada, tiraram as travessas por uns 6 metros, deixando apenas os dormentes estruturais, me neguei a passar pilotando, pois devido ao excesso de peso, o CG e o equilíbrio da moto ficam muito alterados, passei empurrando pois a ponte estava a uns 5 m do chão.



Cheguei a localidade do km180 e fiquei em um hotel bem na beira da estrada, a rodovia passa bem no meio da vila, onde tem muita poaca, causando uma nuvem constante de poeira.

Jantei em um restaurante no estilo espetinho de gato, paguei 6 reais por um prato com arroz, salada e um espetinho de carne.

Gasolina em Sucunduri R$ 3,75 l Almoço, suco e agua R$ 15,00 Jantar + 2 aguas R$ 10,00 Hotel Tropical 55,00

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06 Set 2012 22:58 - 06 Set 2012 23:01 #24 por robram
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Dia 7

22 de agosto de 2012.

Vila km 180 AM a Humaita AM 190 km

Como meus amigos ficaram em Apui AM, eu sai um pouco mais tarde, por volta das 8 horas.

Passei na Reserva Indigena, paguei o pedágio de R$ 10,00 conversei um pouco com o nativo, que mora em uma casa de madeira, usa roupa, tem
carro e televisão com parabólica.

A estrada logo após a entrada da reserva, era plana e bem compactada, eu comecei a imprimir um ritmo de velocidade por volta de 80 km/h, em uma longa reta, devido ao óculos com lente fume (viseira), ao meu grau leve de daltonismo e velocidade, não consegui diferenciar a pequena oscilação de cor, entre o terreno e a POACA, era uma poaca profunda e extensa, a única coisa q consegui fazer foi ficar em pé e frear de leve a roda traseira, a poaca mudou a direção da moto com um movimento abrupto do guidão, segurei firme e aguardei a queda. Que não ocorreu, por providencia divina.

Após o susto q me causou um grande aquecimento no peito, continuei com cautela, pois a estrada piorou e com a presença constante de poaca.

Parei tomar agua em uma lanchonete na cabeceira da do Rio Maici, onde um caminhão a poucos metros tinha derrubado toda carga de madeira serrada.





Logo já estava chegando na balsa do rio Madeira e atravessando para Humaita, onde me dirigi diretamente para uma concessionária Honda, para trocar o óleo, lavar a moto, trocar o filtro de ar e reaperto geral. Mesmo com a ótima recepção do mecânico, fiquei frustrado com negativa na troca do filtro de ar, pois a concessionaria so tinha o filtro junto com o kit revisão. Acabei comprando um filtro paralelo.

Fiquei no hotel macedônia, e aproveitei para lavar alguns equipamentos que já estavam sendo usados a 6 dias.

Por volta das 16 horas, Fabio e Berini, chegaram e fomos ao mercado comprar agua e alguma comida/lanche. Eu comprei mais um galão de 5 litros para combustível, elásticos para amarrar os galões, e 6 litros de agua. Como já estava levando 4 refeicoes liofilizada, comprei apenas mais umas bolachas para o café da manha.

Abastecemos a moto e os galões no posto de saída para a BR319 e voltamos para o Hotel. Fomos jantar no restaurante Palhoca.

No hotel deixei tudo arrumado na moto e fui dormir cedo, neste dia terminava a primeira fase que era a travessia da BR230 a Transamazonica e no próximo dia começaria uma nova faze: a travessia da BR319 a rodovia fantasma em 2 dias.

Hotel Macedonia quarto individual R$ 55,00 Almoço no restaurante frango na brasa R$ 10,00 Pedagio reserva indígena R$ 10,00 Balsa R$ 5,00 Revisao R$ 60,00 Filtro paralelo e troca R$ 40,00 Galao de combustível de 5 litros R$ 2,90 Elasticos para amarrar carga R$ 15,00

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07 Set 2012 16:38 #25 por robram
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Dia 8

23 de agosto de 2012

Humaita AM a Igapo-Açu via BR319 430 km

De roupa limpa, corpo acostumado a rotina e de animo renovado, levantamos as 4:30, reapertamos a bagagem, 15 litros de combustível, 6 litros de agua, 2 pacotes de bolacha, e 4 refeicoes liofilizadas. Após um café rápido na cozinha do hotel, seguimos rumo ao inicio da 2 fase da viagem q seria atravessar de Humaita a Manaus via BR319 a Rodovia Fantasma, a ideia era seguir ate onde fosse possível e dormir em uma das torres da Embratel, onde possivelmente teríamos um mínimo de estrutura para o pernoite, mas em meu intimo eu sabia q seria capaz de vencer a estrada e chegar na localidade de Igapo-Açu a 430 km de Humaita, q segundo algumas informações desencontradas poderia haver algum apoio com estrutura mínima.

Quando deixamos o hotel pegamos a direita e passamos por um desvio do trevo q estava sendo reformado pelo BEC Batalhao de Engenharia e Construcao, ainda estava escuro e o ar com uma leve brisa fria, fazia sentir novamente a ansiedade do encontro com o desconhecido.



Seguimos por volta de 40 km por um misto de resto de asfalto, buracos e estrada alisada por uma patrola que transformou o terreno em uma estrada arenosa e perigosa, era mais prudente pilotar pelo q restou do antigo acostamento.
Depois deste trecho inicial, deixamos a BR230, q continua ate Labrea AM, paramos para as devidas fotos na placa indicativa da rodovia, e por mais uns 20 km a estrada estava perfeita, ate começar um misto de asfalto, buracos e poaca. Chegamos na localidade de Realidade a 100 km de Humaita, e em uma loja de moveis o Sr. Alaor vende gasolina a R$ 4,00, mas dali mesmo já é possível avistar do lado esquerdo da estrada as instalações de um futuro posto para muito breve.





Continuamos nossa jornada após completar o tanque, não consegui avistar a fazenda dos Catarinas, local sempre comentado pelos viajantes q passam pelo BR319, talvez a tensão me fez ficar muito atento a estrada, e acabei passando sem conhecer este local.



Comecei a ver as torres da Embratel e os postes de madeira com a fibra ótica.

Depois de uns 50 km de realidade, não há mais nada, a não ser a torres.





E somente a uns 30 km antes de chegar em Igapo-Açu, novamente pode se avistar algumas poucas propriedades com casas bem simples.



Encontrei no caminho com 3 equipes de manutenção da Embratel, 2 camionetes do Ibama, 1 corsa, 1 montana e uma moto CG.



De dezenas de pontes q passamos, somente 5 ou 6 estavam bem deterioradas, mas nada q impedisse a passagem, talvez um pouco de mais precaução .





Os últimos 120 km antes de Igapo-Açu parecem ou são os mais demorados, vale lembrar q mesmo sabendo q já estamos chegando é prudente manter a atenção e conter a velocidade, pois em alguns trechos o asfalto volta, e da mesmo forma q vem, desaparece seguido de enormes crateras.

Com o corpo acostumado por 6 dias e 2200 km de estrada de terra, consegui manter um bom ritmo de viagem com segurança, e as 18 horas estava eu no povoado de Igapo-Açu, onde avistei e fui direto para a balsa, conversando com o pessoal me aconselharam que era melhor ficar naquela margem e dormir no Restaurante e Pousada Beira Rio, q teria toda estrutura necessária, e que eu não conseguiria chegar ate outro lugar no mesmo dia.

Na pousada fui recepcionado por Seu Raimundo e Dona Mocinha, pessoas que são uma lenda local e venerados por todos viajantes que passam pela região, me instalei em um quarto com cama de casal e um bom mosquiteiro para proteger-me dos pernilongos.









Logo meus amigos chegaram, todos tomamos banho, em chuveiro com agua bombeada direto do rio, uma delicia, para quem iria dormir no meio da estrada, sem banho e com uma comida industrializada, ter um prato de comida quente e fresca foi inacreditável. Mesmo toda a simplicidade do local q mantinha um gerador para fornecer luz ao local, nos sentimos em um lugar fantástico, difícil encontrar a espiritualidade e o calor humano que recebemos ali.





Hotel Beira Rio 25,00 Jantar + refri + agua R$ 13,00

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07 Set 2012 16:48 #26 por robram
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Dia 9

24 de agosto de 2012

Igapo-Açu a Manaus 240 km

No outro dia cedo, depois de um ótimo café da manha com pao caseiro, fomos ver Seu Edilson, chamar um boto para vermos, isso mesmo, no Igapo-Açu, eles domesticaram os botos, q sempre aparecem quando eles estão por perto da margem.







Passamos a balsa, e pegamos os últimos 50 km, q são os piores, segundo os moradores, as enormes crateras que do nada aparecem na estrada, são resultado de explosivos usados para destruir a estrada e pontes de concreto q existiam em vários locais, tudo para impedir o deslocamento por terra de Manaus para com o resto do pais. Obrigando novamente o povo ao uso das balsas...











Após os últimos km de estrada ruim pegamos um asfalto ruim, ate chegar em Careiro da Varzea ainda passamos mais uma balsa, antes de chegar na balsa de 1 h nos levaria a Manaus, eu parei para tirar fotos, e fui o ultimo a entrar na balsa, acabei ficando na rampa da balsa.





Navegando avistamos o encontro das agua dos Rios Solimoes e Negro, antes de chegar em Manaus, no Porto do Ceasa. Da balsa paramos no complexo que existe no porto, para tomarmos um suco, pois o calor era sufocante.



Fomos direto ao Hotel Brasil, velho conhecido dos meus companheiros de viagem

Descarregando minhas coisas descobri q a garrafa q eu carregava no case traseiro, estourou e afogou meu netbook..

Por volta das 18 horas, fomos recepcionados por um integrante do Brazil Rider’s que é amigo do Fabio, e fomos ate um barzinho bem distante do centro e encontramos com vários outros viajantes, onde ficamos ate as 22 horas.

Hotel Brasil R$ 70,00 a diária em quarto individual Gorjeta para o Sr q mostrou o boto R$ 10,00 Balsa 5, Balsa R$ 5,00 Balsa R$ 15,00

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07 Set 2012 16:56 #27 por robram
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Dia 10

25 de agosto de 2012

Manaus

No café da manha conhecemos o Michelle um italiano, q trabalha no Brasil e ainda mora na Italia, e estava viajando pelo Brasil por 75 dias em uma Falcon, pensem em um camarada gente fina e louco, pois foi encontrado na BR319 sozinho e foi ajudado pelos catarinenses Luiz Carlos Honorio e seus amigos q também estavam fazendo a BR230.

Saimos por volta das 9 horas para o porto para encontrarmos um barco para levar nos e a moto para Santarem PA. Conversamos com o Agente Gilson q nos levou ate outro porto para conhecer o Barco Anne karoline II q sairia na segunda feira as 12:00 horas. Depois de muita barganha e discussão, conseguimos fechar uma cabine para 3 por R$ 500,00 e em R$ 150,00 o transporte de cada moto.

Totalizando o gasto de R$ 320,00 para cada um.

Voltamos para o outro porto, e acertamos em carregar a moto as 17 horas, no porto em q estava atracado o Barco, pois no domingo o mesmo iria atracar no outro porto, onde para carregar a moto se faz necessário a contratação de carregadores, pois tem uma escada em curva q impede a descida da moto.



Do porto fomos procurar o beco do relógio, demos uma olhada pelo local, onde comprei um relogiao, daqueles q da pra ver a hora so virando o braço, muito barato.



Meus amigos seguiram procurando um restaurante para o almoço, eu fui atrás de uma loja da Tim, para comprar um celular, pois o meu a varios dias havia parado de funcionar.



Almocei em um restaurante self service por kg, e segui para o hotel, onde permaneci a tarde toda configurando o celular e descansando, jantei no hotel mesmo e fui dormir cedo.

Almoço R$ 10,00 Jantar R$ 16,00

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07 Set 2012 17:07 - 07 Set 2012 17:32 #28 por robram
Respondido por robram no tópico TRANSMAZONICA 2012
Dia 11

26 de agosto de 2012.

Manaus

Combinamos de ir ate o porto as 9:00 para procurar um embarcação para um passeio pelo ribeirinhos, ver animais, etc...

No caminho encontramos com 2 moto aventureiros Marcos e Assis de Natal que estavam finalizando sua volta pela America do Sul, onde subiram toda costa do Pacifico e estavam voltando ao Brasil pela Venezuela, estavam procurando hotel, indicamos o nosso e os mesmos se hospedaram por la.



No porto conhecemos um senhor e tratamos o preço de R$ 70,00 para cada um, para conhecermos vários lugares e voltamos por volta das 15:00 horas, parariamos para almocar em um restaurante flutuante.



Passamos novamente pelo encontro das Aguas, um fazenda fluvial q cria pirarucus, onde é possível pesca-los sem fisga-los somente para visualização. Passamos por centenas de casas flutuantes, que são construídas em troncos q vem de outra região.





Seguimos para outro lugar, passando por uma ilha com muitas palafitas, e chegamos novamente em um casa flutuante, onde aportamos o barco. Ali havia uma sucuri, jacaré e um casal de preguiças, tiramos fotos com os animais, q são semi-selvagens, pois em tempos em tempos, eles soltam e capturam outros animais.


























Fomos ao restaurante flutuante, almoçamos vários peixes, e depois seguimos por um caminho elevado q passa no meio das arvores, e fomos conhecer a vitória região e um tipo de arvore com a base bem grossa, q suporta ficar imersa por um bom tempo.

Antes de voltamos para Manaus, passamos por vários Igapos e Igarapes.









Chegamos por voltas 16 horas, fomos descansar e a noite jantamos em um restaurante próximo ao hotel, onde o garçom queria ensinar nosso amigo italiano como se faz uma pizza, rs...


Almoço no restaurante flutuante R$ 35,00

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07 Set 2012 17:28 #29 por robram
Respondido por robram no tópico TRANSMAZONICA 2012
Dia 12

27 de agosto de 2012.

Manaus a Santarem Navegando

Acordei cedo, tomei café e aproveitei para levar algumas bagagens leves no barco q já estava ancorado no porto que ficava a umas 6 quadras do hotel, fui e voltei a pe para me exercitar um pouco.

Voltei para o hotel perto do horário combinado, fechei minha conta, peguei o resto das minhas bagagens e aguardamos o taxi q iria nos levar ate o porto, pois agora sobraram as bagagens pesadas.

Chegamos as 11:30 e as 12 horas saímos do porto e fomos ate um outro, para carregar mais 4 carros no barco, na máximo em 30 minutos já estávamos novamente navegando no rio Amazonas.







Mesmo alugando uma cabine, compramos 2 redes, para ficarmos juntos dos outros amigos conversando.









O dia passa rápido, sempre conversando com muitas pessoas diferentes, no barco estávamos nos os 3 paranaenses, 3 gauchos q também estavam atravessaram a BR319 e agora iriam descer pela BR 163 como nos, e o Michelle o italiano. Alem deles conhecemos um Paraense q após 4 meses estava voltando pra casa em Santarem, e um francês q estava viajando a um ano desde o Alaska de ônibus.



Jantamos por volta das 18:30 e fomos dormir por volta das 22 horas.



Jantar R$ 10,00

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07 Set 2012 18:19 #30 por robram
Respondido por robram no tópico TRANSMAZONICA 2012
Dia 13

28 de agosto de 2012

Manaus AM a Santarem PA Navegando, e Santarem PA a Alter do Chao PA 40 km

No barco tudo tem horário pre-estabelecido, horário do café da manha é das 6:30 as 7:30. Dai temos q levantar cedo, para tomar o café.

Quando levantei estávamos parados em uma cidade, deixando ou pegando passageiros.
Após navegarmos um tempo, paramos na cidade de Obidos PA, para que fosse descarregados 800 sacos de castanha, ficamos ancorados por umas 3 horas.

Dai seguimos direto para Santarem, chegando por volta das 22 horas, esperamos todos descerem e passamos por uma prancha com 1,5 m de comprimento para sair do barco, tenso devido ao peso da moto.



Comemos uma pizza na cidade de Santarem e seguimos para Alter do Chao PA distante a uns 40 km, chegamos por voltas das 0:00 hora, e demoramos uns 30 minutos ate achar uma pousada, optamos pela Pousada Agua linda.

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