Celestino Gomez escreveu: Brasileiro é bicho ruim mesmo.....
Quem aqui consegue dizer 2 coisas erradas na moto????
Alguem já viu??? Alguem ja andou???
Abraços
Você tem o meu respeito Celestino.
Estimo muito sua pessoa através de seus comentários.
Já andei de HD e ainda vou ter uma.
Mas como segunda ou terceira moto.
Se essa 500 vier com a qualidade, o estilo e o ronco das maiores, pode ser a porta de entrada para o mundo das jacas.
Agora............não extressa.
Precisamos aqui da sua experiência e sabedoria.
Um iscadera candango de lascá a suã procê.
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
Ainda nao tive a oportunidade de abraça-lo, mas entre minha boa fila de amigos!!!!
Stress?? Não sei o que é isso nem sob extrema pressão......mas acho curioso descerem a lenha em moto que nem se conhece, seja Harley ou qualquer outra.
Neste caso especifico, fala-se do projeto indiano como defeito.....como saber??? Minha opinião é de que isso pode ser qualidade, devido à necessidade de produtos duráveis e baratos na região.....e, sem ter certeza, aposto minimamente numa supervisão americana na fabricação das unidades.
Sempre se critica a industria por nao lançar produto de entrada, acessível......e agora, sem sequer nada além de fotos, critica-se por terem feito um produto nesse nivel.
Será durável como os caminhoes Touring?? Lógico que nao.....ninguem compra carro 1.0 para desafiar carro 3.0....
É isso!!!! A Harley, como todas as demais, tem que buscar a permanencia e crescimento no mercado e isso nao se dará apenas pela fidelidade de velhinhos tradicionalistas como eu.
Se vier eu pego uma.
Minha paixão é custom e minha necessidade é TRAIL.
Uma esportiva eu não posso pegar senão faço bobagem.
Pode ser eu ou a cerveja falando agora, sei lá, ou os dois. A essa hora me confundo.
Mas rarleideis é rarleideis.
E se não tiver cc aqui perto, tenho que partir pra bomba da SHADOW 750.
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
Celestino Gomez escreveu: Neste caso especifico, fala-se do projeto indiano como defeito.....como saber??? Minha opinião é de que isso pode ser qualidade, devido à necessidade de produtos duráveis e baratos na região.....e, sem ter certeza, aposto minimamente numa supervisão americana na fabricação das unidades.
Concordo com tudo que você disse Celestino, sempre passeio pelos "posts" da HD, e você tem todo meu respeito pelas colocações que sempre faz.
Mas destaco o paragrafo acima de sua colocação, pois além das indianas as chinesas seguem o mesmo proposito, podem não ser "premiuns" de nível de acabamento, mas com certeza são feitas para durarem.!
Sou da área de telecom, e equipamentos israelenses são ótimos, duráveis, e geralmente de tamanho reduzido para facilitar o transporte, afinal eles sempre pensam em guerra e na necessidade de montar algo com rapidez.
Mas produtos "famosos" são os americanos.
Talvez minha comparação não tenha sentido, mas o que quis dizer, é que temos de parar de pensar que só o que vem da terra do tio Sam tem qualidade !
Já postei sobre o lançamento no blog. Acho o lançamento positivo para a HDMC, mas tenho algumas restrições principalmente quanto ao estilo da Street. Usando o Revolution (motor das VRSC) modificado acabaram seguindo a tendência criada com as VRSC, que não me atrai, mas cujo projeto sempre achei uma solução que a HDMC deveria usar nas outras famílias ao invés de ficar aumentando o tamanho do Twin Cam para poder estrangular sem perder potência com as normas cada vez mais restritivas.
A moto é indiana. Até que ponto isso pode ser um defeito? Não se sabe ainda e quem critica isso está usando um preconceito já que não se tem parâmetro para comparar e avaliar. O projeto, a fabricação e os fornecedores são indianos, porque na Índia a planta industrial fabrica e não apenas monta como no Brasil.
Como um projeto para emergentes, o padrão adotado foge do padrão americano: muito plástico, botoeiras no padrão japonês e outros detalhes que são facilmente encontrados nas demais marcas, mas completamente incomum para o padrão HD que os proprietários estão acostumados.
Vale lembrar que isso não necessariamente será um problema já que a HDMC busca um público interessado no mito, mas sem qualquer conhecimento prévio do que é uma HD. A idéia é buscar novos mercados e por isso uma nova moto. Vai dar certo? Parece que sim. O marketing da HDMC já começou a trabalhar uma moto que só chegará ao consumidor no meio do ano que vem e já colocou versões customizadas que irão alimentar o mercado de acessórios assim que as motos chegarem nas lojas.
Eu torço pelo projeto Revolution e por isso torço pelo sucesso das Streets. Não vou comprar, mas tem muita gente mostrando interesse. Apenas levem em consideração que o preço vai refletir a marca: não esperem a 500 por menos de 25k e a 750 por menos de 28k, isso se as Sportsters chegarem mesmo na casa dos R$32k. E provavelmente teremos o enterro da 883R quando as Streets chegarem ao Brasil.
Uma Fat Boy com motor Revolution de 80 ci (1340 cc), com ABS conjugado e controle de tração é a minha esperança se o projeto Revolution der certo em outras famílias além da VRSC.
Parabéns à HDMC por se reinventar e romper a camisa de força da tradição.
A moto é isso....um projeto novo, uma nova HD....muitos nao devem gostar, assim como muitos nao gostaram da injeção e outras "cositas", mas são mudanças inevitáveis.
Marcelo, palavras mais que corretas.
O próprio projeto RUSHMORE é um grande avanço na linha HD.....tb acho que os motores TC estão talvez ultrapassando seus limites, mas o conjunto de conforto da moto me parece bem atualizado.
O Twin Cam já ultrapassou o ponto da aposentadoria, se mantém rodando graças ao pai do projeto, Willie G que também se aposentou em 2013.
O Rushmore Project deve ter sido um dos últimos lançamentos dentro da política de "mudar tudo sem mudar nada" que sempre inspirou o Willie G. Aliás é bem sintomático que esse lançamento aconteça depois da aposentadoria do Willie G e fora dos EUA, principalmente aconteça depois da festa que comemorou os 110 anos. A nova direção da HDMC conta com menos influência da família Davidson, o filho mais velho do Willie é o único que aparece na direção e com a função de dirigir o museu da fábrica, e parece que a menor influência está permitindo uma evolução mais rápida na tecnologia embarcada nas motos.
Acho que o Rushmore Project vai representar uma alternativa para a transição entre o motor refrigerado a ar e o motor com refrigeração líquida que irá equipar os modelos tradicionais também. Inicialmente os radiadores do Rushmore Project vão deixar de ter a preocupação em serem escondidos e quando a colmeia do radiador passar a ser comum nas HDs, o TC será aposentado. O que virá depois? Será um Revolution-Z? Será um novo motor com arquitetura tradicional em V a 45 graus e um virabrequim? Esse é um mistério para o tempo resolver, mas acredito em um motor menor e mais eficiente usando a refrigeração líquida.
Não será pequeno porque a HDMC já decretou que a cilindrada 750cc é urbana provavelmente 1200cc para cima, e não será logo, os Revolution-X ganham mercado mundial em 2015 e o TC híbrido deve equipar as demais famílias pela mesma época (15 anos de TC), mas é um caminho sem volta mesmo com os xiitas esperneando.