JonJones escreveu: Otimo este tópico! mas me veio uma duvida quanto a vida útil deste maravilhoso motor.
Será que trocando o escapamento (sempre dizem que ganha um pouco mais de performance) a vida útil do motor é reduzida?
Alguma sujestão??
Jon , é meio assim...
O projeto, é feito como um todo.
O escape, a injeção, o mapeamento, os componentes internos... Mexer no que funciona, não dá muito certo não, vai por mim... E depois , só trocando o escape, não melhora quase nada. Teria de remapear a injeção, alongar relação,, e vai por aí... E vai grana, tem de ficar sempre ajustando, Muito trabalho, para pouco lucro...
Mais uma dica... escape esportivo, só é legal na cidade... Pega uma estrada, roda uns 400km... com aquele troço berrando na tua cabeça e depois me fala...
Fui....
Silver
" it's just the road´s dust, in my veins, in my heart ..."
É Wilson, falo por experiência própria... Tinha uma CG 125 1981, vermelha. Começei a equipar ela... Naquele tempo era moda , banco rabeta, Guidão Tomazelli (nas bengalas) escape Torbal , que você tirava o miolo, para ficar mais "esportivo". Estava com alguns amigos voltando para SP, vindo de São José do Rio Preto, e o miolo do escape, que era preso por dois parafusos saltou fora... Parei, peguei o miolo, coloquei de volta e prendi com arame... 50 Kms depois o miolo pula de novo, mas aí, vinha um caminhão atrás e Ploft... Adeus miolo... Moral da história : 350 Kms com a CG berrando na alta, bem na minha orelha... Quando cheguei em casa, estava surdo !!!! E querendo destruir o escape a marretadas !!!!!! Demorou uns três dias para voltar ao normal minha audição . Nunca mais usei outro escape que não os originais !
" it's just the road´s dust, in my veins, in my heart ..."
Esse negócio de escapamento aberto é um s@c0 mesmo. Na future também tive este problema. 1º praticamente estourei o miolo para dar mais vazão e tentar melhorar o desempenho. A saída original é muito estreita. O resultado... Piorou o já fraco desempenho e o barulho era ensurdecedor. Tentei recuperar o que havia feito e ficou um "meia boca".
Valeu pela lição ; "não mexer naquilo que já funciona direito".
Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.
Silver, dessa parte eu não sabia, de sempre ficar ajustando o escape, remapear a injeção e alongar a relação... para mim só era necessário ter um escape com a sonda lambda. A utilidade do escape esportivo é simplesmente para chamar a atenção no transito, ficar buzinando é um saco! mas vou repensar em trocar ou não..
Agora viajar acredito não fazer, pelo menos pelos proximos 2 anos, ainda tenho pouca experiencia! ainda mais que esse final de semana me deparei com um acontecimento estranho, coloquei um alarme POSITRON, sei que não pode deixar o controle junto com a chave, pois existe o sensor de afastamento.. até ai tudo bem... mas como eu ia somente no mercado resolvi coloca-lo junto com a chave.... depois de +/- 1 KM a moto começou a apitar como se não reconhecesse o sensor! ai me veio a duvida... será que se a moto desligar comigo andando a 70 KM/H a moto vai parando lentamente ou eu simplesmente dou um voo mortal? fiquei com medo disso...
JonJones escreveu: Silver, dessa parte eu não sabia, de sempre ficar ajustando o escape, remapear a injeção e alongar a relação... para mim só era necessário ter um escape com a sonda lambda. A utilidade do escape esportivo é simplesmente para chamar a atenção no transito, ficar buzinando é um saco! mas vou repensar em trocar ou não..
Agora viajar acredito não fazer, pelo menos pelos proximos 2 anos, ainda tenho pouca experiencia! ainda mais que esse final de semana me deparei com um acontecimento estranho, coloquei um alarme POSITRON, sei que não pode deixar o controle junto com a chave, pois existe o sensor de afastamento.. até ai tudo bem... mas como eu ia somente no mercado resolvi coloca-lo junto com a chave.... depois de +/- 1 KM a moto começou a apitar como se não reconhecesse o sensor! ai me veio a duvida... será que se a moto desligar comigo andando a 70 KM/H a moto vai parando lentamente ou eu simplesmente dou um voo mortal? fiquei com medo disso...
Se a moto apagar ou cortar a ignição ela vai parar lentamente, pode ficar tranquilo. O problema é se vc estiver em uma estrada sem acostamento, ai ferrou..
JonJones escreveu: haaa sim! valeu chunda! ja estava com receio de acontecer algo pior... O mas escroto é que a Fazer não tem alerta aí na estrada ferrou mesmo...
A grande maioria das motos não tem pisca alerta. Na minha opnião deveria ser um item obrigatório.
silver knigth escreveu: Moderação, por favor, me corrija se não puder postar links de outro Site.
O amigo CHINAF, do Mochileiros .com, aventureiro de primeira, feliz proprietário de uma FAZER 2006/2006, FINALMENTE VAI FAZER O MOTOR !
147.000 Kms.
Depois de duas viagens para Ushuaia, duas para o Deserto de Atacama, várias para o Uruguai, duas para o Chile, sendo uma pelo "Paso de Água Negra", em que encarou variações de temperatura de - 4 a 30 Graus, em um único dia. E a FAZER, alí, firme e forte, junto... Confiável sempre.
E o motor alí, fechado, quieto.
Só aquela manutenção Básica... Regular válvulas, troca de tensor, uma (!) corrente de comando, velas, óleo e nada mais.
Detalhe, sempre com a patroa na garupa, baú e alforjes carregados.
Vai lá , em
www.mochileiros.com/motos-trail-de-media...-xre-300-t59139.html
, e acompanhem o relato da retifica do motor.
Eu vou acompanhar, mas tenho um palpite...
Se fosse minha, e não fosse mais fazer estas viagens que ele faz, mediria a compressão do cilindro. Se estivesse dentro das especificações de fábrica, trocaria só as guias de válvulas, e faria só o cabeçote.
Tenho certeza que tirava mais uns 50.000 deste motor, andando na maciota, na cidade e em viagens curtas.
Mas ele, como vive enfiado nos confins do mundo, não pode correr riscos de ter um motor batendo, no meio do Atacama...
Tem mais que fazer tudo.
Mas cá entre nós... QUE MOTOR INDESTRUTÍVEL, NÃO É ?
Eu não tenho, mas será minha próxima ...
Galera, queria só dar um pitaquinho nesta maravilha de história: imagina se, com as manutenções em dia como tem que ser e assim ele fez, ele andasse com ela somente para onde ela foi fabricada - cidade e viagens curtas???
Podem ter quem ache que duraria menos e tal por causa do trânsito, assim como eu mas para carros. Porém, se esta mesma moto fosse utilizada num dia-a-dia como eu que ando 50Km (mínimo) por dia, sendo 25+25 sem parar (ida e volta do trabalho) e sem engarrafamentos, somente trânsito normal a pesado, mais umas viagenzinhas básicas de até 400Km (ida e volta), pouca bagagem, e as vezes até sem garupa, imagino quanto mais não duraria este motor! Não esqueçam que ele utilizou 110% da capacidade dele em 90% da vida útil do mesmo! Isso é muito bom para um funcionamento sempre constante e sem manutenções, mas é um esforço.
Parabéns a esta Fazer 250cc (e a Yamaha se todas se comportam, em média, assim)!
Pessoal. Eu já vi um colega em outro fórum que a dele passou de 200mil km rodados!!! Impressionante. Eu já tive 2 Fazer 250 e uma Lander(mesmo motor). Agora tenho uma XJ6F e tbm estou muito satisfeito, só me traz alegrias. Alias, com todas as Yamahas que tive(YBR125, duas Fazer 250, uma Lander 250 e agora a cerca de um ano a XJ6F) só tive e tenho alegrias.
Maza, boa tarde.
Este lance do Virabrequim, pelo que pude perceber, é pontual.
São alguns lotes, e podem ser provenientes de erros de montagem, ou problemas de lubrificação.
Pode ser óleo, por bomba ou filtros não originais de baixa qualidade.
Um amigo mecânico já tirou um filtro de uma lander, que o papel filtrante estava desintegrando.
Marca Xing ling, sem qualidade.
Por sorte, o papel não obstruiu as passagens da bomba e do receptáculo do filtro.
Então acho que é assim... Não deu problema até os 10 ou 15.000 kms...
Esquece. Você não terá mais problemas...
" it's just the road´s dust, in my veins, in my heart ..."
Ultima edição: 12 Abr 2013 15:29 por silver knigth. Razão: melhorando redação