O homem é um ser psicosocial. Ele busca nos seus arredores, força para fazer aquilo que ele quer. Quando ele pede opinião, na verdade ele já tem em mente o que quer. Ele só quer descobrir o percentual de pessoas que concordam com ele. Por isso é que existem muitas "marias vão as outras".
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
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MANDRUVADOIDAO escreveu: O homem é um ser psicosocial. Ele busca nos seus arredores, força para fazer aquilo que ele quer. Quando ele pede opinião, na verdade ele já tem em mente o que quer. Ele só quer descobrir o percentual de pessoas que concordam com ele. Por isso é que existem muitas "marias vão as outras".
eu vou mais adiante....
quando alguém pede sua opiniao, tem tres tipos básicos:
1) se ele nao entende nada sobre o assunto que perguntou, provavelmente está procurando alguém pra seguir que ele acha que entende bem mais...
2) se ele entende muito bem do assunto sobre o qual perguntou, a pergunta foi apenas uma introducao ao assunto e geralmente o sujeito busca aprovação, e quer que você concorde com ele.....
3) se ele entende mais ou menos do assunto, pode ser que esteja esclarecendo alguma dúvida, e provavelmente acha que você pode faze-lo.
Piccoli escreveu: Moto custom de baixa cilindrada é bem complicado de posicionar no mercado.Motos como Kansas 150 e Mirage 150 vendem porque estão na faixa de preço das streets de mesma cilindrada, e tem muita gente - como eu, por exemplo - que prefere uma moto com estilo custom do que moto estilo formigão como Titan 150 ou Apache.
Já uma custom de 250 cc, a maioria hoje em dia tem motor de 2 cilindros, seja V2 ou Twin. Trazer um modelo desses para cá encarece demais. Aí as pessoas olham, por exemplo, uma Mirage 250 e comentam: "Por esse preço, eu compro uma CB 300, e sobra troco!"Claro que isso é um equívoco, não se compara uma custom com uma street sport. É errado, cada modelo tem sua proposta, suas características, e seu público alvo. E tem público que até paga mais para ter aquele modelo diferenciado que gosta. Mas não é muita genteCustom 250 cc monocilindro como era a Intruder, vai ser quase o preço de uma V2, então não valeria a pena.
Existe outro fator complicador: o consumidor brasileiro não gosta de custom. Basta ver a quantidade de motos estilo custom vendidas, comparadas com os modelos naked, street ou street sport, simplesmente as custom desaparecem no gráfico.
Discordo, o comércio das Viraguinhos usadas é bem forte (tanto que a moto não desvaloriza). A verdade é que faltam motos boas no seguimento de customs de baixas cc, mas como diversas marcas trouxeram coisas chinesas que quebram ao meio (literalmente) e ainda assim vendiam (algumas até tinha dificuldades de repor estoque) creio que o mercado seja bom sim.
As V-blades vendiam mesmo com os casos de trincas no quadro, as MVK vendiam mesmo com elas enferrujando inteira com menos de um ano e assim por diante.
O Negocio amigo guiherme.tw é que do ponto de vista das empresas o mercado não é significativo. É oque chamamos de nicho mercadologico. É um grupo consistente e até forte mas infelizmente é um nicho pequeno.
Basta olhar os dados da abraciclo pra ver:
A dafra mesmo vendeu em 2009 31 mil speeds com a má fama delas e tudo. e vendeu 13mil kansas 150. nem a metade. a kasinski vendeu mal e mal 750 mirage 250. ela é "cara" para os padrẽs do mercado nacional. mas provavelmente caso custasse o mesmo que uma Fazer ou cb300 mal venderia umas 2mil unidades. Sendo otimista do otimista ela venderia 3mil unidades. ok?
a yamaha vendeu mais de 23 mil fazer. A honda vendeu mais de 52mil cb300 (não estou incluindo as unidades "sobras" da twister!!!).
Como eu sou da administração posso dar o ponto de vista dos empresarios. ok?
3 mil "custom 250" comparado a 23 mil "street" mal passa de 10%. é um nicho muito insignificante estatisticamente. ok? Empresas são pragmaticas, a administração é uma ciência positivista. ela gosta de quantidade. valores quantitativos que sejam fáceis de analisar e mensurar. O depertamento financeiro e o departamento de produção das empresas em geral são quem da a avaliação mais significativa. Não adianta o marketing fazer uma pesquisa e descobrir que a dafra poderia vender tipo 3 até 5 mil kansas 250 por ano se na estatisticamente a mesma pesquisa indicar que ela pode chegar a vender algo tipo 12 mil ou mais apache RTR 180 caso a dafra traga esse modelo. O pessoal da dafra logo vai preferir vender apache 180 pra pegar tpo 25% do mercado que vender kansas 250 pra tentar pegar 12 a 15% do mercado (estou pondo a apache no mercado das 250 só a titulo de comparação mas pense por exemplo se a sundown vendesse a prometida VJF 250. provavelmente ela poderia vender algo como a metade das vendas da fazer caso tivesse muita sorte).
E nem vale apena pensar se eles optariam entre vender uma 125/150 street ou lançar uma custom 250. A traxx lançou a work 125 pra ter uma moto mais "estilo CG" pois a joto parace meio esquisita pro nosso mercado acostumado a CG. No primeiro mês ela vendeu 78 unidades. Em um mês fraco pra motos 125 na traxx uma 125 "normal" vendeu 78 unidades. em um mês "bom" a kansas 250 vendeu perto de 200. a mirage 250 também. Com sorte poderiam chegar a 400 unidades.
Em mêses "bons" a MAX da sundown com todos os contras dela vende juntado a SE/SED vendeu 700 unidades. e a max não vendeu nem perto da kansas 150 que nem chegou na metade das vendas da speed.
A speed com 31 mil unidades tem 2% do mercado... A fan 150 tem 3% e a Factor tem 8%. Ai o cara vê as pesquisas e tal e vê que uma kansas 250 injetada poderia vender algo tipo 1% do mercado de motos... mas uma street 150 "mediana" como a apache pode chegar em 3/4 ou até mais já que a yes tem 3,1% do mercado e a jtoledo quase não faz propaganda e ainda aumenta o preço....
Ele vai preferir lancar modelo que ele sabe que vão vender um volume muito maior.