Fotos da Vela
31 Ago 2007 23:15 #24
por Jduarte
Respondido por Jduarte no tópico Fotos da Vela
bom, vamos lá... em palavras simples:
dentro do carburador há uma peça chamada misturador, ou tubo difusor. Ele é um pequeno tubo, mergulhado em parte no combustível, aberto nas duas extremidades e com perfurações disposta ao longo dele, mais concentradas na parte superior. Esse tubo é por onde a agulha do pistonete corre.
Na parte superior dele está o pulverizador principal, por onde as gotículas emulsionadas do combustível saem para se juntar ao ar que passa em grande velocidade. Devido à essa região ter uma área variável (provocada pelo pistonete) e menor que o restante do duto principal do carburador, há uma depressão acentuada nela... como resultado desse estrangulamento da passagem, o ar que passa por alí se acelera, e arrasta com ele o combustível.
Na parte de baixo desse tubo, está o nosso giclê principal, que dosa o fluxo de combustível para dentro do tubo. Correndo por dentro, temos a agulha do pistonete, que por ser cônica provoca uma variação do espaço entre ela e o pulverizador principal, dosando, assim, a passagem daquelas gotículas emulsionadas dentro do tubo misturador.
O tubo misturador é montado dentro de outro tubo, constituido pelo metal do carburador. É um alojamento. Há um espaço interno entre ambos, que também fica com combustível até uma certa altura. Esse alojamento é conectado à atmosfera, através de uma tubulação onde está o giclê de ar desse circuito, que tem a finalidade de dosar a passagem do ar que vai ajudar a iniciar aquele emulsionamento inicial do combustível.
O que ocorre dentro dessa parte do carburador é mais ou menos assim:
o ar, passando em velocidade pelo pulverizador principal provoca uma sucção. Por haver uma passagem nesse local, conectada a um reservatório com um líquido, o ar acaba succionando esse líquido. Mas por haver uma ligação com a atmosfera estratégicamente colocada, uma quantidade de ar também é succionada por alí. Isso provoca um "espalhamento" do líquido, um "espirrar", um "borrifar" dele, em direção àquela passagem de saída.
É assim que se inicia o emulsionamento, a mistura do combustível ao ar, formando a mistura ar/combustível que o motor precisa para funcionar.
E em que o nível influi?
em função dos furos no tubo misturador, e da posição (alí dentro do alojamento) onde o ar que vem do giclê de ar entra, o fabricante do carburador determina qual é a altura em que o combustível deve ficar.
Com um nível acima do que deveria, aquele emulsionamento inicial acaba saindo "grosso", gotículas muito grandes, tendo dificuldade em se misturarem adequadamente ao ar quando atingem o que está sendo admitido para o motor. E com um nível abaixo do que deveria, o emulsionamento fica fino, gotículas bem menores, que se espalham bem pelo ar, mas acabam ficando numa proporção menor, gerando a mistura pobre.
Hoje não dava tempo, senão juntava fotos com essas partes do carburador, para acompanharem melhor. Nos tópicos em que tenho algumas fotos, até dá para ter uma idéia, pelo menos dessas partes.
dentro do carburador há uma peça chamada misturador, ou tubo difusor. Ele é um pequeno tubo, mergulhado em parte no combustível, aberto nas duas extremidades e com perfurações disposta ao longo dele, mais concentradas na parte superior. Esse tubo é por onde a agulha do pistonete corre.
Na parte superior dele está o pulverizador principal, por onde as gotículas emulsionadas do combustível saem para se juntar ao ar que passa em grande velocidade. Devido à essa região ter uma área variável (provocada pelo pistonete) e menor que o restante do duto principal do carburador, há uma depressão acentuada nela... como resultado desse estrangulamento da passagem, o ar que passa por alí se acelera, e arrasta com ele o combustível.
Na parte de baixo desse tubo, está o nosso giclê principal, que dosa o fluxo de combustível para dentro do tubo. Correndo por dentro, temos a agulha do pistonete, que por ser cônica provoca uma variação do espaço entre ela e o pulverizador principal, dosando, assim, a passagem daquelas gotículas emulsionadas dentro do tubo misturador.
O tubo misturador é montado dentro de outro tubo, constituido pelo metal do carburador. É um alojamento. Há um espaço interno entre ambos, que também fica com combustível até uma certa altura. Esse alojamento é conectado à atmosfera, através de uma tubulação onde está o giclê de ar desse circuito, que tem a finalidade de dosar a passagem do ar que vai ajudar a iniciar aquele emulsionamento inicial do combustível.
O que ocorre dentro dessa parte do carburador é mais ou menos assim:
o ar, passando em velocidade pelo pulverizador principal provoca uma sucção. Por haver uma passagem nesse local, conectada a um reservatório com um líquido, o ar acaba succionando esse líquido. Mas por haver uma ligação com a atmosfera estratégicamente colocada, uma quantidade de ar também é succionada por alí. Isso provoca um "espalhamento" do líquido, um "espirrar", um "borrifar" dele, em direção àquela passagem de saída.
É assim que se inicia o emulsionamento, a mistura do combustível ao ar, formando a mistura ar/combustível que o motor precisa para funcionar.
E em que o nível influi?
em função dos furos no tubo misturador, e da posição (alí dentro do alojamento) onde o ar que vem do giclê de ar entra, o fabricante do carburador determina qual é a altura em que o combustível deve ficar.
Com um nível acima do que deveria, aquele emulsionamento inicial acaba saindo "grosso", gotículas muito grandes, tendo dificuldade em se misturarem adequadamente ao ar quando atingem o que está sendo admitido para o motor. E com um nível abaixo do que deveria, o emulsionamento fica fino, gotículas bem menores, que se espalham bem pelo ar, mas acabam ficando numa proporção menor, gerando a mistura pobre.
Hoje não dava tempo, senão juntava fotos com essas partes do carburador, para acompanharem melhor. Nos tópicos em que tenho algumas fotos, até dá para ter uma idéia, pelo menos dessas partes.
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