VinnyRun, "sob e sobre" sempre foi um problema pra mim. acho que um bloqueio de infancia. troco sempre. igual ao "at" e "on" em ingles. tem horas que é "at", tem horas que é "on". (the book is on the table, mas the book is at the store)
infelizmente estamos no brasil....onde um politico q nunca andou em uma motocicleta pode criar leis sobre como conduzi-la de forma correta.
Ou criar leis de segurança baseadas apenas em olhares superficias, como os filósofos antigos faziam.
Antigamente se pensava que se deixa-se cair de uma mesma altura, dois corpos de diferentes pesos, o mais pesado chegaria ao chão primeiro. Apenas se PENSAVA, pois na teoria parecia lógico. Os politicos brasileiros são como os filósofos antigos, aprovam uma lei baseada apenas em teorias superficiais, sem uma analise de impacto e estudos de reações futuras.
Quem foi o grande idealizador que disse que uma faixa refletiva de 11cm² em um capacete reduziria os indices de acidente?
Pra mim, para se trabalhar no poder legislativo, o profissional deveria ser especializado na area de criação da lei. No caso leis de transito, profissionais na area de direito(teoria) e engenheria de transporte(pratica).
Aqui na Inglaterra um lampejo de farol significa uma gentileza, que você pode voltar a sua faixa apos uma ultrapassagem.
Nas motos, mesmo em scooters, botas, jaquetas, luvas e bons capacetes sao tao normais quanto um pub. Curiosidade(!?): quando nao esta equipado, pode ter certeza: e brasileiro.
Apesar de GPS aqui ser algo tao normal quanto celular, as estradas sao tao bem sinalizadas, que voce viaja sem ele tranquilamente. Nao ha sustos pra achar as saidas. E nao existe aconstamento nas motorways, as equivalentes as freeways.
Foi além de escrever muito bem, apresentou minhas idéias sobre a política e o transito.
Porém, Paulo, acredito que o bom senso não deve ficar apenas aos que criam as leis e governam nosso dinheiro (só fazem isso ao meu ver), deve se estender a todos os brasileiros. É comum ver barberagem aqui no interior, onde cada motorista ou motociclista só pensa em si e não na segurança sua e muito menos do próximo.
Gostaria de um dia, pode ser lá para 2050, ver um pais com atitudes inteligentes e não igual a hoje, como você citou... motocicleta sem garupa, faixa vermelha, impostos orbitantes etc.
Palavras muito bonitas Paulo Couto, realmente parabéns!!!!
Mas é uma pena que aqui no lisarB são só palavras, pois como vc mesmo disse, o brasileiro está acostumado a "tomar na cabeça" e não reclamar!!! A ler e não colocar em prática!!!
Mas ainda assim é uma ótima matéria!!!!
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."
Parabéns pelo artigo. Muito bom, mas merecia também trazer comentários sobre os abusos das chamadas "guardas municipais" organismos criados para "orientar" o trânsito mas que servem, na verdade, para infenizar a vida do usuário/contribuinte e gerar caixa para as prefeituras.
Fui parado numa 'blitz" e vou me incomodar muito por estar com a viseira parcialmente levantada, medida indispensável pelo embaçamento da mesma numa manhã de calor: FALTA GRAVÍSSIMA. Agora, alguém poderia me dizer que mal estaria eu fazendo, contra quem, por ter levantando uma viseira embaçada, para tentar enxergar ?
Bom senso e um mínimo de respeito ao cidadão, que ele deveria servir, não faria mal aos legisladores e demais autoridades.
Ótima matéria, Paulo! Como seria bom se "eles" lessem e expandissem seus orizontes! Talvez mudasse alguma coisa na nossa legislação de trânsito, ou, pelo menos, parassem de inventar regras idiotas e sem nenhum sentido!
Acho que o problema tem raízes históricas. No Brasil, o que se costuma chamar de "democracia" se resume ao processo eleitoral. Por exemplo, quando o Lula foi eleito em 2002, se falou em um "espetáculo da democracia", porque as eleições foram realizadas com rapidez e eficiência. No entanto, a participação das diversas classes sociais que compôem a população brasileira no processo de criação das leis, do gerenciamento dos recursos públicos e da administração pública em geral é algo que efetivamente não se vê no Brasil. Tradicionalmente, os pobres votam em ricos, ou seja, as classes populares elegem a elite para os cargos de mando e estas, quando assumem estes cargos, tratam de usá-los de acordo com seus interesses pessoais. Nós motociclistas, com certeza, não somos exatamente uma elite (longe disso). Portanto, estamos do lado mais fraco deste cabo de guerra.