Ano de fabricação: 2008
Quilometragem: 40.000
Tipo de uso: meio
de transporte e lazer
Em que tipo de
terreno você testou a moto:
1-
urbano sim
2- terra não
3- estrada sim
4- pista não
Aspectos a avaliar:
1-conforto
Atende (com alguns
ajustes e ups – alongador de guidão, bolha – até surpreende)
2-motor
Surpreende
3-câmbio
Atende (torna-se ruim em trânsito travado - baixa velocidade, paradas e
arrancadas freqüentes - situação em que a temp. eleva-se muito)
4-dirigibilidade
Atende (com bauleto, demasiadamente sensível aos ventos laterais, é preciso atenção)
5-suspensão
dianteira Surpreende
6-suspensão
traseira Atende (regulagem padrão)
7- Vale o quanto
custa? sim (especialmente usada, se
estiver em boas condições)
Responda: Você
indicaria essa moto para um amigo ou parente?
Sim
Em sua maior parte, as limitações que atribuo à Fz.
se devem a incompatibilidade entre a proposta urbana da moto e minhas
expectativas quanto ao seu uso em viagens. No geral, daria ao seu desempenho e
funcionalidade em uso rodoviário é nota 7. Na cidade é perfeita. Pode-se
inclusive ajustar a tensão da suspensão traseira para melhor conforto devido à
má qualidade dos nossos asfaltos. Eu optei por deixar na regulagem padrão porque
me pareceu a melhor para uso alternado no dia-a-dia e em viagens. Fiz algumas
viagens longas, dentre elas, uma ao litoral norte de SP, outra ao sul da BA,
rodando entre 600-800 km/dia sem problemas – apenas uma dorzinha nos joelhos
devido ao posicionamento. Como tenho 1,84, instalei alongadores de guidão para
melhorar a ergonomia e colhi ótimos resultados. O único problema que tive com a
Fz. foi o defeito no retentor do TPS, aos 14.000 km. Infelizmente, me aborreci
muito com isso na época, início de 2010, pois a CC condenou todo o conjunto de
I.E. e recomendou sua substituição, que me custaria R$ 1.300,00. Felizmente,
depois de algumas pesquisas na internet, tive acesso ao retentor paralelo que,
instalado por mim mesmo, ficou por R$60,00 e mostrou-se muito melhor que o
original, pois, vendi a moto com mais de 40000 sem nenhum sinal daquele problema.
Desde então, a cada dia, a motinha se mostrava ainda melhor. Além disso,
troquei umas duas lâmpadas de farol, cabo de embreagem, pinhão, óleo e filtro.
Fazendo a manutenção recomendada, não se tem nem o trabalho de ajustar a
corrente, só mesmo lubrificar. Para quem ainda não pode ter uma moto maior ou
não julga conveniente prá usar sem dó, no dia-a-dia e em viagens, faça chuva ou
sol, sem ter problemas a Fz (ou uma de suas irmãs: Ldr e Tnr) é uma excelente
opção. Troquei pela XTE e não pela Tnr250 porque viajo com garupa e bagagens,
condições em que o incrivelmente valente e econômico (25-32 km/l) motor 250 da
Y reclama um pouco. Outra coisa, a 110 km/h (painel = 100 km/h reais),
velocidade de cruzeiro ideal em minha opinião, o motor já está bem próximo do
seu limite, o que, em certas circunstâncias, representa dificuldades à condução
rodoviária; e a estabilidade se torna questionável. Mas, sabendo lidar com os
limites da Fz, viaja-se o mundo inteiro, ainda mais com a autonomia espetacular
proporcionada pelo tancão de 19,2 l. Dessas considerações vocês podem discorda, mas para quem conheceu a Fz uma coisa é certa: não tem como não sentir saudades dela.
Abraço!!!
Edii2012-03-01 20:35:22