Olá, acho que posso colaborar, vamos lá.
Já tive várias motos, mas fazia uns anos que só ia de carro. Há dois anos decidi comprar um scooter meio no susto. Meu irmão comprou uma Sundown 125, fui com ele buscar e saí com uma para mim. Foi uma boa compra, apesar da baixa qualidade geral. Econômica, confortável (solo, com passageiro nem tanto), e "fura" o trânsito tanto quanto qualquer moto. Mas... ...queria mais. Paquerei a Burgman 400 quase desde o primeiro dia da Sundown, e há dois meses dei o passo, comprei a Burgman 400 por 24 mil. Confesso que pensei todas essas coisas citadas nos tópicos anteriores. "Com um pouco mais de grana, compro uma 600..." "Com a mesma grana compro moto de verdade zero..." "Com a mesma grana compro uma moto bem legal usada..." Mas sempre acabei racionalizando: uma 600 vai me dar vontade de acelerar, sei como termina (sem falar em custo de manutenção, seguro, etc). Uma Custom é cool, mas não é tão confortável quanto parece. Uma usada tem a vantagem de eliminar a depreciação inicial, mas não sei a estória real dela, e fico sem garantia... Tudo isso junto e o fato de que, como uso todo dia para trabalhar e preciso de um veículo que me "represente", que passe uma imagem minha, me fez acabar optando pela Burgman 400. Ela parece uma moto grande (bom, na verdade é, em vários sentidos), não passa a imagem de motoqueiro, mas de motociclista, não tem aquele ar de Easy Rider, mas sim de um veículo racional. E é mesmo. Confortabilíssima (para uma ou duas pessoas, tanto faz), econômica, com muita presença, moderna, tudo de bom. Tirando o preço inicial, claro. Mas por tudo que li sobre ela (lá fora) a manutenção é só preventiva, elas não costumam quebrar, então espero diluir o custo inicial em muitos anos de serviço. Estou chegando nos 2.000 quilômetros e posso dizer que ela não tem um barulho, não mostrou nenhum comportamento indesejável, é econômica, acelera muito bem, freia honestamente e, sempre é bom, garante uma presença forte, tanto entre motociclistas (incrível a quantidade de motociclistas que quer saber mais sobre ela) quando entre cidadãos comuns. Até no trânsito o tratamento é diferente. Você é respeitado quando visto no retrovisor de um carro, nos cruzamentos esperam você passar, (inclusive por motoristas de ônibus e táxis, quem anda de moto em SP sabe do que estou falando). Enfim, a minha experiência até aqui tem sido muito boa. Estou a disposição para quaisquer informações a mais.
Abraços e sorte,
Cazarré.