Um motociclista na “prisão”

06 Jul 2012 13:33 #2 por Chicolau
legal a matéria deixa um alerta para irmos mais devagar principalmente perto da nossa casa onde costumamos a relaxar por achar que conhecemos igual a palma da mão.
será que um abs teria evitado o tombo?

F 700 GS 17/17
NÃO COMPREM PEÇAS USADAS...
São Paulo SP

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06 Jul 2012 15:18 #3 por Karas
Respondido por Karas no tópico Re: Um motociclista na “prisão”
Mário, tudo nessa vida passa. Logo esquecerá o trauma vivido, mas o que aconteceu com você nos faz meditar e consequentemente nos leva a tomarmos mais cuidado quando se está andando de moto, mas será que os outros tomam cuidado?
Parabéns à sua esposa guerreira, que, com certeza sofreu junto com você, mas que estava lhe amparando para sua rápida recuperação.

Sem moto!
Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja.

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06 Jul 2012 15:55 #4 por donytello
Marião,

Passei pelo mesmo, porém bem mais novo por isso a minha recuperação foi mais rápida.
Como tudo na vida deixa uma lição.
Hoje respeito muito as pessoas que possuem alguma deficiência física e admiro as que levam uma vida normal, pois os espaços urbanos não foram projetados para facilitar a vida dessas pessoas.
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Fabio SEP

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06 Jul 2012 17:13 - 06 Jul 2012 17:15 #5 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico Re: Um motociclista na “prisão”


Agorinha, ao atravessar dentro da legalidade uma rua, estando a pé, um i#d%&t@ em alta velocidade só não me atropelou, porque eu não quis, ou seja, pulei e metralhei-o verbalmente. Pela cara de alegre do @#¨%$#@# estava sob efeito de alguma "emoção".

Não basta estar atento, há de ter condicionamento físico e sentidos apurados.

Esqueci, o criminoso em potencial estava de carro; um fiesta sedã preto, não consegui anotar a placa, pois se tivesse o denunciaria.

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

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06 Jul 2012 19:23 #6 por Marcolino
Caro Mário,
Obrigado por compartilhar os momentos sombrios que passou. Amo o motociclismo e piloto já faz 22 anos. Nunca passei de um tombinho sem gravidade. Agora, o que você narrou deve ter sido devastador. Espero nunca passar por algo parecido.
Força pra ti, meu amigo.
Abraços

A vida é curta...então, curta a vida!!!

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06 Jul 2012 19:46 #7 por M@uricio
Realmente coisas assim nos fazem "maiores", graças a Deus e obrigado hela história Mario.

"Uns enchem a cara, outros vão pescar, alguns fazem análise; eu...eu ando de moto!"

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06 Jul 2012 20:30 #8 por Jota Nunes
Respondido por Jota Nunes no tópico equi
Mário, eu trabalho em emergência e UTI e conheço bem o mundo que você descreveu e que ninguém quer conhecer. Todos os dias atendo motociclistas acidentados, em todos os níveis de gravidade, e isso me serve de lição diária a triplicar a atenção enquanto piloto, pois ando de moto todos os dias, indo e voltando do trabalho. E vou dizer uma coisa pra vocês, é tenso, muito tenso, subir numa moto e encarar o trânsito urbano logo depois de atender um colega motociclista todo detonado...

Vou chamar a atenção para uma coisa que todo mundo sabe, mas sempre é bom destacar: já atendi muito motociclista de moto pequena que cai sozinho na areia da curva em baixíssima velocidade e se detonou todo porque estava de bermuda, tênis e camiseta; e já atendi motociclista que caiu com moto maior na rodovia, em velocidade muito mais alta, e não ralou nenhum cm de pele nem quebrou nenhum ossinho porque usava equipamentos de proteção, Só ficou mesmo com hematomas e dolorido por causa dos impactos. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO FUNCIONA MESMO, eu vejo isso todos os dias.
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Patriarca, Fabio SEP

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06 Jul 2012 23:27 - 06 Jul 2012 23:30 #9 por wilson forps
Eu depois de 2 anos e 5 meses ainda não tenho rotação da mão direita, não viro a palma da mão para cima, sofro de uma diabetes glandular (insipida) por causa da pancada o capacete não aguentou o que me obriga a tomar remédios para o resto da vida e fazer exames mensalmente para controlar a dosagem dos medicamentos, não consigo controlar minhas funções renais por causa da doença mas to de pé firme mas o pior de tudo isto foi ter perdido totalmente o medo da morte e da velocidade dois dias totalmente desligado não vi luz não ouvi vozes nem vi ninguém senti com se tivesse morrido e voltado, hoje sou uma pessoa fria livre de sentimentos não sinto dó pena nem tenho compaixão os dias no hospital foram iguais nosso amigo relatou um verdadeiro inferno minha limitação da mão me faz viver derrubando coisas impede de trabalhar direito sinto dores ate hoje no corpo que remédios não aliviam, tomo remédios ate para dormir
e vivo no banheiro devido a grande quantidade de liquido que elimino, uma sede que não tem fim uma fome que não acaba tudo em mim é exagerado por causa da doença vivo com sono e não durmo essa é a realidade de quem passa pelo que passamos e pessoas passam por isto todos os dias pela simples e monstruosa falta de educação do brasileiro. Uma mulher atravessou a avenida principal da cidade onde moro e não parou ela relatou que não viu a placa pare bati no meio da porta do carro e acordei 2 dias depois e hoje estou como estou !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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07 Jul 2012 19:46 #10 por claudiocampeche
Escapei de me quebrar outro dia numa situação parecida, por sorte, não tinha areia na pista, senão eu tava frito.
Tava voltando do trabalho e quase chegando em casa, numa via de mão dupla, tem um trevo com uma entrada a direita
e uma a esquerda, sendo que eu estava na preferencial e seguiria para a esquerda, todo mundo aqui sempre respeita
essa preferencia, mas mesmo assim sempre entro com cuidado e de olho nos carros que estão esperando para cruzar
a pista e seguir no sentido contrário ao meu, tudo estava indo bem, eu estava olhando o carro que me esperava passar
antes de atravessar o trevo, tinha outro carro do lado esquerdo em sentido contrário esperando para atravessar para
a pista para o meu lado direito, olhei o carro e já estava no meio da curva, quando derepente uma mulher que estava
parada na calçada resolveu atravessar a rua bem na minha frente, a "piranha" tava olhando pro outro lado da pista,
e não me viu, só tive tempo de apertar a embreagem e alicatar o freio dianteiro e o traseiro, parei a centimetros da perna
dela, quando a "idiota" percebeu a besteira que fez, ainda chegou a dar uma paradinha na minha frente, deu uma buzinada
nela, ela continuou a atravessar a rua e nem olhou pro meu lado, depois ainda xinguei ela: "Presta atenção sua burra"!
Daí engatei a primeira e seguí o meu caminho.
Essa foi a vez que estive mais perto de me acidentar, por sorte eu estava bem devagar, não tinha sujeira na pista e eu conseguí
parar antes de bater na "abestada", senão mesmo que não caísse e não me machucasse eu com certeza iria me incomodar
com aquela "besta quadrada" que não sabia atravessar uma rua, porque todo mundo sabe, a culpa é sempre do motociclista.

Honda Lead
Honda XRE 300
Yamaha MT-07 ABS 2015/2016 (atual)
MT-09 (encomendada)

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07 Jul 2012 20:07 #11 por MATUSA
Respondido por MATUSA no tópico Re: Um motociclista na “prisão”
Marião...

Tu passaste por um entrevero drástico, porém não te abalaste.

A consequência nada mais foi do que uma advertência:

-O perigo nos acompanha, mas se não fosse ele, para que a liberdade?

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08 Jul 2012 17:57 #12 por aderpa
Respondido por aderpa no tópico Re: Um motociclista na “prisão”
"Só que não foi bem assim; instintivamente coloquei o pé no chão, momento em que a bota altamente abrasiva “agarrou” no asfalto provocando a torção da minha perna. Caí sob a moto, protegendo-a de danos maiores – por ser uma Sahara, nem quero pensar no estrago que uma ralada qualquer viria a provocar na sua grande carenagem – em seguida já pude ver o meu pé direito numa posição impossível, evidenciando uma fratura. Alguns populares retiraram a moto que estava sobre mim e chamaram o SIATE."

Você deixou a moto por cima de você para a proteger?
Você esperava por estas consequências na sua perna?
A bota que você se referiu não era capaz de te proteger desta lesão?
Você teria a mesma conduta de proteger a moto, se caisse de novo?

Andar de moto não é perigoso. Perigosos são os carros que batem nelas.
Belo Horizonte, Minas Gerais.

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08 Jul 2012 18:28 #13 por Patriarca
Por incrível que pareça ler esse texto me trouxe ótimas lembranças.
Obrigado Mário Sérgio. :)

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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08 Jul 2012 20:17 #14 por MÁRIO_SÉRGIO
Caro Aderpa

Você deixou a moto por cima de você para a proteger?
Num acidente você não consegue fazer nada intencionalmente, acontece tão rápido que você não tem tempo de reação. O fato dela ter ficado sobre o meu corpo foi pura "sorte".

Você esperava por estas consequências na sua perna?
A gente nunca espera sofrer danos, somos otimistas por natureza, e não tem como prever as consequências de um acidente.

A bota que você se referiu não era capaz de te proteger desta lesão?
A bota é de cano baixo. Acredito que somente uma bota de motocross me protegeria no meu acidente.

Você teria a mesma conduta de proteger a moto, se caisse de novo?
Vide a resposta à primeira pergunta.

Nunca ande mais rápido que seu anjo da guarda consiga voar.

Mário Sérgio - Curitiba - Pr.
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: aderpa

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08 Jul 2012 20:36 #15 por Karas
Respondido por Karas no tópico Re: Um motociclista na “prisão”
Quando o imprevisto acontece, o tombo é tão rápido que não dá tempo nem para piscar. Já levei três tombos. A primeira vez, estava parado em um semáforo com a luz vermelha, olhei no retrovisor e vi um motoboy que estava a uns 15 metros, de repente, eu estava debaixo da moto. O motoboy disse que faltou freio e bateu atrás da minha moto. Na segunda vez, uma kombi na faixa da esquerda e de repente vira para a direita para entrar numa rua e não teve como desviar, eu e garupa pro chão. Na terceira vez, por uma estrada de terra, minha esposa levou a pior, pois estava de bermuda e chinelo. A moto derrapou na terra, ela teve duas fraturas no dedão esquerdo e o joelho todo ralado. Eu ralei o braço, mesmo estando de blusão. Equipamento de segurança nunca é demais.

Sem moto!
Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja.

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