VEJAM UM TRISTE RELATO DE UM AMIGO ENGANADO, E ENTENDA PORQUE HONDA É HONDA::
Pessoal,
Assim como muitos de vcs, sofro com a falta de opções do mercado, principalmente aqui no meu estado de Pernambuco, onde nem as Kasinskis nem as Harleys nem as FYMs apareceram ainda. Minha boa e velha Twister 2005 já chegou aos seus 40 mil Km mas resisto em comprar outra zero km com a mesma mecânica, praticamente mesmo design e mesma tecnologia de 2001 quando foi lançada.
Por ser mais um consumidor muito insatisfeito com o descaso das grandes fabricantes brasileiras de motocicleta (Honda e Yamaha), decidi arriscar minhas economias em uma Laser 150 da recém chegada Dafra Motos e dar um pouco de crédito e incentivo ao tão bem falado Grupo Itavema por sua seriedade e histórico no nosso país.
Optei pela Laser por ser diferente e não estar tão marginalizada como está a Twister aqui em PE juntamente como as demais motos de baixa e média cilindrada titã, Bros, Fan, Biz, Fazer, XTZ etc, e por teoricamente oferecer maior conforto em conduções urbanas por não ter marchas, acionamento de embreagem, melhor postura de conduçao, maior economia e demais outros atributos comentados pela imprensa especializada.
O fato é que até agora, 3 semanas após ter adiquirido a moto, esta mesma já apresentou vários problemas e defeitos. Alguns, acredito eu, de fácil solução e outros nem tanto.
O primeiro deles foi ao retirar a moto da concessionária e, ao chegar em casa, observar que havia uma pequena quantidade (mais ou menos 100 ml) de óleo no chão. Um parafuso estava faltando em baixo da transmissão da moto e por lá escorria bastante óleo dependendo da posição que a moto se encontrasse.
Logo depois constatei que havia uma forte vibração nas frenages que diminuia e apresentava-se em forma de trancos à medida que a moto perdia velocidade. Algo como se em certos pontos do disco o freio "pegasse" mais que em outros. Os mecânicos insistem que é uma falha na pinça do freio mas como varia de acordo com a velocidade, acredito ser um Empeno ou defeito de fabricação no disco de Freio dianteiro.
O terceiro problema foi o retrovisor direito que não segura a regulagem e desregula facilmente com a vibração.
O carburador da moto saiu da loja bastante desregulado e engasgou muito nos primeiros dias. À medida que eu acelerava a moto, ela começava a ganhar força mas alguns milímetros de acelerador a mais e ela perdia o arranque e começava a engasgar. Para contornar este problema eu acelerava mais um pouco e ela voltava a ter força, como se no meio do curso do acelerador tivesse uma perda de potencia.
Não demorou muito para que precisasse abastecer. Não me perguntem por que, mas tem uma alça horizontal de mais ou menos 1cm de largura na boca do tanque da moto que ocupa quase 1/3 do buraco por onde a gasolina entra. O primeiro jato de combustível molhou toda a documentação da moto que estava no porta bagagem em baixo do banco perto da boca do tanque. Os demais jatos, apesar de agora controlados pelo frentista, ainda insistiram em fazer a maior lambança de gasolina. Ainda hoje para abastecer os 5,5 litros do tanque (o site do fabricante, o manual e os vendedores dizem que são apenas 4) levo mais ou menos 5 minutos com uma bomba boa e bem regulada que permitinda invetar o combustível devagar para dentro do tanque.
Como se não bastasse, a partida elétrica deixou de funcionar até o ponto de me forçar a recorrer à partida Pedal. Aí veio mais outro problema: A partida pedal é extremamente dura e seu acionamento exige muito esforço físico chegando ao ponto de machucar meus pés após algumas tentativas. Nesse dia deixei de me arrepender de não ter vendido a twister, pois foi ela que me levou ao trabalho. Não consegui acionar a moto no pedal.
No outro dia, após muita briga com o pedal de partida, consegui fazer com que a moto funcionasse para que pudesse levar à concecionária. Observei então que o motor estava sujo de ólelo em vários pontos que partiam das jutas caracterizando claramente vazamento de óleo do motor.
Com a moto funcionando, todo o sistema elétrico volta a operar normalmente mas o voltímetro no painel acusa que a bateria não está sendo carregada. Basta desligar o motor e tentar acionar a partida elétrica ou os faróis para comprovar que realmente não está.
Vale salientar, porém, que ao chegar na concessionária fui muito bem atendido e que, inclusive, pude contar com um serviço de reboque gratuito da Dafra quando fiquei no meio da rua em outra ocasião que a partida elétrica parou e o pedal não salvou.
Os mecânicos se prontificaram a solucionar todos os problemas da moto que, além dos citados acima, ainda incluem:
Ruído bastante perturbador nas polias de transmissão quando acima de 50 Km/h.
Carenagem com bastante vibração.
Pneu traseiro descalibrando com facilidade.
Paralama traseiro Solto.
Consumo de combustível elevado (entre 26 e 28 Km/L).
Espero que o pessoal da concecionária consiga realmente resolver os problemas da moto e que a Dafra não me desaponte mais uma vez. Dei um crédito por ser nova no mercado e ainda não ter muita experiência no ramo.
Rodrigo Matos...
SE QUIZEREM A PROVA, ENTRE NESSE SITE::
www.twisteronline.com.br/xForum/viewtopic.php?t=19612
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