Yamaha quer reconquistar seu espaço

09 Mar 2011 06:18 #16 por henyv
Respondido por henyv no tópico Yamaha quer reconquistar seu espaço
Leoclima

Os escapes da XJ são de aço inoxidável sim, até na entrada
do abafador.

O abafador (parte final embaixo do chassi) parece ser de
aço comum pintado com pintura preta alta temperatura.

Mas as curvas da saída do cabeçote com certeza são inox.

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10 Mar 2011 06:16 #17 por Leonardo Duke
Se a Yamaha fosse um ser humano, o diagnóstico seria
COMPLEXO DE INFERIORIDADE.

O posicionamento e as atitudes da marca no Brasil são de
uma imbecilidade atroz... tirar a 250X de linha e
ressucitar a Crypton, ninguém merece.

Por isso que a Honda deita e rola... não apenas por ser
competente (porque ninguém chega ao primeiro lugar sem
uma dose de competência) mas porque a concorrência faz de
tudo pra que isso aconteça.
Marcas mais novas no mercado fazem mais e melhor que a
Yamaha, com anos e anos de "janela".

"Voltamos a nossa programação normal"

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10 Mar 2011 06:34 #18 por theles
Respondido por theles no tópico Yamaha quer reconquistar seu espaço
Como ex-dono posso falar que acho isso pura balela. Há anos escuto a Yamaha falar que está focada no crescimento e talz, entretanto, fazem só as mesmas bobagens. Vamos elencar algumas:

- Lançaram a Fazer250 com injeção, ficaram como pioneira no mercado e ao invés de lançar rapidamente a YBR com injeção e dar um tiro nas CGs, enrolaram o quanto puderam num produto ultrapassado, deixaram a Honda lançar a CG com injeção e depois Flex e lançam a YBR com o moderníssimo carburador eletrônico....fala sério

- Pegam uma moto como a MT03 que é excelente e admirada por todos e micam ela com preço errado, atendimento pós-venda horrendo e peças à preços exorbitantes.

- Vendem até hoje também à preços altíssimos a XT660 e simplesmente não trazem a 660X apesar de ter mercado, inclusive informal!

- Na questão preços, como é que a Kawasaki consegue vender a ER6-n à 25K, sendo que esta moto é vendida por 6.900 euros na Alemanha e a XT660 custando 6.690 euros na mesma Alemanha é vendida aqui por 28/29k???

- Por que em nome de Odin, a Yamaha não traz suas motos médias QUE JÁ EXISTEM EM OUTROS MERCADOS e pega o nicho que está vazio hoje? Tá esperando os outros tomarem conta? Por que não trazem a Midnight 250 e as outras customs?

De boas intenções o inferno está cheio, são as atitudes que contam!
theles40612.6019791667

À procura da moto perfeita.

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10 Mar 2011 14:06 #19 por Sidney Levy
Tudo muito pertinente e de certa forma correto. Porém, lembremos de uma coisinha simples:
Enquanto a Yamaha perdia espaço, a Honda investia (e ainda investe) pesadamente em marketing, formação de imagem da marca e exigindo o mesmo de sua rede de concessionárias.
O sucesso não veio de graça e não se sustenta apenas com bons produtos!



Slevy40612.7136458333

Sidney Levy
Segurança e qualidade andam juntas; não se arrisque

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10 Mar 2011 16:21 #20 por Artur Felipe
A Honda, demonizada por uns, idolatrada por outros, merece no mínimo o respeito de todos. Se não for pelas suas conquistas individuais, que seja pelo seu oportunismo em tirar proveito da morosidade e falta de inteligência das marcas rivais.

Depois de quase 40 anos de Brasil, natural que ela esteja colhendo frutos pelo seu trabalho, porém isto não veio de graça, houve muito investimento em infra-estrutura, análise de mercado, contratação de profissionais gabaritados, treinamento, divulgação massiva em diversos tipos de mídia e muita "queimação de pestanas" sobre os problemas encontrados ao longo de todo este tempo.

Por estes motivos, não concordo com as opiniões de quem esculacha a fabricante, afirma que 90% dos brasileiros são "hondeiros" e que o povo é "avesso à inovação". Ora, mas qual fabricante e/ou montadora de motocicletas mais se esforçou para consolidar sua marca, investiu em melhoramento de seus produtos e ampliou a rede de atendimento no país?

Ela é "top of mind" porque merece, hoje seu nome é praticamente sinônimo de moto, assim como XEROX virou Fotocópia, GILLETTE virou barbeador e assim por diante.

Agora, a concorrência que se mexa, seja copiando o que deu certo ou renovando o que não deu certo. Alternativas e idéias não faltam, aqui no fórum mesmo há varias delas - dignas de executivo do mais alto escalão, devo dizer. E não estamos sequer sendo (bem) pagos para isso...

O que não pode ocorrer é perder a oportunidade existente de COMEÇAR A CATIVAR o público brasileiro. Infelizmente, neste ponto, mais uma pisada de bola da Yamaha com a nova linha Teneré: Tanto carnaval para lançar MAIS UMA 250cc... e ainda mataram a Lander X, que era ÚNICA no seu segmento e era objeto de desejo de 9 entre 10 jovens aqui na cidade.

Chega a ser até decepcionante para os fãs deste lendário nome, haja vista que traz-nos recordações de motos guerreiras, robustas e com motor e dimensões grandes... uma nova 350 ou 400 cairia muito melhor neste rótulo e, de quebra, preencheria o "buraco" aberto desde a saída da CB 500, que foi cavado ainda mais fundo com a debandada da Falcon.

Tô pra ver quanto tempo vão demorar pra por a 660 em terras brasileiras. É muito provável que só chegue depois que a XL 700 Transalp já tiver sido lançada, deixando no limbo do esquecimento a irmã do meio da família Teneré, afinal, no fundo, somos mesmo todos "hondeiros"... Artur Felipe40612.8091782407

Os políticos e as fraldas precisam ser trocados com freqüência, e pela mesma razão.
Amanhã: Uma trail média com certeza. Muitas candidatas no páreo!
Hoje: C-100 Biz
Ontem: Twister 250/XR 200/Dream 100

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14 Mar 2011 08:04 #21 por gabrielvescovi
De fato, como a Yamaha quer conquistar espaço se não vende aqui o que tem? Não dá para entender por quê não investi num dos maiores mercados de moto do mundo.

Onde estão as Fz1, Fz8, Xj6-diversion, Tdm, R1 de outras cores, R6, R15, XjR's, vMax, Fz16 ... ?

Só no mercado das pequenas (

Anterior: Mercedes coletiva. Atual: Fazer 2011/12 :)

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14 Mar 2011 08:52 #22 por guilherme.tw
Quem estudou marketing deve conhecer o conceito de meta.

A existência de uma empresa de empresa é definida pela meta que tal empresa quer alcançar.

A MV Agusta não é uma marca que tem por meta ser a mais vendida do mundo, assim como a Harley Davison não tem como meta produzir as motos mais rápidas do mundo.

Será que a meta da Yamaha Brasil é ser a maior do brasil ? Nem toda marca que embarca aqui quer ser líder. Uma marca pode existir apenas com o objetivo de vender produtos de qualidade a preço justo. Outra empresa pode ter como meta vender produtos pelo menor preço possível, sem se importar com a qualidade. Enfime, são diversas metas que podem passar pela cabeça do CEOs das empresas, e é difícil para nós, que estamos fora da direção de tais empresas saber os objetivos das marcas.

Essa introdução não foi defendendo a Yamaha, apenas retifiquei algo que alguns parecem esquecer.

Sobre o caso da marca dos diapasões, a política de operação brasileira é uma enorme zona. A Yamaha aqui não trabalha como uma empresa que quer ser líder de mercado (ser líder implica em diversos vantagens, mas também tras transtornos, e a Honda é uma empresa que merece respeito pois sabe lidar com esses transtornos), porém ela também não trabalha como uma empresa que coloca a satisfação do cliente acima da fatia me mercado da marca. Enfim, eu tenho a dúvida.. qual a meta da dona Yamaha ? Possuo e já possuí outros de seus produtos (tive YBR, tenho uma Fazer LE e uma Viraguinho), mas me sinto meio esquecido pela empresa...

Montadora tem que se preocupar tanto com os futuros compradors quanto com quem já comprou. O valor de revenda das Yamahas é baixo devido a política da própria rede de concessionárias, pois se nem a marca quem comprar de volta o modelo, porque um outro lojista iria querer ?

Há muito mais q pode ser dito sobre a marca, mas o q eu quero mesmo é elogiar a discussão de tópico, que no geral está bastante saudável (sem fanboys e etc) e lúcida.



YS 250 FAZER Limited Edition

XV 250 VIRAGO (em restauração)

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14 Mar 2011 15:41 #23 por luidhi
Respondido por luidhi no tópico Yamaha quer reconquistar seu espaço
- Baixa preço;
- Aumenta a qualidade do pós-venda;
- Reduz o preço das peças de reposição;
- Descredencia 70% dos concessionários e OS substituem por outros com quesitos mínimos de qualidade;
- Tragam novos produtos (A X-City 250 por exemplo, a Citycom já mostrou que tem mercado).
- E lobotomiza da cabeça dos consumidores que "Honda é Honda" e "YAMAHA É 2T".

Pronto, assim conseguirão o que pretende.

[]'S luidhi40616.7803009259

MCCR
BMW G 650 GS
Anteriores:
CITYCOM 300i
Fazer 250
Yamaha XTZ 250 X -
Kawasaki Vulcan 500
Suzuki Burgman 125
Agrales: SXT 16.5/Explorer 27.5/Elefant 16.5
Honda CB 400 Custom(izada)

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15 Mar 2011 07:26 #24 por pcmarq
Respondido por pcmarq no tópico Yamaha quer reconquistar seu espaço
Concordo com a maioria dos comentários.


A meu ver o problema da YAMAHA, não é produto. É pós-venda. Respeito para o cliente que se "associou" a marca.


Parece-me que até agora a visão era já vendi para esse cara deixa eu correr atras de outro. So que eles se esquecem que se vc so vende uma vez e se queima vc perde mercado. E isso os fatos mostram.


Temos um milhão de exemplos desse descaso. Desde um produto que ficou poucos meses na prateleira (MT03) deixando todo mundo que comprou na mão, até os problemas de abastecimento de peças nas cc e o amadorismo da rede de revendas.

Virago XV535S 1994 -> Bros ESD 150 2008

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16 Mar 2011 11:13 #25 por Artur Felipe
Aproveitando a deixa do Gulherme TW sobre metas...

Tambei já estudei mkt e, assim como você, o que a Yamaha pretende fazer no Brasil quando diz querer "reconquistar seu espaço" é um absoluto mistério para mim.

Produtos de qualidade pode até oferecer, mas preço justo, boa imagem da marca perante o consumidor e pós-venda satisfatório ela não tem. Ou seja, a Yamaha está pra começar seu trabalho praticamente do zero, e isso é que mais me indigna numa empresa que já está por aqui há quase 40 anos!

Precisou perder tanto terreno, precisou lançar mão de estratégias controversas, precisou ocorrer a "invasão chinesa" para aí, ENFIM, ela tomar providênicas? Que se passa na cabeça dos seus executivos?

Uma coisa que todo usuário de moto tem, independente da marca, é paixão por este ou aquele modelo. Falo da MÁQUINA em si, mas poucos, muito poucos são aficcionados pela MARCA! E quando digo aficcionado não me refiro aqueles que afirmam "sou Hondeiro" ou "Yamaheiro de carteirinha" quando na verdade gostam somente das motos (muitas vezes, um ÚNICO modelo que marcou época) mas não dedicam a mesma admiração e respeito pelos seus SERVIÇOS, e isto, ao meu ver, é o ponto mais importante.

Qualquer empresa líder de mercado, seja qual for o ramo de atuação, consegue cativar seu público não só pelo que oferece na vitrine, mas o que ela tem pra mostrar nos bastidores. Se a Yamaha ou Kawasaki vier com a missão de "apaixonar os consumidores" aí sim, definitivamente, teremos uma concorrência mais saudável e justa, uma vez que não mais compraremos um veículo, mas toda a sua história, seus valores e a excelência - ou não - de seus serviços prestados.

Quem quer conquistar seu espaço deve fazer-nos amar não só aquela reluzente motoca na frente da loja, mas também quem a vende e, quando necessário, faz a manutenção nela. E isso é um desafio muitíssimo maior que abocanhar, temporariamente, 1 ou 2 % de market share.

Os políticos e as fraldas precisam ser trocados com freqüência, e pela mesma razão.
Amanhã: Uma trail média com certeza. Muitas candidatas no páreo!
Hoje: C-100 Biz
Ontem: Twister 250/XR 200/Dream 100

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20 Mar 2011 06:37 #26 por gildalfer
Se a Yamaha quiser reconquistar seu espaço terá que
trabalhar muito, mas muito mesmo e além de tudo com
seriedade. Praticamente todos os relatos anteriores deram
idéia da situação da Yamaha no Brasil. Alguém, lá em
cima, disse que a Yamaha tem preços acessíveis. Pois bem,
vou dar uns exemplos de "preços acessíveis" da Yamaha.
Necessitei trocar a bateria da minha "535" e fui na
revenda consultar o valor: Me pediram módicos R$ 600,00.
Fui a uma casa especializada em baterias e comprei por R$
180,00. Necessitei, também, da bomba de combustível: Me
pediram mais de Novecentos Reais por ela. Fui na revenda
Honda e comprei a da Shadow 600 (é exatamente a mesma
bomba) por 466 Reais. O filtro de óleo custa na revenda,
em torno de 50 reais. Paguei, por um Valflex, onze reais.
E com um detalhe: Nenhum dos itens acima tinha em
estoque. Eu deveria aguardar de 15 a 20 dias para tê-los
à minha disposição. E recentemente tomei conhecimento de
que a Midnight 950 está tendo sérios problemas de
amortecedor traseiro e rolamento de roda. Os
proprietários já fizeram várias reclamações e a Yamaha
não tomou conhecimento do caso. Então, é essa empresa que
quer reconquistar o mercado?

Tio Giba
Virago 535 - 2001
Intruder 125-2008

De carro você faz um passeio. De moto, uma aventura!

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20 Mar 2011 13:23 #27 por Artur Felipe

gildalfer escreveu: Se a Yamaha quiser reconquistar seu espaço terá que
trabalhar muito, mas muito mesmo e além de tudo com
seriedade. Praticamente todos os relatos anteriores deram
idéia da situação da Yamaha no Brasil. Alguém, lá em
cima, disse que a Yamaha tem preços acessíveis. Pois bem,
vou dar uns exemplos de "preços acessíveis" da Yamaha.
Necessitei trocar a bateria da minha "535" e fui na
revenda consultar o valor: Me pediram módicos R$ 600,00.
Fui a uma casa especializada em baterias e comprei por R$
180,00. Necessitei, também, da bomba de combustível: Me
pediram mais de Novecentos Reais por ela. Fui na revenda
Honda e comprei a da Shadow 600 (é exatamente a mesma
bomba) por 466 Reais. O filtro de óleo custa na revenda,
em torno de 50 reais. Paguei, por um Valflex, onze reais.
E com um detalhe: Nenhum dos itens acima tinha em
estoque. Eu deveria aguardar de 15 a 20 dias para tê-los
à minha disposição. E recentemente tomei conhecimento de
que a Midnight 950 está tendo sérios problemas de
amortecedor traseiro e rolamento de roda. Os
proprietários já fizeram várias reclamações e a Yamaha
não tomou conhecimento do caso. Então, é essa empresa que
quer reconquistar o mercado?



Os políticos e as fraldas precisam ser trocados com freqüência, e pela mesma razão.
Amanhã: Uma trail média com certeza. Muitas candidatas no páreo!
Hoje: C-100 Biz
Ontem: Twister 250/XR 200/Dream 100

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20 Mar 2011 14:27 #28 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico Yamaha quer reconquistar seu espaço
Será que os marketeiros da Yamaha frequentam este forum ?





Se não estão é porque marketeiros não são !





Dai a baixa participação !

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

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20 Mar 2011 19:30 #29 por MARCELO NASCIME
Acho que não freqüentam o fórum não. Na verdade, nem eles
nem nenhum de outras marcas.
Na verdade a indústria não está nem aí para os Clientes.
Tem muita demanda reprimida e muita gente querendo
comprar. Então, pra que esquentar a cabeça??

Em relação aos Clientes da Midnight que estão com
problema de peças, sugiro acionar a promotoria pública.
Precisei da rabeta da Drag Star e, não fosse a
intervenção de um amigo, teria que esperar mais de 20
dias, uma vez que a rabeta, segunda a revenda aqui em BH.
viria do Japão... E o pior é que a maioria das
concessionárias com quem conversei aqui em MG. nem sabiam
quando é que a tal peça poderia chegar. Algumas do
interior do Estado nem mesmo se interessaram em fazer o
pedido pois, segundo os atendentes "quase não vendemos
essas motos aqui".
Assim, se compramos um produto e não conseguimos a peça
de reposição... promotoria neles.

Marcelo Nascimento
Administrador Hospitalar

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