Detalhe da Avaliação

8.8 20 10
Hot
Trail
admin123
admin123
15 de Março de 2012 15319
(Atualizado: 02 de Dezembro de 2012)
Avaliação Geral
 
8.0
Satisfação Geral
 
8.0
Visual
 
9.0
Conforto
 
8.0
Performance
 
3.0
Dirigibilidade
 
9.0
Consumo
 
7.0
Custo x Benefício
 
7.0
Acredito que a XTZ250 X seja uma boa opção para os que gostam do visual Supermotard, mas não ligam muito para performance. Ela tem boas características que a deixam bastante competitivas com suas rivais de mercado, entretanto, como qualquer outra moto no Brasil ela não vale (ou não valia) a fortuna que pediam por ela 0km (mas se for pensar assim vamos ficar sem moto, sem carro e até sem bicicleta).
Eu recomendo!
Prós
A X, assim como a Lander, é uma moto leve. Seu peso aliado aos aros 17" e pneus street lhe conferem uma dirigibilidade e agilidade muito boa no trânsito. Curvas fechadas rápidas, mudanças repentinas de direção e frenagens fortes são bem legais de se fazer nessa "supermotard".
O visual, mesmo totalmente original, é um forte atrativo e por várias vezes fui questionado na rua se ela era assim de fábrica etc.
O conforto é discutível. Depende do tamanho do piloto e de sua postura, mas o banco é duro e bem cansativo se pilotada por algumas horas seguidas.
Sobre o consumo de combustível eu a considero na média ou ligeiramente melhor que outras 250cc. Fazendo alguns testes em várias situações distintas obtive dados razoáveis. O consumo variou da seguinte forma:
- Andando leve com acelerações bem graduais (até lentas, digamos assim), desligando o motor em semáforos mais demorados e engatando o neutro quando avistava um sinal vermelho: 34,6km/l;
- Andando normal sem pensar em economia, seguindo o fluxo do trânsito e mantendo uma rotação média: 29km/l;
- Andando forte com acelerações e frenagens bruscas, curvas "com emoção" e rpm sempre "da metade pra cima": 24 a 25km/l;
- Andando na pista (duplicada e tentando ao máximo acompanhar uma Z750 e uma V-Strom) com acelerador totalmente aberto quase 100% do tempo: 19km/l.
Outro ponto positivo é a facilidade de encontrar peças de reposição e seus valores. Faço as revisões em casa e o custo da manutenção é realmente baixo.
Algo que também acho interessante e digno de comentário é o painel da moto. Bem completo para uma moto pequena, com contagiros, medidor de combustível, dois odômetros parciais e um terceiro que começa a marcar assim que a moto entra na reserva. Dessa forma você sabe exatamente o quanto rodou depois que o marcador começou a piscar.
Contras

Como tudo na vida, nem tudo são flores. A X também tem seus pontos negativos e que devem ser considerados antes da compra.
Comecemos pelo acabamento dado às peças plásticas pela Yamaha. Tais peças (aletas, rabeta, farol) não possuem pintura e nem mesmo uma camada de verniz. É plástico puro mesmo e por causa disso eles riscam com uma facilidade assustadora. Dificilmente você encontrará uma Lander usada sem pequenos arranhões.
O motor poderia ter um fôlego a mais, mas a Yamaha optou por priorizar a durabilidade e a economia. Isso deixou a moto um pouco "xôxa" principalmente se levarmos em consideração o visual de supermoto.
Os freios são pouca coisa mais fracos do que deveriam. Acho que por não ser uma moto que anda forte a fabricante os deixou um pouco subdimensionados para economizar uns trocados. Resolve-se facilmente trocando as pastilhas por umas melhores e trocando os flexíveis pelos revestidos com malha de aço.
Há alguns defeitos crônicos compartilhados com sua irmã (Lander), mas que até agora não me causaram nenhum problema.

Condição do Teste

Tempo de Uso
Menos de um ano
Ano de Fabricação
2009
Tipo de uso
Meio de transporte
Terreno testado
  • Urbano
  • Estrada
Quilometragem
12.500 Km
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Comentários

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