Uso a moto primordialmente no dia-a-dia. Tenho vindo de uma Fazer 250,a adaptação foi fácil e rápida pois ambas tem posição de pilotagem muito parecida. A XJ, graças à baixa altura do assento e sua pouca largura na junção com o tanque, é uma moto muito fácil de se usar na cidade. O câmbio de engates (quase sempre) precisos permite o tráfego a baixas velocidades em marchas elevadas, ajudando na economia de combustível. Os freios se mostram um pouco borrachudos no acionamento, mas são progressivos e moduláveis. Perder 20cv em relação à FZ-S não fez mal à XJ, já que a taxa de torque permaneceu a mesma. O painel é de facílima leitura e os dois odômetros parciais, mais o odômetro de reserva, são suficientes. Ainda tem relógio e temperatura do líquido de arrefecimento. Nesses pouco mais de 14 meses que estou com ela registrei baixíssimo consumo de óleo e a corrente requer ajustes regulares mas é muito resistente. Calibrar os pneus é que é uma tarefa meio chata, pois a Yamaha não equipou o modelo com bicos a 90º e eles ainda estão posicionados muito próximos do raio das rodas. O dianteiro é bem mais complicado por causa dos dois discos de freio.
Pouco comentado, mas a moto tem componentes nobres, como as bombas de freio Brembo, por exemplo. As pastilhas de freio originais (e a peça original vendida nas Concessionárias) são fabricadas no Japão.
As regulagens da suspensão traseira, na minha opinião, são mais que suficientes para a proposta da moto. Com sete posições sendo que a terceira é a padrão, é fácil de ajustar e encontrar o ponto ideal. Peso pouco menos de 60kg e utilizo a moto na posição 4. Estou me preparando para a primeira viagem, e para isso adquiri bolsa de tanque, alforges e suportes da Givi.
Eu recomendo!
Prós
Agilidade, economia, conforto
Contras
Falta de proteção aerodinâmica, ausência de cavalete central, ausência de pontos de fixação de bagagem