Prós
Apesar de ser um defeito estético em motos custom, a curta distância entre eixos te dá uma mobilidade estupenda no trânsito. É confortável, tanto com uma como com duas pessoas, macia, a posição dos braços na pilotagem é melhor do que modelos mais populares. Se esticar o acelerador e distrair, a moto te prega uma peça, é rebelde: você estica, ela responde. Pode ter tanto peças como acessórios substituíveis, facilitando a manutenção e customização. Não é uma moto visada, muitos não a acham bonita, então isso te dá uma segurança maior. O painel é simples, agregando charme ao estilo retrô, e o fato de possuir apenas um carburador facilita a regulagem, melhorando a resposta e barateando a manutenção. A fiação principal passa pela cumbuca do farol, facilitando o acesso e manutenção. Só usa juntas até o cabeçote, daí para cima usa eliminador de juntas, barateando a manutenção aí também, podendo ser feita pelo próprio dono.
Contras
Para a estrada, a curta distância entre eixos é um fator negativo, pois você explora pouco da ergonomia da Trudinha, principalmente a posição de pilotagem das pernas. Cansa quando se percorre longas distâncias. O comando avançado é uma boa opção. A ponteira de escapamento original não combina com ela (a minha, peguei já trocada, com a Papaléguas 8 da Pró Tork, que também não combina, mas é melhor que a original), portanto penso em colocar os dois canos paralelos de saída. O pisca poderia ser o de formato "Bullet" . O tanque dela é pequeno, o que é ruim tanto para autonomia como para estética, o banco também não me agradou muito. As peças originais não são tão fáceis de achar, e quando se acham, são relativamente caras. O freio traseiro não é muito preciso, mas já me acostumei com a diferença, comum em motos custom.