Prós
Desempenho: não sinto falta de torque em baixa, na cidade uso quase sempre até 6000 rpm, sem reduzir muito da 6ª marcha. Após as 8000 rpm, as ultrapassagens são fáceis e te garantem boa segurança na estrada, mesmo após 120 km/h - basta explorar bem a 4ª e a 5ª marchas e carenar se o vento for problema. Ergonomia: a postura é mais esportiva que uma naked 250/300, mas me acostumei em poucos dias. Tenho 1,86 m de altura e não me causa qualquer desconforto - o banco é tão duro quanto o da CB300R. Acabamento: já rodei quase 7000 km, não ouço um ruído sequer da carenagem ou da suspensão. Ao olhar de perto parafusos e encaixes, vejo que ela está num padrão próximo ao das motos mais caras. No geral, a sensação de qualidade é grande para quem dirige e é bonita para quem vê passar. Consumo: tenho feito 26-28 km/l, acompanhando o fluxo do trânsito aqui em Brasília (uns 90 km/h), mas com boas esticadas acima de 120 km/h nos trechos de rodovia. A melhor marca foi 30 km/l. Em rodovia, seguindo a velocidade de cruzeiro de 120-130km/h com algumas esticadas, faz sempre 22km/l. Câmbio: As trocas são precisas e rápidas, reduções muito fáceis. O escalonamento é perfeito, bem curtas e próximas entre si, não imaginaria melhor.
Contras
Freios: funcionam muito bem, com ótima sensibilidade e pegada no dianteiro. Já o traseiro trava com facilidade, o que me rendeu alguns sustos. Enfim, estou me adaptando, acho que fui mal-acostumado pelo ABS da CB300R... Autorizadas: a Suprema daqui de Brasília tem ótimo atendimento, mas não parecem muito profissionais nas afirmações. Só sobre amaciamento, ouvi nada menos que 4 recomendações de pessoas diferentes da loja, fora a do manual. Ouvi recomendações estranhas sobre acessórios, que não foram tiradas do manual da moto... Acho que fui mal-acostumado com a rede da Honda, que sempre foi profissional, organizada e, muitas vezes, barata.