NX 350 Sahara

29 Nov 2011 10:04 #1 por Gui Jungkenn
NX 350 Sahara foi criado por Gui Jungkenn
Ano de fabricação: 1991
Quilometragem: 39874 (o motor já é 0,25)
Tipo de uso: ir e voltar do trabalho, passeios, lazer.


Em que tipo de terreno você testou a moto:

1- Urbano: Sim

2- Terra: Sim

3- Estrada: Sim




4- Pista: Não


Aspectos a avaliar:
1-Conforto: Surpreende
2-Motor :Surpreende
3-Câmbio: Atende
4-Dirigibilidade: Surpreende
5-Suspensão dianteira: Atende
6-Suspensão traseira: Atende
7- Vale o quanto custa? Sim

Responda: Você indicaria essa moto para um amigo ou parente? Sim


É uma moto muito versatil entre cidade e estrada, mas claro na estrada falta um pouco de motor, o cambio é macio mas para engatar o Neutro tem que estar em movimento porque se parar em primeira e quiser botar o neutro ele não entra (ja pilotei uma tenere250, e mesmo parado era so puxar que ali estava o Neutro) e na terra ela se comporta muito bem, mas como nem tudo são rosas o consumo é alto a minha faz de 15 a 17 km com um litro.

Viva para ter o que lembrar, Pois vai chegar o dia em que a sua maior riqueza serão as lembranças.
RD135
NX350

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

29 Nov 2011 12:17 #2 por Soueu

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

07 Dez 2011 06:22 #3 por Bitenca
Respondido por Bitenca no tópico NX 350 Sahara
Excelente motocicleta essa

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

07 Dez 2011 06:39 #4 por Adilson Gomes
Respondido por Adilson Gomes no tópico NX 350 Sahara

Gui Jungkenn escreveu: Ano de fabricação: 1991
Quilometragem: 39874 (o motor já é 0,25)
Tipo de uso: ir e voltar do trabalho, passeios, lazer.


Em que tipo de terreno você testou a moto:

1- Urbano: Sim

2- Terra: Sim

3- Estrada: Sim




4- Pista: Não


Aspectos a avaliar:
1-Conforto: Surpreende
2-Motor :Surpreende
3-Câmbio: Atende
4-Dirigibilidade: Surpreende
5-Suspensão dianteira: Atende
6-Suspensão traseira: Atende
7- Vale o quanto custa? Sim

Responda: Você indicaria essa moto para um amigo ou parente? Sim


É uma moto muito versatil entre cidade e estrada, mas claro na estrada falta um pouco de motor, o cambio é macio mas para engatar o Neutro tem que estar em movimento porque se parar em primeira e quiser botar o neutro ele não entra (ja pilotei uma tenere250, e mesmo parado era so puxar que ali estava o Neutro) e na terra ela se comporta muito bem, mas como nem tudo são rosas o consumo é alto a minha faz de 15 a 17 km com um litro.

É Gui concordo em td q vc falou, a minha tem o mesmo consumo....uma pena a Honda ter descontinuado
esta moto....

Mais hum do BANDO....

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

07 Dez 2011 06:41 #5 por MATUSA
Respondido por MATUSA no tópico NX 350 Sahara
Até hoje, não sei porque cargas d´água, a Honda não investiu em modernizá-la ao invés de lançar
a xôxa Falcon...
Procurei muito por uma Sahara em bom estado. Até achei, mas o dono não vendia de jeito nenhum.

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

07 Dez 2011 07:13 #6 por Jean_SP
Respondido por Jean_SP no tópico NX 350 Sahara
Somos 2 Matusa.
Acredito que uma Sahara hj em dia, venderia muito... Não teria concorrência.

Motonline!!
Referência em Motos.

Viver para pilotar,
Pilotar para Viver!!!!

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

07 Dez 2011 10:55 #7 por mdorigon
Respondido por mdorigon no tópico NX 350 Sahara
Sei quem tem uma pra vender e ta inteiraça...é xodó do cara, mas ele desencanou de andar. Ele é membro do saharamaniacos...acho que a dele é a 97, linda mesmo e bem cuidada. Se alguem se interessar me manda mp que eu dou um jeito de conseguir o contato.

Yes azul 08/08 filtro de ar esportivo, escape sarachu, vela denso iridium power e oleo 10w40 sintético ipiranga, bau gow de 33 litros e bolha ministandard motovisor fumê e gps orange g350m

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

16 Dez 2011 14:18 #8 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico NX 350 Sahara

MATUSA escreveu:

Até hoje, não sei porque cargas d´água, a Honda não investiu em modernizá-la ao invés de lançar
a xôxa Falcon...
Procurei muito por uma Sahara em bom estado. Até achei, mas o dono não vendia de jeito nenhum.


O motor é derivado da xlx 250r, na realidade é o mesmo da xlx 350 com o acréscimo na desejada partida elétrica. Segundo sei, foi descontinuada, pois já à época o motor não atenderia as normas anti poluição.

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

16 Dez 2011 16:56 #9 por MÁRIO_SÉRGIO
Respondido por MÁRIO_SÉRGIO no tópico NX 350 Sahara
NX-350 SAHARA - Saudade não tem idade
Li um teste publicado em 1993, pelo jornalista Geraldo Tite Simões, que compara a Honda NX-350-Sahara a uma moto 3 em 1, ou seja, uma estradeira para viajar nos fins de semana, uma fora-de-estrada para relaxar nas estradinhas de terra ao redor do sítio e uma urbana para ir e voltar do trabalho todos os dias.





Depois de ser o feliz proprietário de oito delas (a Mafalda é a 9ª), por algo próximo há dez anos — desde a primeira, lançada em 1990 até a 1997, penúltima a ser produzida —, tenho que atestar a veracidade da feliz afirmação do Tite, que com sua sensibilidade afinada conseguiu expressar resumidamente toda a essência dessa moto fantástica que é a Honda NX-350 Sahara.

Até então eu me contentava com o que a XLX-350 oferecia, e não eram poucas as suas qualidades, mas nunca me dei bem com a sua partida "a feijão", chegando até a me machucar algumas vezes com os "contras" que aquele pedal maldito dava.

E a danada nunca pegava na primeira pedalada. Era uma moto temperamental e só pegava quando queria e muitas vezes, apesar de insistentes pedaladas, recusava-se terminantemente a funcionar seu motor. Até acho que às vezes ela ficava rindo do meu esforço sem resultados.

Com a Sahara, veio aquele querido, maravilhoso e fantástico botãozinho amarelo no punho direito. Bastava um leve toque e o motor roncava bonito, sempre na primeira tentativa, mesmo nos dias mais gelados pelas geadas do inverno curitibano, quando se fazia necessário o auxílio do botão do afogador que ficava confortavelmente localizado ao lado do painel de instrumentos. Disse adeus às pedaladas (deixa elas pro Robinho) e jurei nunca mais comprar nenhuma outra moto desprovida da abençoada partida elétrica.

Andar com a Sahara foi outra agradável experiência. Muito parecida com a XLX-350, em termos de conforto, ao encarar as imperfeições tanto de pistas asfaltadas como em estradas de terra, mesmo as mais esburacadas, ela oferecia ainda proteção aerodinâmica para pernas, mãos e principalmente o peito do piloto, eliminando o desconforto do vento batendo nestas partes em velocidades superiores a 120 km/h. Isso graças à sua couraça de fibra-de-vidro e à bolha de acrílico que também a embelezavam, atribuindo-lhe um porte de moto grande, de maior cilindrada.

Outra modificação implementada pela Honda que aprovei de imediato foi o rebaixamento do pára-lama, que foi fixado sobre a roda, eliminando as incômodas balançadas provocadas pelo vento em velocidades mais elevadas. Isso foi possível porque alguém lá na Honda percebeu o óbvio: nenhum consumidor da Sahara iria usá-la em condições extremas que exigissem o pára-lama fixado abaixo do farol. Ponto para a Honda.

Junto com esse embelezamento da moto, vieram alguns itens de conforto prontamente aprovados por seus novos adeptos, como os estribos e pedal de câmbio emborrachados, que preservava os calçados, bagageiro original de fábrica, painel mais moderno incorporando numa única peça o velocímetro, conta-giros e as luzes de ponto-morto, indicativas de direção e de luz alta, fugindo do tradicional padrão de dois instrumentos individuais, característico nas motos até então.

Uma das suas qualidades que muito me agradaram foi a sua falta de apetite, ou seja, fazer médias de consumo em torno de 19 km/l na cidade e 24 km/l na estrada era muito mais do que eu esperava para uma moto que oferecia tanto em matéria de força e velocidade. As paradas no posto de gasolina não eram tão dolorosas quanto poderiam ou deveriam ser.

Surpresa boa mesmo foi na estrada. Manter velocidades de cruzeiro em torno de 120 a 130 km/h, apesar de acima dos limites permitidos nas estradas paranaenses, aconteciam sem o menor esforço ou sacrifício da máquina, graças ao seu bem escalonado câmbio de seis marchas.

Girando um pouco mais o acelerador era fácil chegar aos 145, 150 km/h, já adentrando a faixa vermelha do conta-giros, desempenho que refletia segurança em ultrapassagens mais ousadas. Mesmo assim, senti falta de pelo menos mais uns 15 km/h de velocidade final. Mas isso era querer demais para uma trail com pouco menos de 340cc.

Apesar da sua altura mais elevada do solo e também da sua estrutura e seus pneus on/off road, a Sahara transmitia muita segurança nas curvas e as encarava de frente, oferecendo estabilidade em inclinações acima do que o bom senso recomendava.

Mesmo em asfalto ou paralelepípedo molhados, dava para abusar um pouquinho da sua estabilidade oferecida pelos pneus tipo biscoito que a equipavam originalmente de fábrica. Pra ela, não importava se a estrada era boa ou ruim, encarava do mesmo jeito e passava por quebra-molas como se eles não existissem, sem necessidade de redução da velocidade, bastando dar uma pequena levantada da região glútea do banco.

Item que deixava um pouco a desejar era a estrutura e o formato do banco, que provocava dores depois de tocadas mais demoradas, principalmente na estrada, exigindo paradas freqüentes para esticar as pernas e passar o desconforto nos quadris.

Pior ainda era andar com garupa, pois o formato do banco liso e inclinado para frente fazia com que o garupa escorregasse contra o piloto, pressionando partes sensíveis contra o tanque de gasolina. Isso exigia reposicionamento constante tanto do garupa como do piloto durante a tocada.

Nas frenagens não tinha escapatória, o piloto tinha que suportar o seu peso e o do garupa nos braços e isso cansava demasiadamente. A vibração do seu motor monocilíndrico também era incômoda, mas perfeitamente suportável.

Nunca fui muito ligado a detalhes técnicos das motos, mas na Sahara sempre tive a impressão de que os engenheiros da Honda não economizaram nos seus componentes. Todo o material utilizado na sua fabricação era de excelente qualidade e durabilidade, desde o cabo de embreagem, jogo de ferramentas, sistema de transmissão (corrente, coroa e pinhão), borrachas, plásticos, tudo era de qualidade superior e hiper-dimensionado.

Itens que merecem destaque são a embreagem, que agüentava soberbamente mesmo quando exigida ao limite, e o sistema de freios a disco simples na dianteira e tambor na traseira, que não decepcionava, dando extrema confianç
a ao piloto quando exigidos com firmeza.

Viajar à noite era outro momento em que se podia perceber o zelo de quem projetou seu sistema elétrico. O farol quadrado, fixo na carenagem com uma única lâmpada, clareava muitos metros à frente, mesmo em luz baixa, mostrando claramente qualquer obstáculo a uma distância segura, dando tempo para reações emergenciais.

O restante do conjunto óptico, como piscas e lanternas, cumpriam corajosamente sua função e durava muito tempo — em dez anos, lembro de ter trocado apenas uma lâmpada do farol, duas de pisca e outra da lanterna traseira, cujo filamento da luz de freio havia se rompido.

Defeitos, claro que ela tinha, não poderia ser perfeita. Além do banco desconfortável e a vibração do motor monocilíndrico que já citei acima, apresentava um vazamento crônico de óleo pelo respiro, que aparecia sempre que era ligada com motor frio e inclinada sobre o descanso lateral, detalhe que aborrecia por sujar o chão da garagem, mas não representava nenhum problema mecânico. Simples erro de projeto que não trazia maiores conseqüências.

Quanto à manutenção, pelo fato de que com nenhuma delas ultrapassei 30 mil km rodados, somente fiz troca de pneus, óleo, pastilhas e lonas de freio, sempre com preços aceitáveis, desde que se optasse em fugir das concessionárias Honda.

Um jogo de pastilhas de freio originais que custava perto de R$ 130 na concessionária, mas era facilmente encontrada no mercado paralelo, de marca consagrada e ótima qualidade e durabilidade, por módicos R$ 17.

Mesmo nas que usei até perto dos 30 mil km o sistema de transmissão ainda encontrava-se em boas condições graças aos cuidados que sempre tive com a lubrificação da corrente.

De todas as inúmeras motos que tive, seguramente a Sahara foi a que melhor me adaptei e tornei-me fã incondicional. Lamentavelmente sua produção foi interrompida em 1998 com a substituição pela Falcon, que ficou "devendo" alguns itens como a sexta marcha, proteção aerodinâmica e economia de combustível, mas sendo aprimorada no grande ponto fraco da Sahara, que era o banco extremamente desconfortável.

O mercado de motos está em permanente desenvolvimento e parece que algumas montadoras estão acordando para este fato. Espero ansiosamente que logo tenhamos à disposição para compra motos dual purpose mais sofisticadas, como a TransAlp, Varadero, BMW e V-Strom, todas de menor cilindrada e conseqüentemente com preços mais acessíveis e adequados ao fraco poder aquisitivo dos brasileiros, suprindo assim a lacuna deixada pela Honda NX-350-Sahara.

http://marios.blogs.sapo.pt/1677.html




MÁRIO_SÉRGIO2011-12-16 19:00:00

Nunca ande mais rápido que seu anjo da guarda consiga voar.

Mário Sérgio - Curitiba - Pr.

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

16 Dez 2011 18:57 #10 por MATUSA
Respondido por MATUSA no tópico NX 350 Sahara
Mário...
Quase chorei ao ler essa soberba e esplêndida "homenagem" à Sahara!!!!
Sinto pena de mim, por não poder tido a sensação e orgulho de possuir essa fantástica moto.
Só: Parabéns!!!!!!!!

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

16 Dez 2011 21:11 #11 por MÁRIO_SÉRGIO
Respondido por MÁRIO_SÉRGIO no tópico NX 350 Sahara

MATUSA escreveu:

Mário...
Quase chorei ao ler essa soberba e esplêndida "homenagem" à Sahara!!!!
Sinto pena de mim, por não poder tido a sensação e orgulho de possuir essa fantástica moto.
Só: Parabéns!!!!!!!!


Pois é Matusa, esse texto foi escrito com a alma. Coloquei nele toda a paixão que ainda sinto por essa moto maravilhosa.

Me causa espanto da dona Ronda não ter aproveitado em seus produtos posteriores à Sahara as características que cativaram e fidelizaram seus clientes. Sei lá né?, vai entender a dona Ronda.

Nunca ande mais rápido que seu anjo da guarda consiga voar.

Mário Sérgio - Curitiba - Pr.

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

16 Dez 2011 21:15 #12 por cros
Respondido por cros no tópico NX 350 Sahara

MÁRIO_SÉRGIO escreveu: Me causa espanto da dona Ronda não ter aproveitado em seus produtos posteriores à Sahara as características que cativaram e fidelizaram seus clientes. Sei lá né?, vai entender a dona Ronda.


O mercado é puramente predador, o que conta é o lucro e não a paixão ou a satisfação do cliente/usuário.

cros19.blogspot.com/
Porto Alegre

Falcon 2007

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

16 Dez 2011 22:26 #13 por Jean_SP
Respondido por Jean_SP no tópico NX 350 Sahara

MATUSA escreveu:

Mário...
Quase chorei ao ler essa soberba e esplêndida "homenagem" à Sahara!!!!
Sinto pena de mim, por não poder tido a sensação e orgulho de possuir essa fantástica moto.
Só: Parabéns!!!!!!!!



[="Apple-style-span"]2[/]

Motonline!!
Referência em Motos.

Viver para pilotar,
Pilotar para Viver!!!!

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

17 Dez 2011 10:07 #14 por ogaitnas
Respondido por ogaitnas no tópico NX 350 Sahara
Me pergunto pq ao invés de trazerem p/ cá essa transalp defasada para desovar estoque da europa, não pegaram por exemplo a xre300 (apesar dos pitis mecânicos) e fizeram uma versão carenada e com cara de nx350... seria bem mais interessante...

Citycom 300i branca
Shoei RF1000 + AlpineStars
Riffel + NoRisk na reserva
Agora motorista e piloto :D

Curitiba - PR

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

17 Dez 2011 11:27 #15 por arai
Respondido por arai no tópico NX 350 Sahara
Tenho uma sahara 96 tb, desde zero, está pouquissimo rodada, não vendo.realmente a qualidade dela é impressionante não tem ferrugem e não faço nada para evitar.A minha nunca teve dificuldade de engatar marchas, pelo contrário, é o câmbio mais macio q j usei. O que não gosto dela muito é a vibração( piorou qdo troquei os pnes para mt 90- mas não balanceei), as marchas iniciais curtas, e a falta de marcador de combustivel, por que para mim a pior coisa é quando vc tá andando rápido e a moto morre de repente.

Por favor Acessar ou Registrar para participar da conversa.

Tempo para a criação da página:0.192 segundos