B.A.S. escreveu: João Tadeu, só pra ficar claro. O quê você classificou como "ridículo"? O projeto de lei ou meu comentário?
Sem sombra de duvidas caro B.A.S., estava me referindo ao projeto de lei.
O nosso Brasil é muito grande para que se seja obrigatório um dispositivo inocuo em várias regiões. Eu particularmente acredito que cada um tem que ser consciente nas necessidades regionais, tanto que, mesmo não gostando, instalei uma 'antena' em minha BOSTON !
Agora tenho uma outra posição, voces se lembram da obrigatóriedade daquele kit de primeiros socorros ? ... foi sem duvida uma industria que chegou a arrecadar milhões ... então fica tambem a pergunta :
O modelo definido dessa 'antena' será produzido por quem ? ... quem irá determinar seu formato ? ... elas terão um desenho diferenciado para cada tipo de moto, tendo em mente que uma antena para uma moto custom seria disproporcional para uma super sport ?
Acredito que me fiz claro agora, e peço desculpa pela duvida gerada.
Acredito que pelo menos nesse ponto o bom senso prevaleça e eles deixem que se criem modelos adequados a cada tipo de moto. Eficência na proteção sem perder de vista o design. Não paracer uma nave ou um carrinho de bate-volta. daqueles muito comuns nos parquinhos de diversão.
E estão estudando permitir películas mais escuras.... Ou seja: capacete num pode, mas num carro pode. Interessante é que os bandidos lotam um carro todo escurecido com fumê e só se consegue por uma cabeça num capacete. Será que o 'monstro' que teve essa idéia, pelo menos um dia andou de moto? Ou será que ele é mais uma daquelas vítimas vingativas de um retrovisor arrancado por um motoboy?
Estou cansado de ser obrigado a fazer coisas que não quero por causa da incompetência de quem legisla e de quem deveria exercer o poder de polícia e não o faz. Isto sem contar na deixa para a velha "propina ou multa".
Ignorância não resolve ignorância. Já chega de cortar a cabeça para curar a dor de cabeça. Quer salvar vidas ? Joga na cadeia pro resto da vida o pai da criatura que usou cerol. Quero ver se algum outro menino sai com cerol na rua de novo sem apanhar !!!
Ahh, esqueci, meninos não podem mais apanhar. Eles denunciam os pais e aí sim, os pais vão presos. Mas pra por cerol na linha e matar alguém, aí a cadeia já está cheia.
Pelo menos na época dos meus avós e dos meus pais isto funcionou comigo.
Cerol é um lixo, lógico, a vontade que dá é atropelar o bostinha que está ali com a pipa na beira da estrada, esperar o pai dele chegar e começar tudo de novo, com o véio.
A fiscalização é trabalho da Polícia (na Anhanguera-Bandeirantes) se vc chamar a viatura eles vem rapidinho, mas só orientam o garoto sobre não ficar ali, geralmente no canteiro central, "porque é perigoso para ele".
Tenho um amigo que pilota uma CBR 954 e o filho dele empina pipa com cerol no meio da rua.... é a cultura do lazarento que é uma negação mesmo, já falei que algum dia isso vai dar zica e o moleque ainda vai tomar uma mão de pau, porque o pai nessas horas não tá por perto.
Filho meu se quiser empinar pipa vai pro sítio, fica lá o FDS inteiro, mas não me fale nisso na cidade senão o chinelo come solto.
João Tadeu39135,998125
essa lei é ridícula! é como se votassem uma lei obrigando cada cidadão a só sair nas ruas de colete à prova de balas, pro caso de algum assaltante atirar nele, ao invés de prender os larápios ou coibir o tráfico de armas!
mais ridículo ainda é a visão "cor de rosa" do dep*t*do, sobre o cerol, "o encanto que provoca nas crianças", "premiando o vencedor com a pipa cortada (não seria a cabeça?)", ou "pequenos acidentes no manuseio"!!!
Aqui no Rio Grande do Sul nao me parece que a coisa configure um problema... Na verdade, e bastante raro mesmo ver criancas brincando com pipas (que por aqui se chamam pandorgas)...
De qualquer forma, o argumento de que a coisa faz "parte de nossa cultura" e por isso deve ser preservada a despeito de seu grau de periculosidade nao me parece apenas uma "visao cor-de-rosa" do mundo, mas sim uma falta de criterio violenta... No rastro desse pensamento, teriamos que rever diversas outras regulamentacoes, nao apenas referente a transito, como as que versam sobre o uso indiscriminado de fogos e baloes juninos, que estao tao ligados a cultura popular quanto as pipas.
No fundo, a coisa toda continua sendo aquela velha historia de vender o sofa.
Na verdade o que tinha de acontecer é uma verdadeira campanha de conscientização. Não podemos culpar as crianças. Quem nunca desobedeceu o pai algum dia? E se o pai tb não tem consciência? Não serão leis, nem atitudes contra uma criança isolada ou seu pai que resolverão as coisas.
Quanto ao texto do Osnir, só tenho a acrescentar que o consumidor deve sempre se resguardar com documentos por escrito, para poder comprovar a oportunidade que o fornecedor de produtos ou serviços teve pra sanar o vício ou defeito.
Lembrando que tais prazos são prescricionais, ou seja, passou não tem mais o que fazer, perde o direito.
Quanto ao projeto de lei, virou moda nesse país tampar o sal com a peneira, ao invés de educar os moleques que usam cerol e correm risco de acidente entre eles, é melhor fazer exigência com os motociclistas.
Temos que guardar o nome desse infeliz, independentemente do Estado que ele seja e na época de campanha fazermos um movimento, mesmo por email, pra ninguém votar no débil mental.