Não considero os sistemas da yamaha como carburadores eletrônicos, o fato de terem ECU e bico injetor já as deixam pelo menos 15 anos na frente da concorrência. Uma pena que não tenham sonda lambda, que ajudaria na economia e na emissão de poluentes...
Os primeiros sistemas de injeção da GM (Kadett e Monza) não tinham sonda lambda, além de terem poucos ajustes na centralina, então a gente dizia que eram 'injeções burras'.
O fato é que a quantidade de alcool misturado a gasolina já permite taxas de compressão mais elevadas (necessárias para funcionamento com alcool), o uso de sensores de detonação tornaram possível o sistema flex em motos, restando apenas resolver a partida em baixas temperaturas, cujo pre-aquecimento do combustível já pode eliminar o reservatório de gasolina.
O que estaria faltando seria um incentivo do governo especial para motos flex, tal como desconto no licenciamento ou no próprio preço da moto, como era feito nos anos 80 com o falecido pro-alcool.
É bom que todos saibam que os fabricantes não estão investindo muito em injeção eletrônica, mas terceiros como a Valeo e a Bosch estão... dizem até que o sistema I.E Flex está prontinho, só falta o interesse das grandes marcas e a produção em massa para baixar os custos.
Eu continuo apostando na Yamaha como pioneira nas 125cc com I.E., é questão de evolução natural. A honda só vai acordar quando perder mais da metade do seu mercado para as chinesas, e aí pode ser tarde!cybersuin39546,3839699074