Quando os excessos são perigosos

27 Maio 2014 02:34 #1 por Patriarca
O que faltou e o que sobrou nesse modo de pilotagem?

Adiante para 5 minutos:


"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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27 Maio 2014 07:15 #2 por espinafre
Respondido por espinafre no tópico Quando os excessos são perigosos
Faltaram luvas, um amortecedor de direção, mudar a velocidade quando começou a shimar... o que sobrou?

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27 Maio 2014 20:38 #3 por espinafre
Respondido por espinafre no tópico Quando os excessos são perigosos
Encontrei na wikipedia um artigo interessante, com uma visão mais cientificista sobre o fenômeno do shimmy:

en.wikipedia.org/wiki/Speed_wobble

Fala das causas, diz que é típico de veículos de duas rodas (motos e bicicletas), dá um olhar científico e aponta para artigos com a física mais detalhada da coisa.

Pra nós outros, motoqueiros, interessa é saber como evitar o shimmy ou, se nos acontecer, como sair dele vivo, inteiro e de preferência com a moto intacta. Encontrei um excelente artigo em português:

confrariadasmotos.wordpress.com/2010/03/...mais-sobre-o-shimmy/

E também uma thread em outro fórum, com experiências reais de usuários sobre o fenômeno:

www.nakedclub.com.br/forum/viewtopic.php...a1e6753876d264214930

A leitura é bastante instrutiva. Como eu também tenho uma ER-6N, já experimentei o problema, graças a Deus em velocidades relativamente baixas (abaixo de 80 km/h) na cidade, ao passar por ondulações no asfalto causadas por ônibus e caminhões. Acredito que por efeito do curso de pilotagem que fiz, me eduquei a não "agarrar" o guidão, "travar" os braços, mas permitir um certo movimento acompanhando as irregularidades do solo. Nas vezes que começou a "shimmar" foi só soltar um pouco o acelerador e deixar o guidão "jogar", sem querer brigar com os movimentos, que deu tudo certo.

É pra essas horas que serve o tal do amortecedor de direção.

No vídeo do Patriarca, acredito que o fato de o piloto estar em torno de 200 km/h aumenta a tensão e o instinto de querer segurar com firmeza a moto. Talvez falta de experiência em rodovias, com a nossa excelente engenharia que deixa não desnível, mas praticamente um meio-fio nas cabeças de ponte, não permitiu o piloto antecipar a encrenca. Já quebrei duas rodas do carro em uma mesma pancada assim.

Uma coisa que achei bem peculiar no vídeo é que a moto não desligou ao cair. Nos tombos que levei de Fazer, e no acidente na outra ER-6N, a moto sempre desligava sozinha.

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