As melhores fotos da década.

12 Jan 2011 09:33 #1 por Douglas 00
Segundo o site, Totally Coolpix, estas são as fotos mais
marcantes dá década:

segue link:

http://totallycoolpix.com/2010/12/best-pictures-of-the-decad e-the-noughties/



Patriarca40555.6741435185

Moto é uma doença sem cura: Ou se passa avida com ela ou se morre dela.

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12 Jan 2011 14:16 #2 por Patriarca

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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13 Jan 2011 07:57 #3 por michelrezende
Respondido por michelrezende no tópico As melhores fotos da década.
É triste que muitas das "melhores" e mais conhecidas fotos da década tenham como motivo principal a intolerância de nós humanos.

Conflitos armados, ataques terroristas... se o mundo acabará em 2012 ninguém sabe, mas que a humanidade tá se esforçando pra isso acontecer está.

"Do the evolution baby"

Vou postar aqui um vídeo mesmo não sendo o tópico para vídeos, é muito pertinente ao que eu estou escrevendo.

http://www.youtube.com/watch?v=84-PMKUp-fc&ob=av3nm


O clipe segue a letra, com uma abertura mostando a evolução biológica, desde o Big Bang, passando por seres unicelulares, então dinossauros até chegar ao homem. Tudo passa rápido demais, então chegamos à letra em si, parte que mostra alguns fatos importantes da história mundial, sempre com muita ironia:
- as Cruzadas, quando se fala na letra “I can kill cause in god I trust” (“posso matar porque em Deus eu confio”) na verdade, mostrando as barbaridades cometidas em nome de Deus; uma contradição, enquanto a Igreja sempre pregou para nunca falarmos o nome de Deus em vão, quiçá associá-lo com as carnificinas praticadas.
- a Primeira Grande Guerra, com uma cena muito tocante, quando os cavalos livres correndo entre as árvores dão lugar a tanques de guerra e o cenário se torna repentinamente sombrio.
- a crise de 1929, quando várias pessoas cometeram suicídio com a quebra da bolsa de Nova York.
- o Holocausto, ocorrido durante o Nazismo, quando substitui a Suástica por um símbolo parecido, das runas germânicas (um alfabético mitológico de utilidade pagã) que foi incorporado ao nazismo de forma estilizada a fim de representar a abreviação (SS) do Schutzstaffel (esquadrão de proteção), uma organização paramilitar afiliada ao Partido Nazista. A suástica hoje é vista como um símbolo racista para a maioria das nações; no Brasil e na Alemanha é crime utilizá-la com fins nazistas. Isso explica sua não exploração no clipe. Mostra também a grande queima de livros organizada pelos nazis. Na letra ele diz “hert behavior”, ou se comportar como um rebanho, apenas seguindo o que é dito; o que é amplamente contestado na corrente Existencialista.

E uma sucessão de cenas, como os escravos egípcios puxando imensos blocos nas suas costas, a guilhotina da Inquisição francesa, a caça às baleias, que hoje estão em extinção (assim como outras espécies). Quando ele fala na letra “admire me, admire my home, admire my son, He is my clone” mostram os palácios dos grandes imperadores e seus filhos ao seu lado, a continuação do império e das barbáries feitas pelo Homo sapiens.

A imagem que se segue é chocante, e pode ser analisada de dois aspectos: um campo cheio de cruzes e pessoas mortas, referência direta à morte de Cristo, que os homens matam tudo que é bom nesse mundo, o mal prevalecendo, e como não bastasse isso, as pessoas lucrando em cima da fé alheia. Mas também pode ser a cruz representando a violência e ignorância do homem, e as pessoas adorando este símbolo. O que fica mais claro adiante, quando mostram profetas e Papas falando para grandes públicos, controlando o que devem fazer e pensar.

Logo depois Eddie Vedder canta “this land is mine, this land is free” e mostra os índios americanos, que foram simplesmente dizimados, sem nenhum remorso. As fábricas, as armas, novos impérios e imperadores, com seus filhos que virão a assumir seus negócios e dar continuidade à produção, à poluição, à reprodução do capital. “i do what I want but irresponsibly”, os campos somem em meio aos prédios, as penas de morte são decretadas em nome da ordem, guerras para promover a paz.

Uma cena quase diabólica é a dança dos KKK, grupo racista americano, surgido durante a guerra americana; na verdade o clipe aborda o racismo desde a época colonial (os negros levando chibatadas) até uns 50 anos atrás, quando esse tema ainda terminava em mortes descabidas. Os Ku Klux Klan foram comparados aos neonazistas.

Por fim, a digitalização do mundo, a torrente tecnológica e seus usos abusivos, determinando o controle da máquina sobre o homem e sua conseqüente desvalorização e substituição, tema abordado em muitos filmes dessa época, como Matrix, Estranhos Prazeres, e até mesmo no clássico de Kubrick, 2001 – uma odisséia no espaço (1969), levando em conta a especulação quanto à corrida espacial no mundo bipolar da Guerra Fria. A “coisificação” dos seres humanos, que já nascem com um código de barras, o prazer pela violência (cena nojenta do cara usando a realidade virtual para estuprar uma menina).

O clipe mostra todas as contradições dos homens baseada em dicotomias como guerra e paz, usando sempre uma linguagem irônica e colocando um fim: é a evolução, um mal necessário, só que a moral não acompanhou a tecnologia, causando todo o caos. A possível solução apresentada ao final seria a destruição de todo o planeta, de todos nós. Ao passo que tudo isso foi e é promovido pelo homem, e a Morte conduz toda a história. Interessante o fato que, no momento da explosão, o desenho do cogumelo nuclear que se forma se assemelha a uma célula, ou seja, devemos recomeçar tudo, bem do começo.

Belo Horizonte - MG

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13 Jan 2011 09:57 #4 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico As melhores fotos da década.
Dá-lhe Pearl Jam!!!

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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14 Jan 2011 15:57 #5 por Douglas 00
Respondido por Douglas 00 no tópico As melhores fotos da década.
Boa!

Moto é uma doença sem cura: Ou se passa avida com ela ou se morre dela.

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