Parabéns pela matéria. Somente quem já restaurou uma motocicleta sabe da infinidade de dificuldades que aparecem durante o processo, mas tão somente estes tem o privilégio de saborear o seu resultado ao final.
Pena ser tão difícil encontrar literatura, em português, a respeito. Você indicaria alguma?
Um abraço!
Alexandre
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quase chorei ao ler a matéria. ja fiz isto de ficar na sala de casa recuperando alguma peça antiga e minha mãe implicando com a bagunça de ter uma moto desmontada dentro de casa...
a ultima moto que pude restaurar foi uma honda st70 a quatro anos,pena que não era minha!um abraço e continue a nos presentear com belos artigos com este
"moto não é feita pra cair!ela é feita para pessoas equilibradas"
Tive uma CB 400, minha idéia era restaurá-la, mas (como sempre) tive que sucumbir frente às desavenças da esposa e vendê-la. Como eu queria tê-la restaurado!!
Com relação a foto da Yamaha "presa" no crescimento da arvore, um belo dia recebi por um e-mail com o assunto "VENDO MOTO A RESTAURAR".
Não sei dizer, mas tudo indica que é uma montagem, pois uma arvore crescer a ponto da mesma engolir uma moto, o tempo seria tão grande que não teria sobrado muito dessa moto ... confere ?
Mas quem tem tendencias a colecionar feito eu, tem uma sindrome temporal que irá mostrar que com o tempo, tudo é colecionavel ... o que eu tenho de fotos e papiros é brincadeira ...
Tanto que hoje já não me intitulo colecionador, mas sim, OBJETEIRO !
Caro João Tadeu,
Fiquei impressionado com essa foto da árvore cobrindo a moto. Voce acha que é montagem mas eu suspeito que seja verdadeira, a árvore é daquelas que lançam raízes externas, não entendo nada disso mas acredito que seja verdadeira pois também a foto é cheia de detalhes da árvore cobrindo a moto. Seria possível fazer uma montagem assim com tantos detalhes? Abraço!
A foto da moto sob a árvore é muito boa, JT> Vc foi feliz não apenas no texto como na escolha das imagens ilustrativas, meus parabéns.
P/ ser sincero, não esperava trabalho menos caprichado em se tratando de vc e do seu amor por restaurações.
Ainda sobre a moto na árvore: certa vez li uma matéria de uma revista de carros que, viajando aos EUA, foram num ferro-velho e encontraram um carro raro nas mesmas condições: havia nascido e crescido uma árvore, que se enveredou pelo chassis e lataria do mesmo. Irrecuperável, não?
Realmente muito boas as suas dicas, João Tadeu. Sempre tive um pé na restauração, desde os tempos que tive minha Rx 125 83, isso em 2001, que foi roubada, e após, acabei indo parar no lombo de motos mais novas.
Como vcs que acompanham o fórum mais frequentemente sabem que fui assaltado no final do ano, resolvi comprar algo que não chamasse tanta atenção do gatunos. Daí encontrei a Neanderthal. É uma boa moto, claro que com os "defeitos" de uma moto mais velha que eu, que eram aceitaveis em 1979.
Recentemente fiz algumas pequenas reformas nela. Troquei bengalas, bucha da balança traseira, rolamentos de direção, contato, revisão, etc, pois guia-lá era uma trefa árdua, fazendo uma fan parecer uma BMW. Gastei 300 dinheiros, mas essas peças, eram paralelas de qualidade. Falta realizar alguns reparos, e acho que a parte de cima do motor vai ter que ser feita, pois o desempenho dela deixa a desejar. Essa moto, pelo visto, já foi "reformada", porém pelo que eu vi, não sei se seguiram os padrões de originalidade da mesma. Pelo que eu vi, os aros foram trocados, pois esão em muito bom estado. Os cromados, porém, estão impecáveis e acho que são originais.
Tirei os espelhos originais, pois tenho medo de danificar essa peças, e coloquei uns bem baratinhos. Não combinaram muito, mas comoa motoca serve mais para meio de transporte do que para clássica(ainda) preferi guardá-los. A Pintura, acho que não é a original, nem mesmo os grafismos. Tenho que pesquisar a respeito da cor original dessas Cg´s no caso a cor vermelha do ano de 1979. Punhos, guidon e conta-giros e piscas não são os originais(conta-giros é da VDO, modelo original, mas não tem o Honda timbrado no fundo)
o Cabo do conta-giros escapa na carcaça, tenho que ver o que acontece.
Bem amigos, por hora é isso.
Moto é uma doença sem cura: Ou se passa avida com ela ou se morre dela.
Lembrei-me dos idos anos 80 (81,82,) quando eu tinha uma Cinquentinha em que eu e meu irmão, todo final de semana, desmontavamos e montavamos novamente a "ligeirinha".
Certo dia vi uma cinquentinha jogada num ferro velho aqui em Brasília, bateu aquela saudade e uma pena danada da bichinha ali jogada...
Eu, pessoalmente, trabalhei pouco na minha moto, mas acompanhei tudo de perto. Pena que em Brasília não tenhamos mão de obra de qualidade disponível, pois para que um resultado seja razoável o trabalho é sempre triplicado.
Motocicleta Kahena LJ 16 - derivada das clássicas Amazonas