Respostas:
Desculpem a demora, mas estive ocupado durante essa semana. Sinto-me na obrigação de responder aos posts. Mão à obra:
Elio_filho, muito obrigado pelas gentis palavras. Precisamos de pessoas como você!
VinnyRun, essa é a questão. Para todos os efeitos, carro é a mesma coisa que moto. Assim pensam os leigos, basta dar uma lida nas apostilas dos CFC´s. Pouquíssima informação específica sobre nossa área. Daí o pepino logístico dos caras. Se você comprar uma geladeira que não conserva os alimentos, o que você faz? Procura os seus direitos como consumidor, certo? Reúna motociclistas que passam pelo mesmo vexame que você passa e mande uma ação contra essa concessionária.
Mamute: Todo verão tem um começo e toda revoada tem a primeira andorinha a bater suas asas.
HelderBindewald: Caro Tedesco: Eu sei que você é engenheiro mecânico, mas creio que dessa vez você confundiu a ordem lógica das coisas. Eu só vou lhe socorrer se por acaso lhe encontrar com a moto quebrada na estrada. Como somos de estados diferentes, raramente isso vai ocorrer. Seu problema com a concessionária você deve resolver com ela e não comigo.
E se você leu o texto inteiro deve ter notado que devemos discutir um preço justo com as concessionárias e exigir a contrapartida. Você moveu uma ação contra a concessionária por conta do degrau na pista?
E a situação vexaminosa do cartão é caso de PROCOM. Você reclamou?
E respondo a sua infeliz observação sem nenhum respeito. Não vou me candidatar a gerente de merda nenhuma.
A culpa não é dos políticos e nisso você está coberto de razão! Só que eu não sou culpado nem covarde, e há uma brutal diferença entre ser pacífico e covarde. E você acerta quando diz que a nossa cultura é corrupta, mas não todos, pois eu não faço gatos e já esculhambei policial que me pediu propina. Creio que você também não é um sujeito picareta. Embora sua revolta seja mal dirigida, pagando quieto para não se aborrecer e me esculachando de leve, creio que seria mais eficiente ter uma atitude mais ativista. Melhor que a metralhadora. O povo brasileiro está cansado. Nós estamos exaustos.
Czar: Você é dos meus. Ponto final.
Paulinho: Vamos parar de focar Brasília e seus meliantes, digo, habitantes. O que nós podemos fazer? O Helder tem razão. Esse lance de "o inferno são os outros" é uma baboseira daquele "intelequitual" metido à besta, copiado por 11 em cada 10 intelecas brazucas, o sr. Jean Paul Sartre.
Felipe: Meu caro, mano não! E como você sabe que eu sou legal? Caracas, eu estudo pra cacete, vivo pesquisando uma série de assuntos, leio uma porrada de livros e você acha que vou aceitar esse "consolo" do tipo "até que você é legal..." Oras bolas! Quem viajou na maionese foi você, pois se tivesse compreendido o texto teria lido o seguinte trecho:
"E claro, certamente alguém vai me aporrinhar com aborrescências sem pé nem cabeça, com chavões manjados, bradando que a Concessionária tem um lucro exorbitante, que o sistema capitalista é cruel e outras lamúrias do gênero. Ora, eu não sei o quanto lucra uma empresa desse tipo. O que eu sei é que quando o argumento é utilizado contra o reclamante, aí a brincadeira não vale. O sujeito se acha no direito de vender seu produto ou sua mão-de-obra pelo valor que lhe convém e muitas vezes não admite regateios. E fica uma fera quando palpitam que seu salário não condiz com sua competência. Uma empresa que administra uma rodovia não é uma instituição de caridade que precisa ajudar os pobres coitados motociclistas a passear de domingo. Para dizer se uma empresa está lucrando demais e criando um monopólio, é necessário ter em mãos centenas de dados e variáveis e um batalhão de contadores e comparar com os mesmos dados e variáveis de outras empresas semelhantes. Se alguém fez isso, estudou minuciosamente tudo e fez todos os cálculos e prospecções, enfim, sou todo ouvidos."
Me prove que com o lucro mensal (vamos considerar o bruto) da EcoVias é possível construir uma nova Imigrantes. Adianto, é impossível. Depois quem viaja sou eu!
veja o link:
www.estradas.com.br/materia_112_imigrantes.htm
O custo da obra (Nova Imigrantes) foi de 300 milhões de dólares, no câmbio atual, 600 milhões de reais.
No link
ecovias.terra.com.br/sist_anch_img.asp
descobrimos que o fluxo anual no tal sistema é de 30 milhões de veículos, ou uma média de 2,5 milhões ao mês. Pois bem, para lucrar,ainda que bruto o montante de 600 milhões a tarifa giraria em torno de 240 reais. Um pouco acima das tarifas cobradas atualmente...
Você deve estar revoltado pois você não lucra. Tão revoltado a ponto de ficar indignado com o salário do motorista da Autoban. Quem somos nós para determinar um salário de uma função que mal conhecemos?
Para a maioria dos brasileiros tudo gira em torno do dinheiro e tenho experiência suficiente para afirmar que é o povo mais dinheirista do Universo. Dane-se a verdade, os valores, a amizade e a sinceridade. O negócio é dinheiro. Negocio com gente do mundo inteiro e só tomei chapéu de quem? Brazuca! Que moralismo vagabundo Felipe, que doutrinação de merda você recebeu na escola! Agora motorista virou elite! Não posso reconhecer que eu também pensava nos moldes caducos desse marxismo fuleiro. Mas um dia eu resolvi estudar. Quer saber, eu não sei quanto ganha o tal motorista. Mas seja lá quanto for, acho pouco. Quando você for vender sua mão-de-obra vai aceitar altruisticamente um salário medíocre? Seu comentário foi, no mínimo, equivocado.
E se algumas pessoas não podem descer para o litoral, ora, qual é o problema? Várias vezes abortei a ideía de ver meus parentes lá do litoral pois estava liso e nem por esse motivo fiquei indignado procurando um culpado pela minha dureza. Duro mesmo é ver um monte de dinheiro seu ser descontado em folha para o lixo de previdência e ainda ter que pagar um plano de saúde. Revoltante é ver um governo leniente e parceiro da maior quadrilha da América Latina mandar os passageiros "relaxarem e gozarem". Reveja suas posições e estude.
Detalhe: Não é "ganha pra te guincha" e sim "ganha pra te guinchar". Comeu o "r" do verbo. E não é "deixam de irem" e sim "deixam de ir ao litoral". Concordância.
Para alguém que começou o texto me tratando como um coitado, esperava-se pelo menos um português impecável!
Um Abraço!