O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros corgos de água carma
Inda que eu tenha qui andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhada do capeta
não careço tê medo di nada
a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
na frente di tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia
quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô
pra inté nunca mais se acabá…
AMÉIM!
Essi eu prendi cum meu pai na missa dus dumingu.
Meu pai......
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
Uma vêiz eu fui pescá cum meu tiu Zé Ferrêra Ranca Tôco. Nóis peguemu um um pexe tãããão graaaaaaande, mai tãããããããããããoooooo graaaaaaaaaaande, que a água du ríu baxô dois parmu condu nóius tiremu ele d'água.
E tem inté fotu pra prová.
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
jrdtull, essa historia que você contou, foi inspiração para uma música de Tião Carreiro e Pardinho:
João Bobo (Tião Carreiro e Pardinho)
"Conheci numa cidade a muito anos passados
Um bobo que andava rindo e o pobre era retardado
A molecada vadia não dava paz ao coitado
Por mais que dele judiasse nunca ficava zangado
Mais nem sempre um demente tem os nervos controlado
Vinte anos de chacota suportou neste povoado
Por quarto estudantes um dia João bobo foi rodeado
Ameaçaram lhe bater só pra ver ele zangado
João bobo pegou uma pedra e atirou num dos malvados
Seu agressor desviou tirou o corpo de lado
A pedra pegou em cheio no filho do delegado
E o pobrezinho morreu dali minutos passado
Aquele bobo foi preso pra mais logo ser julgado
No dia do julgamento foi surpresa pro jurado
Entrou pelo forum adentro um mocinho bem trajado
Apresentou pro juiz carteira de advogado
Terminando acusação o réu ficou arrasado
E o juiz deu a palavra ao mocinho advogado
Declamado
Meritíssimo juiz e senhores jurados
Meritíssimo juiz e senhores jurados
Meritíssimo juiz e senhores jurados
Silêncio o senhor não tem argumentos para defesa do réu
É neste ponto senhor juiz que eu queria ter chegado
O senhor não tolerou três vezes ser pronunciado
Chamando a sua atenção e dos senhores jurados
Vinte anos esse bobo suportou no povoado
Insulta de toda espécie e nunca ficou zangado
Ouçam a voz da consciência julguem senhores jurados
Cantado
Foi essa a primeira causa do mocinho advogado
Vitória bem merecida por ele foi alcançada
Ai joão bobo foi libertado"
Ô Mandruva, cê é de Caratin, per de Bomjisuisdogai? Se fô nóis inté qui num ta longe naum. Caratin...Bomjesuis...Raursoare...Riocasca e minha terrin: Urucânia. Ô lugá danadibaum sô!!!
"Uns enchem a cara, outros vão pescar, alguns fazem análise; eu...eu ando de moto!"
M@uR1cio escreveu: Ô Mandruva, cê é de Caratin, per de Bomjisuisdogai? Se fô nóis inté qui num ta longe naum. Caratin...Bomjesuis...Raursoare...Riocasca e minha terrin: Urucânia. Ô lugá danadibaum sô!!!
Cê é donde moço? Eu cunheçu isso tudo aí. Eu inté já fui a pé de Entre Foia inté Bom Jesuis na festança qui tem na cidade.
Cunheçu tudim aquilo ali, desdi o Bom Jesuis inté o Gaio. Ah seu moço, e cunheço um bucado de roça lá tamém.
Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35
“O bar do Pedrinho estava cheio de gente batendo o queixo de frio e tomando conhaque ou cachaça. Só Zé Luís fingia que era um friozinho à-toa:
[/b]
[size=3> - Vocês não conhecem frio. Na roça, depois de Bituruna, é que faz frio mesmo. Meu pai tinha umas terras no Cafundó, um dia eu fui tomar conta dos camaradas que estavam capinando a roça, peguei uma cuia d’água e pendurei no galho de uma árvore... Fiquei olhando os camaradas capinando e, mais tarde, quando me deu sede, fui tomar um gole d’água. Quando cheguei lá, a água tinha congelado e os cupins comeram a cuia, ficou só uma bola de gelo pendurada no galho da árvore![/size=3>[font]
[size=3> - o Cafundó é frio mesmo, mas o Patrimônio é mais frio ainda - afirmou Zeca Sandoval, que estava quieto, ouvindo tudo.[/size=3>[font]
[size=3>--[/font] - É. E antigamente era mais frio ainda. Em 1939 fui lá fazer umas cobranças pro meu pai, tava muito frio, fiquei pra dormir na casa de uma comadre. Ela me arrumou uma cama com seis cobertas...[/size=3>[font]
[size=3>--[/font] - Daí eu falei pra ela: me arruma uma lamparina que eu não durmo sem ler. Ela não tinha lamparina, trouxe uma vela, e eu fiquei lendo até o sono chegar. Aí, deixei o livro de lado e soprei a vela pra dormir. Continuei soprando e ela não apagava. Aí é que eu levei a mão pra apagar a vela com os dedos e descobri que a chama da vela tava era congelada!”
[/b][/font][/size=3>[font]
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