SJCampos/SP à Aparecida do Taboado/MS
17 Nov 2010 06:24 #1
por danielgrunge
SJCampos/SP à Aparecida do Taboado/MS foi criado por danielgrunge
Salve galera.
Fiz uma viagem partindo de São José dos Campos/SP à Aparecida do Taboado/MS, voltando pela Marechal Rodon passando por Arealva.
Tudo conforme o planejado, 1700km de muita alegria e paz.
Vamos aos relato né.
Na noite que antecedeu a viagem mal dormi de ansiedade. Lá pelas 2 da matina acordei com a chuva que caia, fiquei preocupado com a possibilidade de sair no escuro e com chuva mas voltei a dormir.
As 4:30 despertei, tomei um banho, um gole de café, dei uma arrumada nas coisas desci na moto para arrumar a bagagem, coloquei a capa de chuva sobre o banco, depois a mochila por cima e amarrei com uma aranha, ficou bem presa.
Voltei para pegar meu capacete, celular, polchete, mp3, despedi dos meus pais que estavam preocupado, claro.
Sentei moto, relaxei um pouco pra entrar na viagem, tirei umas fotos antes de sair, coloquei os fones, balaclava, luvas, capacete e parti as 5:10 da manhã.
Nesta hora garoava bem pouco e estava frio, 2km a frente já estava pegando a Dutra, rezei novamente pedindo proteção divina.
Em poucos kilometros na Dutra a chuva deu uma apertada, tive q rodar mais um pouco e parar num posto para colocar a calça da capa de chuva, lá já tinha outros motoqueiros parando e colocando suas capas.
Paguei um pedágio na Dutra e alguns km depois entrei a direita pegando a Rodovia Ayrton Senna.
Prefiro esta rodovia para chegar a Sp ao invés da Dutra, que sempre mais movimentada e repleta de caminhões e também acho as pistas bem mais estreitas.
Na Ayrton Senna a chuva vai passando e começa a raiar o dia, dublado e com cara de chuvoso. Toco até Sp capital pagando mais 2 pedágios.
Em Sp é o ponto critico para mim, andar na Marginal sempre me deixa cabreiro, ainda mais agora com esta restrição as motos, memorizei bem o trajeto para pegar a bandeirantes, marquei comigo "depois da ponte do Pìqueri tenho que estar na pista central. Tudo certo acessei a Rodovia dos Bandeirantes.
No começo ela estava movimentada, mas foi passando. Lá depois de Campinas já fica bem tranqüilo o movimento, quase sem caminhões. Nunca tinha passado nela, é muito boa, larga, ótimo asfalta, sem pedágios para motos e um lindo visual.
Paradinha pra tirar a calça da capa e tirar umas fotos.
Depois da band acessei a Washington Luiz, andei um pouco a mais para fazer um retorno lá na frente na anhanguera e pegar bem o comecinho da Washington onde tem o posto Graal Barreinse se não me engano, sempre paro lá, tem ótima estrutura.
Aproveitei para tomar um pingado e uma coxinha, tava morrendo de fome.
Parou um cara de Mirage, conversamos um pouco, ele vinha de campinas rumo a Marilia.
Abasteci a moto que nesta hora já marcava 260km rodados.
Como havia saído cedo de casa, não tinha a mínima pressa, curti muito a viagem rodando variando de 90 a 110, oque é pouco para muitos mas é uma velocidade muito relaxante.
Como já havia lido, a Washington Luiz é uma ótima rodovia, mas falta curvas e postos de gasolinas. Se vê um monte de postos fechados.
Perto de Araraquara voltei a abastecer depois de 240km, tomei um gatorade, usei o banheiro, abasteci e segui em frente.
Passando por São José do Rio Preto acessei a Rodovia Euclides da Cunha, que leva até a divisa com MS.
É uma estrada de mão dupla, com uma conservação bem regular, mas nada demais.
Passei por varias cidades a beira da estrada, Fernandópolis, Jales entre outras tanta.
Passando Fernandópolis o asfalto melhora bem, fica um tapetão e segue assim até chegar a ponte da divisa.
Ao longe já se vê o rio paraná, é muito lindo de se ver.
A ponte é bem longa, com um visual lindo, olhando para a direita se vê ao longe um "bico" de terra que pertence a Minas Gerais, então dali se vê 3 estados diferente SP, MS e MG.
Passando a ponte a estrada fica bem ruim, mas são apenas 10 km até meu destino, Aparecida do Taboado, a terra da musica "60 dias apaixonados"..hehe
Total da ida 760km rodados
Aparecida do Taboado é uma cidade interessante, pequena, não tem muito oque fazer. Fiquei na casa de uma amiga, fui num churrasco no Sábado e domingo fiquei com ela na loja de artesanato dela que fica na Saida/Entrada da cidade.
Aproveite para ir até a ponte da divisa para conhecer o trilho do trem que passa por baixo da ponte, dei sorte pq a hora q estava lá embaixo o trem passou e tem um recuo para esperar o trem passar, oq demora muito devido a velocidade reduzida e o trem com muitos vagões de cargas.
É um sensação ótima, a ponte tremendo, vc meio exprimido e aquele trem passando pertinho.
O calor estava demais, nem ventilador dava conta, oque nos restou foi tomar muitas cervejas no final da tarde e de noite.
Lá pela 1 da manhã já esta indo dormir para acordar as 5:30 para pegar o caminho até Arealva/Sp.
Acordei as 5:30 e as 5:45 estava saindo no escuro a caminho de Selviria.
O amanhecer na estrada foi maravilhoso, uma vista de tirar o fôlego, me sentia muito feliz por estar ali, naquele momento, em cima de uma moto vendo tudo aquilo, me sentia com muita sorte.
Chegando em Selviria/MS aproveitei e abasteci a moto que estava chegando na reserva já que minha ultima abastecida tinha sido na ida.
De selviria sigo para Três Lagoas/MS, ali é uma estrada de mão dupla´, pavimentada a alguns anos. Tem um visual incrível, o triste é ver alguns tamanduás mortos na estrada.
Chegando em Três Lagoas uma parada rápida para o banheiro e um pingado com duas coxinhas, já que não tinha tomado café da manhã e meu estomago tava roncando.
Deixei Três Lagoas para trás e atravessei a gigante usina hidroelétrica de Jupiá, é enorme, e não é apenas uma estrada por cima, vc se vê praticamente dentro da usina, muito legal.
Terminado a Travessia começa a famosa Marechal Rondon, que deveria chamar Marechal Robom de tanto pedágio que tem.
O asfalto desta rodovia não condiz com o tanto de pedágio que tem. É um as asfalto irregular, cheio de remendos, degraus
e buracos pequenos. Foi uma decepção esta rodovia. Havia escolhido esta rota para passar nela.
A cada 35 km aproximadamente existia uma praça de pedágio. O valo é baixo, é verdade, mas a seqüência de pedágio, o asfalto irregular são "broxantes".
Segui na rodovia até chegar em Birigui, já tinha rodado mais de 200km, aproveitei pra usar o banheiro e encher o tanque da Moto apenas.
Continuei tocando e pagando pedágios até chegar em Pirajuí, peguei uma saída sentido Reginopolis. É uma estradinha de mão dupla, mas muito bem conservada e gostosa.
Não sei porque, mas estas estradas de mão dupla são muito mais charmosas, apesar de mais perigosas são bem mais gotosas de pilotar.
Passei por Reginopolis até chegar em Iacanga onde peguei outra Rodovia que ia até Bauru, chegando no trevo de Jacuba/Arealva peguei sentido Arealva.
Como já morei por ali, era como voltar no tempo, estradinha simpática, paisagem muito verde, sol, uma delicia de viagem.
Chegando em Arealva toquei até a casa de uma tia para ver meu avô. Foi um momento emocionante e triste de vê-lo com a saúde debilitada. Fiquei por lá uns 30 minutos, me ofereceram almoço mas recusei, não queria pilotar de barriga cheia, pois sabia do sono que viria.
Aproveitei que estava lá na cidade e enchi o tanque da motoca, sem antes responder a perguntas de onde vinha, para onde ia e toda vez que q falava faziam cara como se eu fosse louco.
Para sair de Arealva utilizei uma balsa que atravessa o rio Tiete, que neste ponto não te nada haver com o de São Paulo, aqui ele é limpo.
Muito papo em cima da balsa com quem vinha ver a moto, a mesma conversa de sempre, cilindrada, de onde vem, pra onde vai, quanto custa, quanto corre e por ai vai.
Saindo da balsa chego em Itaju e sigo em direção Bariri e depois Jaú.
Pego rodovia Eng. Paulo Nilo, que passa por Brotas, Dois Córregos até Itirapina, esta rodovia é um verdadeiro tapete, linda, tem um serrinha linda e moto não paga pedágio.
Passando Itirapina entro a esquerda e pego a Washington Luiz novamente.
Entrando na rodovia aconteceu algo curioso, perigoso na verdade, um caminhão com uma velocidade alta passou e levantou do asfalto um pedaço de borracha de aproximadamente 20cm por 15cm que cruzou a uns 2 metros de mim. Creio que um impacto no meu capacete poderia até derrubar dependendo do jeito que pegasse e se fosse um pedaço de pneu como eu penso q era.
Continuo na Washington Luiz por uns 50km e pego a Anhanguera por mais uns 50, uma paradinha pra encher o tanque, nesta eu nem saltei da moto, queria chegar cedo em casa e não queria ter que acelerar para isto.
Depois de 50km de anhanguera entro a esquerda sentido a Rodovia Dom Pedro, que é uma ótima Rodovia, mas cobra pedágio para moto oque acho muito errado, e ainda temos que entrar naquelas filas enormes de carro.
MAs a Dom Pedro tem um visual bem legal e um ótimo asfalto, percorro ela por uns 150km até pegar a Dutra sentido Rio de Janeiro até São José dos Campos, meu destino final.
Após 1700km rodados chego em casa finalmente, com o corpo cansado, mas a mente em ótimo estado.
Foi uma viagem em tanto, ainda mais fazendo sozinho o trajeto todo. A moto foi maravilhosa, gostosa, sem nenhum problema e fazendo média final de 20 km/l
As vezes, lá no meu mundinho dentro do capacete, sentia pena de quem não conhece esta sensação maravilhosa que é viajar de moto, conhecer gente nova, lugares novo, com um sentimento de liberdade difícil de explicar, é maravilhoso esta vida em duas rodas.
Com isto termino meu relato desta viagem maravilhosa, espero que quem tenha paciência de ler tudo tenha gostado e tenha viajado um pouco comigo.
Fiz um video, como não manjo de edição, dei umas recortadas e coloquei uma musica que adoro, quem quiser dar uma olhada, tem ele em Hight Definition tb.
www.youtube.com/v/eT3eaVvGOLg
Abraços a todos os amigos, companheiros de estradas.
Fiz uma viagem partindo de São José dos Campos/SP à Aparecida do Taboado/MS, voltando pela Marechal Rodon passando por Arealva.
Tudo conforme o planejado, 1700km de muita alegria e paz.
Vamos aos relato né.
Na noite que antecedeu a viagem mal dormi de ansiedade. Lá pelas 2 da matina acordei com a chuva que caia, fiquei preocupado com a possibilidade de sair no escuro e com chuva mas voltei a dormir.
As 4:30 despertei, tomei um banho, um gole de café, dei uma arrumada nas coisas desci na moto para arrumar a bagagem, coloquei a capa de chuva sobre o banco, depois a mochila por cima e amarrei com uma aranha, ficou bem presa.
Voltei para pegar meu capacete, celular, polchete, mp3, despedi dos meus pais que estavam preocupado, claro.
Sentei moto, relaxei um pouco pra entrar na viagem, tirei umas fotos antes de sair, coloquei os fones, balaclava, luvas, capacete e parti as 5:10 da manhã.
Nesta hora garoava bem pouco e estava frio, 2km a frente já estava pegando a Dutra, rezei novamente pedindo proteção divina.
Em poucos kilometros na Dutra a chuva deu uma apertada, tive q rodar mais um pouco e parar num posto para colocar a calça da capa de chuva, lá já tinha outros motoqueiros parando e colocando suas capas.
Paguei um pedágio na Dutra e alguns km depois entrei a direita pegando a Rodovia Ayrton Senna.
Prefiro esta rodovia para chegar a Sp ao invés da Dutra, que sempre mais movimentada e repleta de caminhões e também acho as pistas bem mais estreitas.
Na Ayrton Senna a chuva vai passando e começa a raiar o dia, dublado e com cara de chuvoso. Toco até Sp capital pagando mais 2 pedágios.
Em Sp é o ponto critico para mim, andar na Marginal sempre me deixa cabreiro, ainda mais agora com esta restrição as motos, memorizei bem o trajeto para pegar a bandeirantes, marquei comigo "depois da ponte do Pìqueri tenho que estar na pista central. Tudo certo acessei a Rodovia dos Bandeirantes.
No começo ela estava movimentada, mas foi passando. Lá depois de Campinas já fica bem tranqüilo o movimento, quase sem caminhões. Nunca tinha passado nela, é muito boa, larga, ótimo asfalta, sem pedágios para motos e um lindo visual.
Paradinha pra tirar a calça da capa e tirar umas fotos.
Depois da band acessei a Washington Luiz, andei um pouco a mais para fazer um retorno lá na frente na anhanguera e pegar bem o comecinho da Washington onde tem o posto Graal Barreinse se não me engano, sempre paro lá, tem ótima estrutura.
Aproveitei para tomar um pingado e uma coxinha, tava morrendo de fome.
Parou um cara de Mirage, conversamos um pouco, ele vinha de campinas rumo a Marilia.
Abasteci a moto que nesta hora já marcava 260km rodados.
Como havia saído cedo de casa, não tinha a mínima pressa, curti muito a viagem rodando variando de 90 a 110, oque é pouco para muitos mas é uma velocidade muito relaxante.
Como já havia lido, a Washington Luiz é uma ótima rodovia, mas falta curvas e postos de gasolinas. Se vê um monte de postos fechados.
Perto de Araraquara voltei a abastecer depois de 240km, tomei um gatorade, usei o banheiro, abasteci e segui em frente.
Passando por São José do Rio Preto acessei a Rodovia Euclides da Cunha, que leva até a divisa com MS.
É uma estrada de mão dupla, com uma conservação bem regular, mas nada demais.
Passei por varias cidades a beira da estrada, Fernandópolis, Jales entre outras tanta.
Passando Fernandópolis o asfalto melhora bem, fica um tapetão e segue assim até chegar a ponte da divisa.
Ao longe já se vê o rio paraná, é muito lindo de se ver.
A ponte é bem longa, com um visual lindo, olhando para a direita se vê ao longe um "bico" de terra que pertence a Minas Gerais, então dali se vê 3 estados diferente SP, MS e MG.
Passando a ponte a estrada fica bem ruim, mas são apenas 10 km até meu destino, Aparecida do Taboado, a terra da musica "60 dias apaixonados"..hehe
Total da ida 760km rodados
Aparecida do Taboado é uma cidade interessante, pequena, não tem muito oque fazer. Fiquei na casa de uma amiga, fui num churrasco no Sábado e domingo fiquei com ela na loja de artesanato dela que fica na Saida/Entrada da cidade.
Aproveite para ir até a ponte da divisa para conhecer o trilho do trem que passa por baixo da ponte, dei sorte pq a hora q estava lá embaixo o trem passou e tem um recuo para esperar o trem passar, oq demora muito devido a velocidade reduzida e o trem com muitos vagões de cargas.
É um sensação ótima, a ponte tremendo, vc meio exprimido e aquele trem passando pertinho.
O calor estava demais, nem ventilador dava conta, oque nos restou foi tomar muitas cervejas no final da tarde e de noite.
Lá pela 1 da manhã já esta indo dormir para acordar as 5:30 para pegar o caminho até Arealva/Sp.
Acordei as 5:30 e as 5:45 estava saindo no escuro a caminho de Selviria.
O amanhecer na estrada foi maravilhoso, uma vista de tirar o fôlego, me sentia muito feliz por estar ali, naquele momento, em cima de uma moto vendo tudo aquilo, me sentia com muita sorte.
Chegando em Selviria/MS aproveitei e abasteci a moto que estava chegando na reserva já que minha ultima abastecida tinha sido na ida.
De selviria sigo para Três Lagoas/MS, ali é uma estrada de mão dupla´, pavimentada a alguns anos. Tem um visual incrível, o triste é ver alguns tamanduás mortos na estrada.
Chegando em Três Lagoas uma parada rápida para o banheiro e um pingado com duas coxinhas, já que não tinha tomado café da manhã e meu estomago tava roncando.
Deixei Três Lagoas para trás e atravessei a gigante usina hidroelétrica de Jupiá, é enorme, e não é apenas uma estrada por cima, vc se vê praticamente dentro da usina, muito legal.
Terminado a Travessia começa a famosa Marechal Rondon, que deveria chamar Marechal Robom de tanto pedágio que tem.
O asfalto desta rodovia não condiz com o tanto de pedágio que tem. É um as asfalto irregular, cheio de remendos, degraus
e buracos pequenos. Foi uma decepção esta rodovia. Havia escolhido esta rota para passar nela.
A cada 35 km aproximadamente existia uma praça de pedágio. O valo é baixo, é verdade, mas a seqüência de pedágio, o asfalto irregular são "broxantes".
Segui na rodovia até chegar em Birigui, já tinha rodado mais de 200km, aproveitei pra usar o banheiro e encher o tanque da Moto apenas.
Continuei tocando e pagando pedágios até chegar em Pirajuí, peguei uma saída sentido Reginopolis. É uma estradinha de mão dupla, mas muito bem conservada e gostosa.
Não sei porque, mas estas estradas de mão dupla são muito mais charmosas, apesar de mais perigosas são bem mais gotosas de pilotar.
Passei por Reginopolis até chegar em Iacanga onde peguei outra Rodovia que ia até Bauru, chegando no trevo de Jacuba/Arealva peguei sentido Arealva.
Como já morei por ali, era como voltar no tempo, estradinha simpática, paisagem muito verde, sol, uma delicia de viagem.
Chegando em Arealva toquei até a casa de uma tia para ver meu avô. Foi um momento emocionante e triste de vê-lo com a saúde debilitada. Fiquei por lá uns 30 minutos, me ofereceram almoço mas recusei, não queria pilotar de barriga cheia, pois sabia do sono que viria.
Aproveitei que estava lá na cidade e enchi o tanque da motoca, sem antes responder a perguntas de onde vinha, para onde ia e toda vez que q falava faziam cara como se eu fosse louco.
Para sair de Arealva utilizei uma balsa que atravessa o rio Tiete, que neste ponto não te nada haver com o de São Paulo, aqui ele é limpo.
Muito papo em cima da balsa com quem vinha ver a moto, a mesma conversa de sempre, cilindrada, de onde vem, pra onde vai, quanto custa, quanto corre e por ai vai.
Saindo da balsa chego em Itaju e sigo em direção Bariri e depois Jaú.
Pego rodovia Eng. Paulo Nilo, que passa por Brotas, Dois Córregos até Itirapina, esta rodovia é um verdadeiro tapete, linda, tem um serrinha linda e moto não paga pedágio.
Passando Itirapina entro a esquerda e pego a Washington Luiz novamente.
Entrando na rodovia aconteceu algo curioso, perigoso na verdade, um caminhão com uma velocidade alta passou e levantou do asfalto um pedaço de borracha de aproximadamente 20cm por 15cm que cruzou a uns 2 metros de mim. Creio que um impacto no meu capacete poderia até derrubar dependendo do jeito que pegasse e se fosse um pedaço de pneu como eu penso q era.
Continuo na Washington Luiz por uns 50km e pego a Anhanguera por mais uns 50, uma paradinha pra encher o tanque, nesta eu nem saltei da moto, queria chegar cedo em casa e não queria ter que acelerar para isto.
Depois de 50km de anhanguera entro a esquerda sentido a Rodovia Dom Pedro, que é uma ótima Rodovia, mas cobra pedágio para moto oque acho muito errado, e ainda temos que entrar naquelas filas enormes de carro.
MAs a Dom Pedro tem um visual bem legal e um ótimo asfalto, percorro ela por uns 150km até pegar a Dutra sentido Rio de Janeiro até São José dos Campos, meu destino final.
Após 1700km rodados chego em casa finalmente, com o corpo cansado, mas a mente em ótimo estado.
Foi uma viagem em tanto, ainda mais fazendo sozinho o trajeto todo. A moto foi maravilhosa, gostosa, sem nenhum problema e fazendo média final de 20 km/l
As vezes, lá no meu mundinho dentro do capacete, sentia pena de quem não conhece esta sensação maravilhosa que é viajar de moto, conhecer gente nova, lugares novo, com um sentimento de liberdade difícil de explicar, é maravilhoso esta vida em duas rodas.
Com isto termino meu relato desta viagem maravilhosa, espero que quem tenha paciência de ler tudo tenha gostado e tenha viajado um pouco comigo.
Fiz um video, como não manjo de edição, dei umas recortadas e coloquei uma musica que adoro, quem quiser dar uma olhada, tem ele em Hight Definition tb.
www.youtube.com/v/eT3eaVvGOLg
Abraços a todos os amigos, companheiros de estradas.
23 Nov 2010 13:07 #4
por Poeta
Confraria Motonliners
1ºENM inicia uma tradição!
Respondido por Poeta no tópico SJCampos/SP à Aparecida do Taboado/MS
Que delícia de dia foi esse, hein!!!
[img]file:///C:/DOCUME%7E1/s012686/CONFIG%7E1/Temp/moz-screenshot-8.png
Obrigado por compartilhar este belo dia com todos nós!
[img]file:///C:/DOCUME%7E1/s012686/CONFIG%7E1/Temp/moz-screenshot-8.png
Obrigado por compartilhar este belo dia com todos nós!
Confraria Motonliners
1ºENM inicia uma tradição!
23 Nov 2010 13:13 #5
por Poeta
Confraria Motonliners
1ºENM inicia uma tradição!
Respondido por Poeta no tópico SJCampos/SP à Aparecida do Taboado/MS
Confraria Motonliners
1ºENM inicia uma tradição!
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