Ai vai meu relato da minha primeira viagem para fora do estado de São Paulo, de quebra, essa também foi a primeira que passei da barreira dos 200 km rodados num unico dia, no total foram 575 km e muita coisa pra contar.
Morei em Paraty Mirim por uns 6 meses e a cada 15/20 dias ia para SP. Na maioria das vezes quando ia a Paraty Mirim, saindo de SP, o fazia por São Luis do Paraitinga pois tinha amigos por lá e a viagem era mais curta. Isso no inicio dos anos 80 em que o trecho da serra era de concreto. Quando ia para SP subia pela Tamoios que era mais tranquila ou seguia pela 101 um pouco mais e subia por Mogi. Minha moto na época era uma CG ano 77 que vendí com 97 mil km e estava inteirona ainda apesar da kilometrgem que eu a submeti durante anos de uso.
Não conheço muitas serras, mas acho que a da Rodovia Mogi - Bertioga a mais tranquila que já pilotei, existem áreas de escape a cada 2 ou 3 km, não é ingrime demais, as curvas são menos acentuadas e geralmente, para subir, existem duas faixas.
Tem alguns caminhões que passam por lá, pelo mesmo motivo, a serra mais tranquila para subir. Digo isso quanto o litoral norte de São Paulo. Lado sul sempre usei a Imigrantes.
O unico motivo pelo qual optei para não subir pela Mogi-Bertioga foi o tempo gasto na viagem. Por causa de meros 30 minutos.
Ao invés de voltar pela Rio-Santos e subir quando chegasse em Bertioga, escolhi voltar pela Dutra que tem mais retas e posso manter uma velocidade de cruzeiro mais confortavel.
Sábado dia 20 eu fui pra Angra, moro em Taubaté, deu mais
ou menos 550km entre ida e volta, na ida peguei a Oswaldo
Cruz e a Rio Santos com neblina em alguns trechos, saí de
casa as 3:00 da madrugada e cheguei em Angra as 6:30.
Recomendo também a viagem.
Tiago, existe a opção para quem vai a Angra dos Reis baixar pela serra de Lídice. Todas essas baixadas e subidas que citei já os fiz de moto. A de Taubaté baixei uma vez de bicicleta no início dos anos 80' quando de uma viagem de SP até Angra (inesquecível). Também a classica Cunha /Parati, é muito legal. Baixei com meu irmão no início dos anos 70' quando era de terra, não sei hoje como ela está. Um roteiro imperdível para se fazer de moto é para quem sai de SP, SJ dos Campos ou Taubaté é seguir pela Dutra até Cachoeira Paulista e entrar alguns quilometros depois na Rodovia dos Tropeiros que vai dar em São José do Barreiro, passando pelas cidades de Silveiras e Areias. Porém, todo o cuidado é pouco para voltar pois em S.J. do Barreiro tem uma cachaça pra lá de boa!!!!
Então, se provarem dela esperem passar o efeito antes de retornarem. Lembro-me que a uns 25 anos atrás, baixei com um grupo de amigos para a vila historica de Mambucaba desde S.J. do Barreiro pela trilha do ouro (a pé), com passagens por lugares incríveis. Pena não ter na época uma camera de fotos. Com a chuva que pegamos no caminho levamos 3 dias para chegar, pois tivemos que esperar que o nível de alguns córregos pelo caminho baixassem. Consumimos todo o estoque de cachaça que estávamos levando para Mambucaba. Chegando lá ensopados com os pés arrebentados
Daí pra frente, ninguém mais conseguiu subir. Nós, com as
motos carregadas nem tentamos, a subida estava um sabão só...
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NOOOOSSA!!!! Não mudou nada! Tá igualzinho como a 25 anos. Só mudou a marca dos carros!!!
Com chuva esta serra é perigosa! Vale a pena quando está seco e eseja disposto a comer pó. Esta estrada seca estaria de maravilha para o Maradona, rs, rs,rs.
Bom, talvez essa seja a única forma de preservar a região, mas um asfaltinho aí iria bem. Toda a região do contraforte da serra do mar é assim, chove muito. É uma das regiões do país com maior precipitação, com índices maiores em alguns pontos que na amazônia!!!! A umidade que vem do mar fica retida na serra e é agua certa. Muitas vezes saía de moto de SP para ir a Paraty-Mirim com o tempo aberto até a serra, quando chegava nela me encontra com muitas nuvens e chuva. Daí que se dizia "Ubachuva, Caraguatachuva e São Sebastrovão"