Fonte:
http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2012/04/espirito-santo-tem-quase-400-mil-motos-registradas-pelo-detran.html
22/4/2012 às 9h8 - Atualizado em 22/4/2012 às 9h8
Espírito Santo tem quase 400 mil motos registradas pelo Detran
Folha Vitória
Folha Vitória
Redação Folha Vitória
DivulgaçãoO número de motos registradas no Espírito Santo cresce a cada dia e já chega a marca de quase 400 mil. Até fevereiro deste ano, o Detran registrou 398.271 motocicletas. O problema é que esse aumento é acompanhado por altos índices de acidentes.
Pensando nisso, o Detran/ES intensifica as ações educativas em pontos estratégicos. Durante o ano passado, foi desenvolvida a campanha "Você pode não ter uma segunda chance". Em 2012, o objetivo é realizar abordagens principalmente no interior do Estado.
No final de 2011, o Detran divulgou uma pesquisa que revelou os motociclistas sabem dos perigos representados pela condução da moto, sobretudo quanto ao ponto cego e à dificuldade de ser visualizado pelos outros motoristas. Os dados apontam que 79,9% deles sabem da existência do ponto cego.
De acordo com a pesquisa, em geral os motociclistas conhecem as leis de trânsito, mais reconhecem a irresponsabilidade de muitos companheiros, sobretudo os motoboys. Entre as reclamações se sobressai a queixa de perseguição pelos agentes de trânsito e das constantes fechadas, alvo de 67% das reclamações dos condutores de motos, seguido dos motoristas que não sinalizam as manobras pretendidas, com 42,3%.
As informações coletadas pela pesquisa demonstram ainda que os motociclistas consideram que as leis atuais não refletem os usos e costumes vigentes da categoria, mas têm ciência dos problemas advindos do aumento da frota de motos nas cidades.
Para serem percebidos pelos outros condutores, eles utilizam métodos como o uso constante da buzina: 64,8% usam a buzina para serem "vistos" e 35,4% tentam posicionar a moto na direção do retrovisor. Nesta etapa da pesquisa, foi constatado um problema de interpretação por parte dos motoristas. Enquanto os motociclistas tentam ser vistos, e mostrar que estão ali por meio da buzina, os motoristas encaram o sinal sonoro como uma implicância ou arrogância.
Quando perguntados sobre o uso do corredor os motociclistas consideram que tal prática é proibida, porém, pelas características do veículo, tais como agilidade, velocidade e tamanho, o corredor seria um espaço de direito da categoria. Por isso, 51% dos entrevistados disseram que o corredor deveria ser regulamentado por lei.