Assistência técnica ruim ou inexistente , pós venda inexistente, falta de peças, até aí as outras marcas também são ruins . O que fez o G.Izzo se destacar e pegar a vanguarda negativa foi essa estória do gravame. Imperdoável e sem explicação.
Senhores, Senhores
Concordo com o cupim, bem ou mal OGrupo IZZo realizou o sonho de muito marmanjo deste forum que antes só chorava sem ter uma moto HD.
que é isso,meu? (help)
A turma que aproveitou a calça arriada do Izzo para comprar a primeira HD que me desculpe, mas não dá para deixar de acompanhar as opiniões do JF e do Leoclima.
Se o preço das HDs ficou mais acessível foi devido à fatores conjunturais da economia e a necessidade do dealer em manter a cabeça fora da água na briga com a fábrica.
O mérito do Izzo foi trazer a marca em 92/93, mas nesse tempo um Fat Boy era uma moto de 30/40K dólares e seguiu nesse patamar até o momento o dolar começou a subida para os 4 reais em 2002, quando baixou pela desvalorização do real.
Quando comprei minha Fat em 2006 ela custou 23k dolar (e subiu logo em seguida com o lançamento do modelos com o motor TC96) e hoje volta a esse patamar novamente (negociada na semana passada com aros cromados e abs), que acredito será o patamar de venda, sem grandes variações. Boa parte do aumento de preço em 2007/2008 foi por conta do dealer que aumentou sua margem de revenda para financiar outros projetos (como as representações de Ducatis, Triumphs e outras marcas do IMOCX). O mercado baixou essa margem de revenda no meio de 2008 até 2009.
O que aconteceu há alguns meses atrás com a Fat sendo negociada por 34k reais (cerca de 20k dolar) foi a um corte radical na margem de revenda do dealer (15%) a fim de se manter no mercado e forçar um acordo porque ele já sabia que seria uma questão de tempo (provavelmente até o final da vigência do contrato porque os "embargos de gaveta" acabaram com a celeridade do processo inicial) até sair do mercado.
Melhor vender tudo que pudesse e criar uma situação complicada para a fábrica para conseguir algum do que sair com uma mão na frente e outra atrás como parecia ser a situação.
A prática, que eu considero espúria, de se financiar dando em garantia o estoque que compõe o capital de giro da empresa pode ser considerada no mesmo patamar das práticas dos banqueiros que colocavam o capital de giro dos bancos em bens imóveis, móveis e objetos de arte que pudessem ser usados em benefício próprio.
E nisso tudo quem paga é o consumidor, seja esperando para licenciar ou seja esperando meses por uma peça defeituosa que precisa ser trocada em garantia.
O Izzo viu uma oportunidade e explorou, qual o mérito nisto ? Mérito seria se trouxesse as motos com as margens de preço atuais desde o início e não depois que não teve competência de prestar um serviço adequado e má administração financeira do negócio.
Antes da Izzo já tinha muita HD circulando por aqui, da mesma forma que até pouco tempo tinha muita R1 sendo trazida sem intervenção da Yamaha.
Mérito seria se mesmo com preços nos patamares que estavam tivesse um atendimento diferenciado, mecânicos capacitados e não como estava e está forçando a procurar oficinas de confiança abrindo mão da garantia como muitos fizeram e mesmo assim posso até mesmo dizer que seria uma obrigação e portanto não haveria mérito nisto.
Abrx
BMW 1200RT 2014 / RT 2010 Premium à venda
São Paulo - SP
Acabei de saber de fonte fidedigna que aparentemente a loja Harley de B. Horizonte está sem motos para vender, a oficina já não funciona e tudo aparenta está em processo de fechamento das portas. Alguém dá notícia disso?
C.Maia
H-D Electra Glide 2009
BMW R1200 GS Adventure
Se você nunca andou numa Electra Glide, você nunca andou de moto.
Natal, RN
Hoje em dia só se torna refém da Izzo quem quer.
Você pode importar diretamente dos EUA peças e acessórios numa boa e, caso não tenha crédito, tem uma porção de gente (lojistas também) que podem fazer isso por você. Assim como tem muitas oficinas para nos atender.
Como vocês acham que as pessoas que possuem MVAgusta, Ducati, Triumph e outras se viram por aí?
Se estão liquidando motos na Izzo, o problema não é de quem compra (desde que saibam como mantê-las).
Já haviam H-Ds antes da Izzo e continuaram existindo depois.
Robson BaLa escreveu: Hoje em dia só se torna refém da Izzo quem quer.
Você pode importar diretamente dos EUA peças e acessórios numa boa e, caso não tenha crédito, tem uma porção de gente (lojistas também) que podem fazer isso por você. Assim como tem muitas oficinas para nos atender.
Como vocês acham que as pessoas que possuem MVAgusta, Ducati, Triumph e outras se viram por aí?
Se estão liquidando motos na Izzo, o problema não é de quem compra (desde que saibam como mantê-las).
Já haviam H-Ds antes da Izzo e continuarão existindo depois.
Agora falando por experiência própria, não questiono aqui a honestidade, profissionalismo e outros adjetivos do Paulo Izzo, nem o conheço. Mas representar não hoje, mas anos atrás, uma empresa americana no país não era fácil. No mercado de software onde trabalho, até uns três anos atrás uma grande empresa tinha no Brasil quando muito 2% do seu faturamento, não sei os números atuais pós crise, mas não acredito que tenha dobrado para 4%, claro há suas exceções. Mas são rarissímas...
Eu não acredito que a HD tenha (no passado) olhado para nosso país como merece, meu, a questão das peças com certeza é algo sério, fiquei 45 dias esperando um regulador de voltagem, isso porquê comprei lá fora sem utilizar a garantia para não esperar mais que isso.
Outro dia na Citroen armei o barraco, meu C4 com 10 dias de uso queimou a bomba de combustível em Brasília e os caras queria ficam com meu carro 10 dias, sem chances, fiz retirarem de um novo. Depois a gerente veio explicar que a fábrica não manda e blá blá blá blá... aquela história para boi dormir...
Como consumidor eu acho a Izzo muito, mas muito ruim, tanto que este ano não me lembro de ido a uma loja da HD ao menos namorar algo.
Mas como micro-empresário eu sei as dificuldades que enfrentamos para convencer a gringaiada que somos sérios e queremos trabalhar.
Estou curioso para ver como será o futuro com a própria HD trabalhando a marca e mais ainda para ver como a KTM vai se posicionar no país.
Vejam a Kawasaki, deve ser a 4a. tentativa de se estabelecerem... alguém tem notícias se estão bem? Só vejo verdinhas aumentando nas ruas... aquela 600 com dois cilindros vende como água.
A única que percebo não crescer é a Yamaha, porquê será?
Outra coisa, como ficaram os donos de Buell???
Alguém lembra da Aprilia? Cagiva? Husqvarna? Que fim tomaram?
Estão todos por ai... a Aprilia acabou de morder o campeonato da SBK, fazendo a Ducati enfiar a viola no saco para repensar uma moto mais competitiva.
Qto á Buell não tenho nem idéia de como ficaram, mas parece que já está sendo bancada por alguém e provavelmente retornará com uma nova cara, já que os motores eram os mesmos da HD.
Trabalho em multinacional e hoje se não somos os primeiros no mundo estamos quase encostando e posso dizer que se mesmo com um faturamento na casa de US$ 1 Bilhão de EUR quem manda na empresa é o cliente.
Dá uma mancada na entrega, no pós-venda, na assistência técnica ou algo do genero e pode ter certeza que as consequências são sérias.
Tem muito empresário por ai que faz como a Izzo, acha que o seu produto se vende sozinho e no final é neste buraco que ele acaba se enfiando.
Abrx
BMW 1200RT 2014 / RT 2010 Premium à venda
São Paulo - SP
Creio que o grande mérito do Izzo é a parte de marketing.
Considero que o trabalho de marketing que o G. Izzo fez foi exemplar, mesmo considerando a força que uma marca como a H-D possui, que facilita muito o trabalho.
As lojas sempre muito bonitas, as meninas do motorclothes, as revistas editadas, os Hog Rallye, a exposição intensa na mídia, a criação de uma aura de exclusividade e sofisticação que - francamente - a H-D nem sonha em ter nos EUA, etc, etc, etc.
Onde falhou?
Acho que faltou dedicar capital financeiro e atenção ao consumidor.
Faltou ter um estoque bom de peças de reposição; faltou ter um estoque bom de acessórios; faltou prover licenciamento imediato às motos vendidas; faltou ter oficina com prazos de atendimentos razoáveis.
OU seja, faltou um pós-venda eficiente.
Se não tinha capital para tanto, poderia ter procurado novos sócios ou tomado empréstimo em banco.
Sei lá.
Também desconheceço - como todos nós - as imposições contratuais relativas ao nº de concessionárias, mas considero que o nº excessivo de lojas abertas contribuiu para dificultar as coisas.
Num determinado tempo havia em S.Paulo as seguintes lojas: Pacaembu-Barra Funda; JK; Jd. Europa; Oscar Freire e Bandeirantes.
Poderia ter uma só, pois para quem quer comprar um produto como uma H-D, tanto faz se for no Pacaembu ou na JK.
Isso tudo certamente impactou negativamente os custos.