Não tem validade. Isso foi derrubado no Contran. O que existe é uma recomendação dos fabricantes para a troca, que conforme o uso vai ser mais ou menos longa.
Te dou um exemplo: meu capacete de estrada, um AGV GP-Pro, tem um uso de menos de dois meses por ano se comp**ar todas as vezes que uso. Meu capacete de uso urbano, um Shark SK One, tem uso todos os dias do ano porque mesmo quando viajo procuro levá-lo para usar no destino (nem sempre é possível) e até por isso estou pensando em substituir o AGV por um Nolan N43 ou pelo Evoline.
Ambos os capacetes foram comprados em 2007.
O Shark já foi trocado em 2009, com dois anos de uso, bastante frouxo, por outro igual enquanto o AGV aguenta fácil esse ano e pelo menos outros três pois está justo como se fosse comprado ontem.
A limpeza, a manutenção e o uso são fundamentais para decidir a troca e não se deve fazer economia em capacete, casaco, luva e bota.
Não desejo a ninguém um acidente, mas nesse momento é que o investimento em equipamento de segurança de qualidade se mostra o mais acertado possível. A Silvana passou por um acidente gravíssimo e teve problemas graves, mas o capacete dela (um Shark SK Blossom) protegeu muito bem a cabeça dela. O casaco (uma jaqueta de couro HD com forro e proteções nos ombros e e cotovelo) acabou rasgando devido ao fato dela ter sido arrastada pelo caminhão, mas sem o casaco ia ser a pele e muito provavelmente os pulmões.... A luva sem dedos era a parte mais estilosa do equipamento e a mais fraca... custou uma artéria, infelizmente.
Durante as horaas mais quentes do dia tenho deixado a jaqueta no trabalho, mas procuro usá-la sempre que preciso fazer percursos em vias mais rápidas como a Ponte Rio-Nierói.
Venho usando uma jaqueta ventilada, com as proteções de cotovelo e ombro. Mesmo assim está muito difícil manter a danada no corpo.
Capacete com viseira ou óculos especiais de proteção; calça, camisa e sapato fechado.
Só.
A roupa e o calçado, na verdade, nem são específicos para moto, mas obrigatórios para qualquer condutor de veículo motorizado ( dirigir sem camisa é infração. Vai entender por que...).
Capacete, jaqueta com proteções e luvas de cano longo.
Já as botas ficam para viagens mais longas (ou quando não há paradas) porque é praticamente impossível andar a pé com elas (sem contar o fato que estou reaprendendo a andar de moto por causa delas). Calça e protetor de coluna ainda não tenho, mas também serão para viagens longas.
O problema relativo à segurança é que, como vivemos em sociedade, aplica-se o princípio de vasos comunicantes, i.e, algo que afeta um indivíduo, de uma forma ou de ooutra afetará os demais.
No caso do cara que perde o dedo do pé por pilotar descalço:
a) chama o resgate;
b) é encaminhado ao pronto-socorro público; e
c) fica sem trabalhar recebendo da pevidência.
Tudo isso bate em quem paga impostos.
Olhem o que aconteceu com o DPVAT, que subiu por conta do aumento da sinistralidade relacionada às motos...