ogaitnas escreveu: E a moto... kd as impressões... review... dizer que o teste foi show não é nada...
Impossível avaliar uma moto dessas somente em 5 voltas, e as impressões que ela deixou na gente você as interpreta nas palavras que foram ditas até até e também na falta delas. (das palavras)
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."
Em matérias de motociclismo, parece que muitas coisas estão mudando para melhor no Brasil. Não sei de algo parecido, se é que houve: uma fabricante colocar tantas motos de altíssimo nível para amigos se reunirem e fazerem um Test Drive.
Parabéns à BMW....
Uma dúvida me veio a cabeça, não sei se já foi comentado. Em caso de queda, o piloto teria que arcar com os custos do conserto? A BMW tocou nesse assunto?
Sem reviews so far, mas de qq forma bacana saber que um fabricante colocou várias motos a disposição para um teste assim, e de um modelo super top e fora do alcance da maioria.
Que mais oportunidades como essa apareçam e quem sabe sem a restrição de já ter uma moto grande para participar...
Mas e aí, mas reviews, alguém desligou algum controle eletrônico da modo e viu a diferença com e sem a ajuda eletrônica ?
Citycom 300i branca
Shoei RF1000 + AlpineStars
Riffel + NoRisk na reserva
Agora motorista e piloto
Não familiarizado com o ambiente dela, a moto, me ative a uma pilotagem padrão sem alterar a configuração da moto através dos dispositivos para esse fim nela embarcados.O circuito é muito travado, não permitindo a busca de altas velocidades, mas permitindo conhecer bem o torque (11,45 kgf.m a 9.750 rpm), a potência (193 cv. a 13000rpm), a aderência e a pegada (3 regulagens p/ curva de torque; modos Rain, Sport e Race - a minha estava no modo sport) .A moto tem seis marchas e eu só cheguei à quinta. Ao subir na moto encontrei um perfeito encaixe para o corpo, o que parecia pesado, se mostrou bem leve e de fácil manejo. Dada a partida e um ronco áspero me veio ao ouvidor, mas em duas aceleradas e vem a confiança.Engatei a primeira e ela saiu muito tranquila, dando a impressão muito positiva de domínio da máquina... Logo chegou a primeira curva e o não costume com o freio dianteiro (alicatei) e a frente mergulhou, mas s/ problemas, percebo que tem de ser tocado de leve, muito leve. A sequência de curvas é interminável e o que seria uma ginástica, nela é pura e contagiante emoção. O pé esquerdo tateando o câmbio, um trocar constante de marchas para sentir a força do motor nas saídas de curva e no uso do freio/motor ao antecipar as entradas. Na reta mais longa, onde era possível enrolar o cabo, senti o que é o avanço tecnológico no desenvolvimento de propulsores, pois apesar da violenta aceleração, ela se dava sem "buracos" sem falhas; resumindo, "redondo". E ao final da reta ao encarar uma curva de 180°, toda a redução se fazia de forma absoluta e segura. No afã de alcançar o Líder, pois já estava me sentindo íntimo da "criança", errei a velocidade de entrada de uma curva e consequentemente faltou tangência, indo em velocidade à zebra interna (visualmente s/ aderência) e aí creio que o controle de tração funcionou, evitando uma saída de traseira e não me fazendo perder muito tempo para alcançar o Lider... que por sinal, não consegui, pois acho que ele brincava comigo.Resumindo: Tenho vivência com motos (desde 1975), mas não com super esportivas. Senti que a BMW S 1000RR é uma moto destinada ao prazer e emoção. Dá vontade de parabenizar e agradecer aqueles que a desenvolveram. É como saborear um prato extremamente farto em sabores e aromas, que ao final a gente se dirige ao mestre cozinheiro ou a mestra com toda a satisfação para agradecer e elogiar.Então, parabéns ao excelente trabalho da BMW MOTORRAD/MOTOSPORT.
Sem esquecer o excelente tratamento que nos foi dispensado por todos envolvidos no evento.
soueu2012-02-11 15:17:43
Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.
Pela pouco experiência que eu tenho com motos, digo que pilotei ela em 5 marcha o tempo todo, desde 50km/h à 120km/h que foi meu limite, e olha que ela chegou lá sem esforço nenhum, entrava e saía das curvas sem precisar reduzir.Pilotei no modo Rain, utilizando todos os recursos que a moto oferece, creio que o pessoal tenha pilotado no modo Sport.
Patriarca2012-02-11 15:12:55
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."
Sai de Lavras às 5h32 com destino à Campinas, com minha XRE a fim de participar do teste. O tempo estava bom e escuro. Como estava marcaso para às 10 horas e distante 396 kms. Entendi que deveria acelerar ao máximo. A XRE [comigo] dá uma velocidade média de 115 km/h com o cabo enrolado.
A primeira adversidade veio com a chuva pesada logo aos 80 kms de viagem. Foram 60 kms sob chuva e um período intenso [apesar do conjunto impermeável, entendi por colocar a capa, pois poderia ficar todo lameado e chegar descomposto ao locla do teste]. Mas a mão não reduziu e continuei na toada inicial [a XRE é muito boa para andar sob chuva].
Ao atingir os 206,3 kms de viagem parei para abastecer, pois aí se apresenta a deficiência da XRE, o tanque de 12 litros não detém grande autonomia e como já sei que ela faria uma média de consumo baixa, nõa arrisquei. Foram 11,2 litros, dando um consumo de 18,41 km/litro. Nem comi nada ante a pressa. Foi uma ida rápida ao banheiro e dá-lhe aceleração.
O trecho seguinte era melhor tanto quanto ao piso quanto à sinuosidade, o que rendeu o recorde de velocidade da Creolla, pois atingi os 151 km/h. E tome aceleração. Sai da BR381 e peqguei a Dom Pedro, daí sai para as vicinais até chegar ao local programado. Cheguei junto com o Harada e o Alexandre, às 9h53 [o Jean estava me ligando quando chegamos - Delegado preocupado. Kkkkk].
Após o teste voltei com o Soueu até Itatiba. Numa toada maneira, pois estava com medo da gasosa não dar. Abasteci e deu 232 km para 10,99 litros. Média de 21,11,depois passamos a andar na casa dos 105 km/h.
Após separar-me do Soueu, voltei passando por Mogi Mirim, Jacutinga, Ouro Fino e chegando a Pouso Alegre onde peguei novamente a BR381. A toada nesse período foi tranquila e rodei 194,4 km com 7,73 litros. Consumo de 25,14 [melhor consumo até hoje].
Aí decidi acelerar novamente. O detalhe que estava subindo, consequentemente mais forçado. Andei 105,1 kms em 1 hora com uma parada no pedágio (foi trash). Depois passei a andar mais ameno um pouquinho e ainda peguei mais uns 20 kms de chuva, essa branda.
Cheguei em casa às 18h50.
Como cheguei - com dor no cóccix e nos dois joelhos. A questão dos joelhos foi devido à proteção da calça ficar forçando os dois. Aliviou quando as retirei na última parada.
Tomei uma cerveja e tive que assistir um pouco de TV para relaxar. Fui dormir lá pelas 1h30. Acordei às 9h30 totalmente renovado e com vontade de andar de moto. Tanto é que fiz a Cris sair de moto comigo, apesar do pequeno chuvisco que havia.
Foram 799,2 kms rodados [inha maior distância em um dia] fora as cinco voltas na S1000RR.
Ah! E quanto ao teste em si, esse é outro assunto.Fabio SEP2012-02-11 15:37:24
[color=#006600>As fotos que tirei estão em As fotos que tirei estão em >>Patriarca, Chicolau, Soueu, Zanella, Jean, Fabio SEP e Harada. E claro, a estrela da Festa, a BMW S1000RR.
voltei a pilotar uma esportiva quase seis anos após a última vez [dar voltinha na rua não é andar de moto, principalmente quando se trata de uma esportiva].
Foi a primeira vez que tive a oportunidade de andar em um circuito. Foi muito bom, mas é necessário andar muito mais que cinco voltas para se acostumar à ele, assim como à moto.
Eu havia pilotado uma trail por quatro horas e ao montar numa outra moto você ainda leva o estilo de pilotagem anterior, o que me fez sofrer bastante, pois na estrada uso o freio dianteiro da XRE e me esquecia que na esportiva a redução via motor deve ser priorizada, não a frenagem. No início cutucava o freio e quase passava por cima do guidão.
A calça de cordura, apesar de ser em número certo, segurara as perna e me impedia de fazer a abertura lateral nas curvas. Mais um contra. O último, o cansaço da viagem, que fez com que as mãos doecem ao segurar com força o guidão.
Quanto a moto, achei-a sensacional, com resposta rápida e precisa. Excelente de curva e o controle de tração realmente ajuda muito. Na reta de 600 mts cheguei aos 175 km/h, mas tirava a mão ante ao problema que encontrei na frenagem [meu, diga-se de passagem]. Quanto estava começando a me acostumar com a moto e contornar os meus problemas iniciais, acabou a brincadeira.
A moto é esperta e equilibrada. A BMW acertou na mão mais uma vez e tem condições de conquistar uma grande parcela do mercado nesse seguimento.
Mas valeu! Valeu muito e faria tudo de novo.
Obrigado ao MOTONLINE pela oportunidade que me foi dada e obrigado à BMW por abrir ao MOTONLINE esse espaço.