Não sou bom com números. Com frases feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável.
Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa.
Uma palavra que nunca dorme... Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da mochila.
E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui...
Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera.
E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é!